Aqui e ali começam a surgir provas definitivas do embuste que é esse governo. Da confissão de Lula publicada no livro do José Mujica às gravações onde o ministro-manteiga tenta encobrir o rombo pavoroso na petroleira vigarista, passando inclusive pelos gritinhos da tal Jandira, uma coisinha horrorosa que se diz assediada no Congresso, o que temos aqui é uma ode ao cacarejo, não é mesmo? O embusteiro-chefe afirma que roubar é a única forma de governar o Brasil. O desfile de servidores bandidos que temos nas salas refrigeradas do nosso poder público me obriga a concordar com ele.
É a fraude em andamento, meus caros leitores. Gente que já não se acanha em ser o que é. Sou até forçado a confessar que sinto algum alívio ao ver que essas provas existam, pois a máxima do “não há crimes sem provas” vem sendo ameaçada pela vigarice endêmica que campeia pelas hordas contratadas por este governo para nos ludibriar, sempre em nome “da causa” que os alimenta. Do STF que não vê uma quadrilha onde já há um exército às oposições que lançam emendas aos desmandos do governo e depois votam contra essas mesmas emendas.
O que temos visto é o que um leitor definiu, com muita propriedade, em algum canto deste condomínio: nossos representantes finalmente estão saindo do armário e revelando sua natureza calhorda, corporativa, ideológica ─ e seus mantras picaretas que perdem a essência diante das panelas vazias e do grito dos excluídos. Neste sambinha de uma nota só – os PTrodólares – fica escancarada a posição daqueles que se acovardam diante da farsa, achando que serão herdeiros de toda a criminalidade que hoje floresce neste país-mendigo
Ainda que o petrolão continue sendo o escândalo mais vistoso desta república de bananas, o cortejo interminável de safadezas a que fomos submetidos ultimamente merece uma lista diária de lembretes para sabermos exatamente onde estamos pisando; num dejeto chamado Brasil. Nele, mensalões e petrolões convivem com “extradições”, “contradições”, pátrias educadoras sem dinheiro para sustentar estudantes na escola, urnas superfaturadas, escondidas sob o traseirão dos oposicionistas de mentirinha que cultivamos por aqui.
E há também ciclovias de tinta vagabunda, controlares que ninguém mais sente falta nos pulmões, extintores que não extinguem as chamas mas dão um trabalho danado para encontrar e custam uma pequena fortuna quando são encontrados, asfalto regurgitado, juízes que confessam crimes prescritos, agitadores profissionais com cargos no governo, cuecas e cuecas de grana sendo transportadas em voos domésticos, amantes pagas com dinheiro público e uma gente tacanha que não se cansa de tentar defender o indefensável das formas mais patéticas.
Ao dar a descarga nessa latrina cívica, nem quero imaginar o que farão estes lambedores de vasos sanitários para seguirem em frente no papel de pingentes de tetas governamentais, pendurados em quaisquer governos que lhes apareçam pela proa. É uma gentinha que merece a válvula hidra, não é mesmo? Mas tem gente que aplaude o país relativo. O dissimulado. O covarde. O país que dá nojo. Uma gente que merece cada palmo desse chão, fraudando a urna e cantando o Hino Nacional ao mesmo tempo. Um país de batedores de carteira. É vergonhoso ser brasileiro ao lado dessa gente.
Por Vlady Oliver
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