Medir prosperidade não é algo trivial, mas os economistas tentam. O PIB per capita é um cálculo relativamente simples e objetivo, cumprindo bem seu papel, com ressalvas. Mas medir a felicidade é algo ainda mais difícil, pois extremamente subjetivo. O “índice de Infelicidade”, no entanto, é uma forma bastante interessante que foi encontrada para dar uma ideia do fardo que recai sobre a população em geral quando as condições econômicas vão mal.
Basta somar o índice de inflação ao índice de desemprego, uma fórmula que não poderia ser mais simples, mas que não deixa de ser engenhosa. A inflação, afinal, é o pior imposto que existe, penalizando todos, em especial os mais pobres. E o desemprego é fatal, é aquela ameaça que parece uma espada pendurada sobre a cabeça, afetando a qualidade de vida de todos que o temem.
Quando a inflação está elevada e o desemprego também, aí temos o pior dos mundos: a renda sendo corroída pelo imposto inflacionário criado pelo governo, e muita gente perdendo o emprego ainda por cima. É terrível, gera pânico na população, e o governante tende a perder totalmente sua popularidade. É justamente o que está acontecendo com o Brasil de Dilma:
Entre os três últimos meses de 2014 e os três primeiros deste ano, o indicador (também conhecido como “índice de miséria”) saltou de 13,5 para 15,5 pontos. Trata-se do maior nível registrado desde o último trimestre de 2005, segundo a LCA Consultores.
O cálculo considerou a inflação, acumulada em 12 meses, de 8,1% em março e a taxa de desemprego de 7,3% (com ajuste sazonal), entre janeiro e março deste ano, segundo a Pnad Contínua, pesquisa que mede o nível de ocupação em todo o país.
Falar em década perdida daqui a pouco vai parecer suave demais, otimista. O que estamos vendo é um enorme retrocesso mesmo. O Brasil andou para trás! E tudo por conta dos equívocos ideológicos do PT, de sua arrogância, incompetência, falta de conhecimento econômico e sede pelo poder, que levou ao populismo extremo que vimos até aqui. Quem paga o pato é sempre o povo, principalmente os mais pobres, as maiores vítimas da alta inflação e do crescente desemprego.
Quem ainda estranha o panelaço? Só não bate na panela quem está, de alguma forma, se dando bem nesse esquema que pune o trabalhador honesto…
Por Rodrigo Constantino
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