Petistas são mestres na cara de pau, e adoram se fazer de vítima. Passaram décadas fomentando o ódio: de classe, de raça, de gênero. Mentiram como nunca antes na história deste país. Foram cínicos de uma forma que jamais se viu antes. Praticaram um estelionato eleitoral sem equivalente em nossa República. E, claro, destruíram a economia brasileira, com recessão e alta inflação. Depois de tudo isso, o que fazem? Ficam “chocados” com o grau de virulência contra os petistas, com o “ódio” disseminado pela população, e usam verbas públicas para fazer “campanhas de paz”:
Diante da onda de hostilidade e animosidade políticas que sente desde o fim das eleições passadas, o ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), instruiu empresas públicas, sobretudo Caixa e Banco do Brasil, a fazerem propagandas incentivando a cultura de paz. A reunião ocorreu em abril.
— Tem um monstro sendo alimentado dentro de uma lagoa, toda vez que se dissemina o ódio. Esse monstro já colocou a cabeça para fora algumas vezes e, se sair por completo, vai ser incontrolável — disse ao GLOBO Edinho, referindo-se aos ataques contra os ex-ministros Guido Mantega (Fazenda) e Alexandre Padilha (Saúde).
No domingo, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, juntou-se ao grupo de petistas alvo de constrangimento público. Ao fim da apresentação da peça “Chaplin, o musical”, em um teatro da capital, o ator Jarbas Homem de Melo voltou ao palco e pediu a palavra. Agradeceu a presença de Haddad. As vaias tomaram o teatro.
— Vejo amigos brigando, famílias se dividindo, não é só a intolerância contra políticos. Temo que esteja mudando a cultura brasileira, sempre apaziguadora. Há lideranças importantes se manifestando com ódio — disse Edinho.
Desde meados de maio, a Caixa leva ao ar uma peça televisiva cujo tema é tolerância. Na propaganda, um menino veste camisas de times patrocinados pela Caixa. Um narrador explicita a mensagem:
— Todo brasileiro já nasce sabendo conviver com as diferenças.
Nem todo, nem todo. Os petistas, por exemplo, não sabem. Enxergam as diferenças ideológicas e políticas como mortais, pois não encaram os oponentes como oponentes, mas como inimigos. Chamam de “coxinhas” aqueles que divergem de suas propostas estatizantes e sensacionalistas. Atacam com rancor os conservadores e liberais, acusados de “reacionários” ou coisa pior. Petista sabe conviver com as diferenças? Onde?
Alguns políticos petistas estão sendo vaiados em público? Ó, céus! Quanta agressividade, quanta violência! São “monstros em gestação”. Mas roubar bilhões das nossas estatais, tudo bem? Proteger bandidos e assassinos, tudo certo? Enaltecer ditaduras cruéis, tudo beleza? A agressão mesmo é a vaia em público, não o que o PT vem fazendo com o país: é isso mesmo, cambada?
Então vamos ver uma pequena amostra da bondade, do amor ao próximo, da caridade petista:
Marilena Chaui, a “pensadora do PT”, ama a classe média, como podemos ver. Lula só ria enquanto a “filósofa” destilava seu ódio. Mas o PT é só amor, é só camaradagem com os divergentes.
Durante a última campanha eleitoral, o que se viu foi impressionante: os petistas partiram para a agressão chula, e o ex-presidente Lula, deixando qualquer decoro de lado, atacava o adversário tucano com palavras de baixo calão e insinuando vícios terríveis. Chegou a afirmar que Aécio Neves desrespeitava mulheres, fazendo uso de uma estratégia pérfida ao ignorar que a palavra “leviana”, usada em debate pelo tucano, tem outro sentido no nordeste. Enquanto isso, eis a reação de Aécio:
Diante disso tudo, o que podemos dizer sobre algumas vaias por parte de uma população cansada de tanto abuso, revoltada com tanto cinismo e descaso? E o que dizer da reação hipócrita dos petistas, que se fazem de vítima e ainda usam os nossos recursos, por meio das estatais, para fazer campanha de “paz” a favor do PT? Vaia neles!
Por Rodrigo Constantino
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