sábado, 7 de março de 2015

Só Tropa de Elite Moral pode evitar Guerra Civil no Brasil


O armageddon tupiniquim está decretado. O PMDB declarou uma guerra total, aniquiladora, contra seu comparsa PT e o seu pretenso opositor PSDB. Nesta batalha política de todos contra todos, na hora do juízo final, pode não sobrar nenhum com força suficiente para continuar na hegemonia do governo do crime organizado. As consequências deste impasse institucional são imprevisíveis. O horizonte é de tensão, violência e golpismo. Sem uma cirúrgica Intervenção Constitucional, mergulharemos em guerra civil. Aliás, já estamos em um conflito não-declarado, com mais de 50 mil assassinatos anuais...

As regras podem até nem ser. Mas o crime é claro! Não restam dúvidas de que o Petrolão financiou a recente campanha presidencial. Por este crime objetivo, a reeleição de Dilma já estaria nula moral e de pleno direito. Não cabe pedir o impedimento dela. O que se precisa exigir, de imediato, é que seja tirada da Presidência, junto com seu vice, o Maçom Michel Temer. É necessária uma intervenção, porque os presidentes da Câmara e do Senado, substitutos eventuais na linha sucessória, também se tornaram alvos de inquérito. Perderam qualquer condição moral de governabilidade.

Na hipótese menos canalha, caberia ao presidente do STF assumir e, no mínimo, realizar uma nova eleição. O problema prático seria: como fazer isto com tanto ladrão concorrendo novamente? O risco é uma intervenção constitucional de outra natureza que seja comandada por alguém que jogue no mesmo time dos atuais ocupantes do poder, porém que ainda consiga manter, para a opinião pública e para as cúpulas políticas, militares e jurídicas, aquele ar de prostituta escolhida por suas pares para dirigir um convento. Desdenhando para deixar claro: não vale indicar um interventor tipo Nelson Jobim ou coisa parecida...

O Plano Real já foi para o beleléu. Se a conjuntura política e econômica já estava feia para Dilma Rousseff, ficou ainda mais horrorosa. Não há plano saideira que pareça viável. Como Dilma não pretende renunciar - o que atenuaria o conflito - e nem sofrerá impeachment (porque não interessa, de imediato, a seus inimigos), a governança no Brasil fica insustentável e insuportável. Dilma agoniza como a Presidenta Porcina: a que foi sem nunca ter sido Presidente. Ela o criador Lula da Silva - que se julga eternamente blindado porque sabe além da conta - parecem tão sólidos que logo desmancharão no ar (como naquela alegoria do ídolo Karl Marx).

O escândalo do Petrolão, que nada mais é que o Mensalão que nunca deixou de funcionar e ainda aprimorou as sacanagens, vai paralisar a economia estatizada do Brasil capimunista. Este é o fato tão ou mais grave que a corrupção institucionalizada e a falta de vergonha sistêmica da desqualificada classe política. A sociedade brasileira, com o desarranjo político e econômico, já está pagando um alto e sacrificante preço pela roubalheira que financiou um projeto canalha de poder - que sempre teve a fachada cínica-romântica de implantar um regime dito "socialista" na eterna República Sindicalista do Brasil - que nunca passou de um modelo retrógrado, estatizante e fascista.

A divulgação ontem da tão aguardada e degradante lista do Petrolão já permite tirar algumas conclusões iniciais que tendem a prevalecer na hora do juízo final ou da impunidade programada. A principal delas é que, sem penas duras e um judiciário que opera de forma ágil e eficaz, menos imune a tráficos de influência, os ladrões continuarão a roubar a Nação. A exemplo do que ocorre na Lei Anticorrupção, todo o partido envolvido em corrupção, o seu membro infrator deveria pagar uma multa cem vezes o valor do dano. Por enquanto, só se fala em bilhões roubados, mas não há um sinal de que os ladrões, seus laranjas e familiares, algum dia, devolverão esta grana aos cofres públicos.

Causa nojo o malabarismo retórico que foi utilizado para o esquema de rigor seletivo, denunciando alguns, porém poupando aqueles que, todos sabem, são os verdadeiros mafiosos que chefiam a roubalheira. Nem o mais otário dos cidadãos consegue acreditar que a roubalheira acontece automaticamente, sem um comando. Também é hediondo ver que os presidentes do Senado e da Câmara aparecem na lista de "perseguidos" (termo que eles usam cinicamente). O engraçado é que, acuados, Renan Calheiros e Eduardo Cunha continuarão nos cargos, mesmo sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. E vão usar o gigante poder que lhes resta para alvejar Aécio Neves, Dilma Rousseff e Lula da Silva, entre os menos votados. Será o salve-se quem puder. E quem não puder vai sem poder...

Outras conclusões, sem precipitação. É precisa acabar com legendas de aluguel, como o tal PP, sempre com políticos envolvidos em falcatruas comprovadas. Aliás, é preciso implantar no Brasil o direito ao voto livre, não obrigatório, com a possibilidade de candidaturas não vinculadas a partidos políticos. Ninguém aguenta mais o cartel da politicagem brasileira. A deformação partidária é patente. A falta de representatividade dos eleitos é evidente. Não por coincidência, os políticos envolvidos nas falcatruas têm suas bases eleitorais em rincões de pobreza. Fica claro que o voto deles é comprado com a grana da corrupção.

Os segmentos esclarecidos da sociedade, que não toleram mais corrupção e incompetência, precisam levantar do berço esplêndido. Temos de abraçar a causa do avanço pela cidadania e Estado realmente republicano, com Democracia - plena segurança do direito individual e coletivo. Todos precisam se apresentar para participar das mudanças. Não pode haver omissão de ninguém neste gravíssimo momento da vida nacional. O Clube Militar vai lançar, no próximo dia 19 de março, às 15 horas, a "Campanha pela Moralidade Nacional". Todos os cidadãos de bem devem abraçá-la.

Faça a sua parte e envie um e-mail de adesão ao General de Divisão Gilberto Rodrigues Pimentel - comsocial2@clubemilitar.com.br. Gestos simples fazem grande diferença em uma conjuntura de omissão criminosa.

As pessoas de Bem têm o dever cívico de se expor, no processo legítimo de pressão democrática. Se não agirem assim, os políticos corruptos continuarão roubando a cena na vida pública e no noticiário policial.

O Brasil nunca precisou tanto de uma Elite Moral, sem falsos moralismos. A Tropa de Elite Moral vai sair às ruas no dia 15 de março.




Por Jorge Serrão

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