O cardápio de denúncias, de escândalos e ranger de dentes sobre as desgraças que regem o Brasil - e que são publicadas aqui no Face - é extremamente variado. Vamos, de espanto em espanto, tomando conhecimento diário das ladroeiras e sacanagens várias perpetradas pelo PT em cumplicidade com o PMDB e o Senado. E o PSDB, sempre deitado em berço esplendido, parece que está vidrado, a cabeça longe, como se tudo não fosse com ele.
Mas tem um super-super-escândalo que supera todos os outros (!!!) de longe: quase NADA acontece com os acusados. A Justiça se faz de morta. Poucas exceções em relação à quantidade de pecados capitais que aparecem aqui, explodindo. Ou seja, “eles” não estão aí.
Quando vale a nossa indignação? Nada, aparentemente. Somos como que uma velharia reclamona, resmunguenta, que enquanto faz tricô ou prepara o feijão, fala, fala, fala, só para si mesma. Nossa inutilidade e frustração só consegue nos fazer mais mal humorados, praguejando contra essa maré de lixo que nos afoga. Esperamos algo acontecer.
Que algo? O Exército, pelo seu comandante, acha que a sociedade precisa corrigir à si mesma, as instituições servem para isso, temos uma democracia em andamento. Será? Será? A Dilma e sua caneta, supervisionada pelo Lula, compartilham alegremente dessa opinião otimista.
Então eles seguem com sua rotina de nos tanger, sistematicamente, como se fossemos um rebanho de ovelhas, para o precipício de um comunismo do tipo cubano-venezuelano devidamente corrompido pelo poder, droga e operado por uma máfia que - curiosamente - tem o seu roteiro desenhado com todas as letras no Foro de São Paulo.
Igual ao Hitler, com seu Mein Kampf, que fez nascer o nazismo. Se sabemos disso, por que não reagimos? Porque as cordas que nos amarram estão com os nós bem apertados, a camarilha se acertou, ocupando todos os lugares na administração pública. Eles tem o poder de mando, o dinheiro e a força que permite continuem a “obrar” (no sentido fisiológico) sem que possamos fazer nada.
Eu sobra para nós? Temos nossa inteligência, apesar de quase que inutilizada, sem um projeto claro que nos permita abater a estratégia inimiga e anti-brasileira. Só isso? Não.
Temos o face, em caixa alta, FACE. E as Manifestações, claro.
Por Enio Mainardi
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Originalmente publicado no Facebook do autor em 1 de junho de 2015.
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