Marilena Chauí, uma professora universitária sofista, relativista e mentirosa. Tudo, é claro, em nome da “causa”
“Lula não é comunista. Ele é, na nova moldura petista, um socialista revolucionário, amante da democracia radical onde, segundo a socióloga e ideóloga petista Marilena Chauí, o conflito é um aspecto imanente. Ela se refere à luta de classes ou, de forma mais ampla, ao conflito entre a ‘classe dominante’ ou ‘bloco histórico no poder’ versus ‘os excluídos’ ou ‘novo bloco histórico’ que luta pelo poder” (artigo “Rememorar uma velha história sabida”, de José Luiz Sávio Costa, in memorian).
“Não digo que Marilena Chauí, a doida, perdeu a noção da realidade porque ela nunca teve noção de nada, é uma sem-noção. Mas as alucinações dessa emblemática figura estão ficando cada vez mais, digamos, agudas. Nessa última crise imaginou Luis Ignorácio Mula Não Sabia de Nada da Silva sendo vítima de um golpe de Estado. Tal acontecimento, na cabeça da perturbada, já contaria com 200 mortes! Que vamos fazer para salvar a humanidade? – perguntou a si mesma a maluca. Antes de buscar em seu ser iluminado uma brilhante idéia para resolver o problema humano com o qual se deparava, deu-se conta de que se tratava apenas de um avião que tinha caído e matado quase 200 pessoas. Só isso!(?) A alucinada então respirou aliviada. Mas até agora dúvidas cruéis a acompanham: - Será que realmente as pessoas morreram por causa da queda do avião ou essa é mais uma campanha da grande mídia para nos enganar, e continuar nos explorando, e derrubar o nosso iluminado presidente? Será mesmo que o avião caiu? Será que tudo isso não é mais uma construção fantasmagórica da mídia? E põe-se a filosofar: "acredito que ninguém morreu, esse é um ponto de vista burguês, essas mortes são invenções, assim como a crise aérea e a queda dos últimos dois aviões. O real não é constituído por coisas. Nossa experiência direta e imediata nos leva a imaginar que o real é constituído por coisas, mas não é bem assim, a não ser que as coisas sejam de esquerda, revolucionárias... “(“Do Pueril ao Senil: sem Escala e sem Queda – e Vice-Versa”, Otto Cavalcante)
Segundo os jornais de 31 de julho de 2007, a dona Marilena Chauí, professora da Universidade de São Paulo e filósofa orgânica do Partido dos Trabalhadores, declarou que “a imprensa montou um cenário de golpe de Estado durante a cobertura do acidente com o avião da TAM, em São Paulo".
"A grande mídia foi montando, primeiro um cenário de guerra e, depois, de golpe de Estado”. Isso ela escreveu no texto “A Invenção da Crise”, publicado no site do jornalista Paulo Henrique Amorim, outro petista de carteirinha.
Esse, segundo a dona Marilena, “é simplesmente mais um episódio do fato da mídia e certos setores oposicionistas não admitirem a legitimidade da reeleição de Lula”.
Recorde-se que em 2006 a dona Marilena usou o mesmo chavão, dizendo que o mensalão “foi uma construção fantasmagórica da mídia”, ignorando que 40 quadrilheiros foram denunciados ao STF pelo Procurador-Geral da República como os responsáveis pela tal “construção fantasmagórica”, sendo um deles – Marcos Valério - condenado a 40 anos de prisão.
Também “o guerreiro do povo brasileiro” - José Dirceu – e José Genoíno, ambos ex-presidentes do Partido dito “dos trabalhadores”, foram também condenados.
Para dona Marilena, as publicações de diversos jornais sobre o acidente com o avião da TAM, bem como a falta de respeito de Marco Aurélio Garcia, também professor da Unicamp e assessor para assuntos internacionais do governo Lula, fazendo gestos obscenos de uma das janelas do Palácio do Planalto, bem como as frases dos ministros Guido Mantega, que classificou a crise nos aeroportos como “sinal de prosperidade econômica” (a governadora Roseana Sarney, do Maranhão, também agora, em 2014, disse essa mesma frase referindo-se à total falta de segurança em seu Estado) e da ministra do turismo (cargo adequado à sua personalidade), Marta Suplicy, que sugeriu às famílias que passavam horas, dias e noites nos aeroportos, esperando seus vôos, muitas vezes acompanhadas de crianças e pessoas doentes, para que “relaxem e gozem”, eram um exagero da mídia que inventou a crise aérea.
Em um texto intitulado Invenção da Crise (http://betobiologia.blogspot.com), a dona Marilena comparou a explosão do avião, noticia dada por todos os canais de TV, contra o prédio da TAM, com o bombardeio ao Palácio La Moneda, no Chile, em 11 de setembro de 1973 (sic) imaginando a ocorrência de uma guerra civil ou de um golpe de Estado. “Em certos casos” – escreveu ela – a atitude (dos canais de TV) chegou ao ridículo, estabelecendo relações ente o acidente da TAM, o governo Lula, Marx, Lenin e Stalin, mais o Muro de Berlim”(!).
Essa mulher tem que ser internada urgentemente... Coitados de seus alunos!
De resto, como o título do seu texto indica, a crise aérea não passa de uma invenção da mídia.
A uma pergunta de Paulo Henrique Amorim (http://betobiologia.blogspot.com) se ela, dona Marilena, vislumbra “sinais de uma nova (sic) tentativa de impeachment”, respondeu afirmativamente, pois “a mídia e setores da oposição política ainda estão inconformados com a reeleição de Lula e farão durante o segundo mandato o que fizeram durante o primeiro, isto é, a tentativa contínua de um golpe de Estado. Tentaram desestabilizar o governo usando como arma as ações da Polícia Federal e do Ministério Público e, depois, com o caso Renan”.
Ela - uma professora universitária - confunde o impeachment com golpe de Estado! Novamente: coitados de seus alunos!
É oportuno recordar que em 2005, no seminário “O Silêncio dos Intelectuais”, a dona Marilena fez jus ao título do seminário, mantendo-se calada.
Todos conhecem os fatos que a dona Marilena chama de “tentativa de golpe”. Nesse seminário, instada a falar sobre eles, a comentar as notícias sobre corrupção do partido ao qual pertence, o PT, a professora da USP disse que não haviam dados suficientes para fazer um julgamento.
Segundo ela, não era possível confiar nos meios de comunicação, pois estes eram pautados por “organismos tucanos”. De qualquer forma, aduziu, “se culpa havia, não era do PT, mas do próprio sistema político brasileiro, no qual o presidente nunca tem maioria no Congresso e é obrigado a negociar com os partidos” –, como se a única forma de estabelecer essa negociação política fosse subornando deputados, dando-lhes dinheiro, configurando um “mensalão”, como denunciou o deputado Roberto Jeferson e, como depois, foi comprovado no julgamento realizado pelo STF.
Finalmente, recorde-se um capítulo nebuloso da vida acadêmica de dona Marilena e a justificativa que deu sobre o fato quando, de certa feita, dona Marilena, musa da esquerda nacional, foi denunciada por plágio por José Guilherme Merquior. Plagiou textos inteiros do ex-namorado Claude Lefort – e depois se justificou dizendo que “entre os lençóis seria difícil saber o que é de quem”.
Não deixa de ser hilário e, como disse a então ilustre ministra do Turismo, Marta Suplicy, “relaxa e goza”.
Sobre os mais de 200 mortos no acidente da TAM, nem uma palavra até hoje... ignorando.
Por Carlos I.S. Azambuja
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