O espectro da fraude eleitoral ronda as moderníssimas eleições brasileiras. A frase de defeito seria perfeita para Carlinhos Petralha e Frederico Banqueiro iniciarem a redação do Manifesto Capimunista - uma obra sobre o sistema político e econômico tupiniquim. O Brasil se auto desmoraliza com a incontestável insegurança de um processo eletrônico de votação sem chances de auditoria externa ou recontagem física dos votos que reelege representantes do crime organizado a cada dois anos.
O incompleto modelo eletrônico de votação, sem possibilidade de auditoria impressa do voto, é a única coisa que pode garantir 101% de chances a favor da reeleição da Presidenta Dilma Rousseff. Além disso ou combinada com isso, a velha compra de votos nos currais eleitorais nos grotões urbanos e nas pequenas cidades do norte-nordeste. A onda de pesquisas com resultados cientificamente inconfiáveis respalda, psicossocialmente, o número final que o sistema proclamar na votação.
Em várias “comunidades” do Rio de Janeiro, principalmente no Complexo da Maré e na Baixada Fluminense, existem vários cidadãos com dois títulos de eleitores. Eles recebem dinheiro em troca do voto. Este mecanismo eleitoral do crime organizado foi denunciado, oficialmente, pela inteligência do Exército à Presidenta Dilma Rousseff – candidata à reeleição. Generais revoltados com tal escândalo já falam em “risco de ruptura institucional”, dependendo do resultado. Eis a verdadeira Zona Eleitoral que o Alerta Total denunciou na edição de 27 de agosto.
Só a identificação biométrica, individualizada, do eleitor, cruzando dados do número do cadastro do eleitor, da carteira de identidade e do CPF, poderia evitar tal duplicidade de títulos ou a chance de alguém votar no lugar de alguém que já morreu – mas continua eleitoralmente ativo. Mas o Tribunal Superior Eleitoral não agiu com a necessária velocidade para fazer o recadastramento geral dos eleitores. Mais grave ainda: a oposição sequer cobrou tal celeridade que deveria ser prioritária e urgente para impedir a fraude eleitoral na hora da votação. A urna só é liberada para o voto se reconhecer as digitais do eleitor.
A meta do TSE era contar, neste ano, com 22 milhões de eleitores identificados pela impressão digital. Em julho, chegou a um total de 23.851.673 aptos a votar com biometria. O eleitorado brasileiro total habilitado a votar este ano é de 142.822.046 eleitores – conforme as estatísticas eleitorais de 2014 do TSE. Este é o número de “apostadores” no verdadeiro Cassino Eleitoral do Al Capone. Você sabe em quem vota. Mas é o sistema quem sabe quem se elege.
Fonte: Alerta Total
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