Paulo Freire. Filósofo, pedagogo, e educador, considerado o patrono da educação em nosso país, possui títulos de honoris causa em faculdades tarimbadas no mundo, como Oxford, Cambridge e Harvard, onde foi professor convidado. Sua teoria de educação é muito propagada no Brasil e os resultados do desenvolvimento educacional do Brasil não são dos melhores. Mas por que a educação brasileira tem a ver com a teoria de Freire?
Paulo Freire era adepto da teoria marxista e a sua aplicação na educação, implantando a luta de classes no ambiente escolar, dizendo que o problema educacional era social, que os menos favorecidos tinham que ser introduzidos na política, com uma das suas teorias mais conhecidas, a Pedagogia da Libertação, onde incorpora-se que não existe educação neutra. Aí está uma das origens da nossa já conhecida doutrinação marxista nas escolas e universidades, que em vez de formar cidadãos e profissionais para o crescimento do país, forma soldados dispostos a defender com unhas e dentes o marxismo no meio acadêmico.
Na sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, Freire exalta a teoria da Ação Antidialógica, onde centra-se a “ação dos dominadores”, que preferem manter a divisão, para poder continuar a opressão e manter a manipulação, deixando as classes menos favorecidas fracas e facilmente manipuladas. Nada mais que a luta de classes proposta pelo alemão Karl Marx, só que com outras palavras.
Paulo Freire participou da última grande reforma educacional brasileira, ocorrida em 1996 durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Tal reforma deu origem à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, cujos resultados estão aí para todos nós vermos. Nossa educação continua atrasada, doutrinária e fraca.
Contudo, a problemática da educação brasileira não vem de 1996, e sim do fim da década de 1950. Foi a época que as teorias de autores de esquerda ganharam força no Brasil e Paulo Freire estava nesse “pacotão” de autores, onde estavam na lista também Caio Prado Júnior, Nelson Werneck Sodré, Sérgio Buarque de Hollanda, Florestan Fernandes, Darcy Ribeiro e Maria Yedda Linhares. Em vez de solucionar o problema, o “Método Paulo Freire” só agrava o problema da educação nacional. Além da suspeita de plágio do método, mostrado pelo site Mídia Sem Máscara em artigo escrito pelo historiador David Gueiros Vieira, mostrando que o mesmo foi criado na verdade pelo americano Frank Laubach em 1915.
Enquanto a educação brasileira for baseada no método freireano o resultado continuará sendo o mais desanimador possível, com o nosso país caindo ainda mais no ranking do PISA (Programa internacional de avaliação de alunos) com o desempenho pífio de nossos alunos, que em vez de priorizada uma educação formativa de fato e neutra, tem aulas de marxismo que corrompem a mente de nossas crianças e adolescentes em prol da revolução cultural e silenciosa que o italiano Antonio Gramsci propunha. Paulo Freire tem uma grande colaboração nesse resultado triste para o futuro de nosso país. Precisamos urgentemente de mais mentes pensantes no futuro para ajudar no crescimento de nosso país, não de mais soldados socialistas.
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