Atualmente, o governo petista considera miserável aquele que dispõe de menos de R$ 70,00 por mês. Isso dá pouco mais de R$ 2,30 por dia. Isso mesmo! Se alguém dispõe de R$ 2,35 por dia para alimentação, transporte, moradia, lazer e etc., não será considerado extremamente pobre. Em Brasília, esse valor não dá para comprar um cafezinho com pão de queijo. Três refeições por dia para quê, né?
Mas isso pode piorar. Tal critério ridiculamente baixo foi adotado em 2011 e não foi reajustado pela inflação. Caso fosse considerada a inflação até 2013, mais de 27 milhões de pessoas deveriam ser consideradas miseráveis.
700 mil famílias ainda estão fora dos cadastros do Governo, sem contar a inflação de 2014. Caso esses dois fatores sejam considerados, o número de miseráveis aumentaria para mais de 35 milhões de pessoas.
Não podemos esquecer que para esse mesmo governo, se você contabiliza R$ 291,00 por mês, já pertence a classe média. Com menos de R$ 10 por dia, mal vai poder pagar um almoço, mas de acordo com as estimativas já seria um cidadão de classe média.
Nunca antes na história desse país, tantas pessoas foram tiradas da miséria a partir de critérios tão ridículos! O que nos leva também a lembrar que o governo é o maior responsável pela miséria. Esta entidade rouba os escassos recursos dos considerados miseráveis por meio de impostos e através de leis trabalhistas arcaicas, burocracia sufocante, corrupção e baixa liberdade econômica os condena a um estado crônico de miséria.
O governo e como uma pessoa que espanca outra, deixando-a paraplégica. Depois de tudo, ele medica um analgésico para aliviar a dor que causou, e ainda, usa o dinheiro desta mesma pessoa para propagandear o quanto ele melhorou a sua vida.
Concluo que nenhum programa assistencialista pode retirar alguém da pobreza de fato. Pelo contrário, Estados com grande assistencialismo só empobrecem a sociedade como um todo.
O melhor programa social que existe é o emprego, e isso só e possível com uma economia pujante que cresça desprendida das amarras estatais. Apenas assim, teremos mais empregos, melhores salários e menos pobreza, permitindo que os pobres possam empreender e usufruir de todas as benesses do capitalismo.
Por Raquel Elana
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