Alguém que, porventura, objetive assumir o MONOPÓLIO DA ÁGUA, em uma cidade rodeada por vários rios caudalosos, não logrará êxito, a menos que promova ou permita, criminosa e veladamente, a poluição desses rios. Mesmo assim, a população dessa cidade poderá abastecer-se perfurando poços.
O monopolista, para atingir o seu intuito, precisará proibir os munícipes de perfurarem poços, ou, pelo menos, burocratizar a perfuração de poços, para dificultar ao máximo o acesso à água. Após essas criminosas providências, o monopolista estará no controle da vida das pessoas, porque quem controla a água controla a vida.
Infelizmente, esse é o quadro que se apresenta em São Paulo, onde, todos os seus rios foram impunemente poluídos, para tornar a água escassa.
Nos últimos 50 anos nenhum governo, de nenhum partido político ou matiz ideológica, barrou a poluição ou tomou iniciativas concretas para despoluir os rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí.
Foram-se os governos militares, vieram os da Nova República e nada. Ou seja, da direita à extrema esquerda, todos governantes do Estado de São Paulo traíram os paulistanos, com o claro objetivo de domina-los e escraviza-los, através do monopólio da água potável.
A água é um bem público, que não pode ser monopolizado por ninguém, sejam empresas, partidos, governos, indivíduos ou grupos, como ocorre em São Paulo, onde a SABESP monopoliza a água, aproveitando-se da criminosa e proposital poluição dos rios. Além disso, a SABESP abriu o capital, para vender os nossos destinos e misérias, a quem a custa deles queira lucrar.
Os paulistanos foram complacentes com seus algozes ao permitir o criminoso monopólio da água potável, promovido pela classe política, com claro intuito de tiranizar e escravizar o povo.
Doravante, precisamos saber resistir às investidas dos escravocratas, que certamente tentarão nos impor outros monopólios, para tiranizar nossas vidas.
A poluição proposital dos históricos rios de São Paulo, de onde partiram os bandeirantes, para conquistar o nosso solo, é crime continuado, imperdoável, contra o qual o sonolento Ministério Público e as Forças Armadas devem posicionar-se.
Antes tarde do que NUNCA!
Abaixo a Ditadura do Crime!
Por Antônio José Ribas Paiva
Presidente da Associação dos Usuários de Serviços Públicos.
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