domingo, 21 de junho de 2015
Sérgio Moro está muito próximo de engaiolar os caciques do PT
Com paciência, competência e muita determinação, o juiz Sergio Moro, o homem que, com coragem e destemor, desbaratou a maior quadrilha de bandidos engravatados do país, aproxima-se cada vez mais da cúpula do PT. Não quer agir politicamente como fazem os deputados da CPI da Lava-Jato na convocação dos seus depoentes. Ele atua com o rigor da lei. Tanto é assim que raramente a Justiça relaxa a prisão dos seus investigados quando detidos. Com um trabalho de formiguinha, Moro e sua equipe vão montando o quebra-cabeça do desvio de bilhões de reais da Petrobrás e do BNDES onde os petistas atuavam com liberdade sob o manto da impunidade.
Moro, segundo se sabe, já teria munição suficiente para expedir mandados de prisão para muitos diretores do BNDES, envolvidos com a bandalheira petista nos empréstimos externos que tiraram do banco bilhões de reais para ditadores africanos e governantes da América do Sul, como os chavistas da Venezuela. Mas ele é cauteloso: precisa de provas irrefutáveis que levem à prisão dessas pessoas sem chance de se livrar da cadeia por falta de elementos que comprovem o envolvimento delas com a ladroagem que tomou conta do país.
A prisão recente de outros empresários, responsáveis pelas duas principais empreiteiras do país, a Odebrecht e Andrade Gutierrez, certamente vai levar o caminho que Sergio Moro precisa percorrer para chegar ao Lula e a equipe que movimentava, sob a sua orientação, bilhões de reais no exterior. O ex-presidente, ao deixar o cargo, virou um lobista de luxo. Vivia pendurado nos jatinhos das empreiteiras e de empresários como do Eike Batista atravessando o Atlântico a caminho dos países africanos, dominados há décadas por déspotas sanguinários.
Criou o Instituto Lula com o pretexto de ajudar os miseráveis da África, mas, na verdade, o que ele fazia de fato era despejar caminhões e mais caminhões de dinheiro do BNDES em projetos de infraestrutura nesses países. Muito desse dinheiro foi parar no bolso dos ditadores, enquanto no Brasil as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estão paralisadas desde o primeiro governo da Dilma que mantém uma equipe de efeitos especiais para apresentar anualmente um novo programa de infraestrutura para o país, a exemplo do que fez este mês em uma solenidade pirotécnica no Palácio do Planalto.
O Brasil já não suporta mais esse desgoverno petista. A violência está por todos os cantos; a inflação corrói o salario do trabalhador; a inadimplência das pessoas é a maior da última década; os preços dos alimentos nos supermercados e nas feiras estão na estratosferas; os aposentados (como sempre!) vão pagar o pato dessa administração caótica; o país está ingovernável, depois que a presidente fraudou a Lei da Responsabilidade Fiscal para aprovar suas contas; e carros e imóveis estão sendo tomados pelos bancos. O país está deteriorado e desacreditado no mercado externo. Um quadro dantesco!
Pesquisas mostram que em São Paulo, o estado que concentra a riqueza do país, a rejeição ao PT já alcança os 70%. A popularidade da presidente está no chão. Ela não governa mais. Foi substituída pelo PMDB, partido que se agarra como pode para permanecer no poder. A equipe de governo é despreparada, incompetente, incapaz de formular uma política econômica e social para tirar o país do caos. O ministério da Dilma é rebotalho. É o que existe de mais insignificante do pensamento brasileiro.
E depois de tudo isso, fica a pergunta: será que vamos esperar o país afundar de vez para pedir o impeachment da Dilma? Quem sair por último, por favor, apague luz.
Por Jorge Oliveira
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