Desde que o conheço, ainda frente aos sindicatos em São Bernardo do Campo, a estratégia de dividir para depois ser o conciliador foi sua máxima. É a estratégia do mau caráter, condenável sob todos os aspectos quando se trata de uma figura pública e se coloca como líder.
Como presimente, não soube reconhecer os bônus que teve, seja dos governos anteriores, com o Plano Real, mesmo com os erros apontados por Kanitz (Plano Real 20 Anos - Os 8 Erros Que Perduram Até Hoje ...blog.kanitz.com.br/erros-do-plano-real/), da mudança na pirâmide demográfica, do crescimento chinês e da entrada de capitais que buscavam portos seguros devido a crise de 2008, foi quando os bancos centrais injetaram bilhões na economia, isso para destacar os mais importantes. Não soube reconhecer que o sucesso de seu governo, o que incluiu os dois primeiros anos de (des)governo de sua terceirizada, não tiveram praticamente nenhuma correlação com sua forma de gestão, basta ver os resultados.
A aposta do peta sempre foi em dividir, o fez pela luta de classes sociais, coisa que nunca tivemos no Brasil, e por favor me contestem. O fez quanto a diferença de pigmentação da pele, introduzindo no país do engenheiro André Pinto Rebouças e do nosso primeiro grande craque de futebol, o Arthur Friedenreich, um conceito inaceitável, o de raça, como se o ser humano não fosse só de uma única raça. O fez também separando homens e mulheres, introduzindo o conceito de gênero, principalmente para os que sofrem de continência fecal reversa, como se o ser humano não tivesse apenas dois sexos, o masculino e o feminino. Com ele temos agora os que são superiores aos demais brasileiros, com direito a leis especiais, como se não vivêssemos sob o estado de direito.
O peta, que hoje é ex-presimente, dividiu o país entre os que possuem bolsa e os que devem trabalhar. Dividiu os que se dedicam em aperfeiçoar suas competências, dos que são beneficiados por não se dedicarem ao mérito. Dividiu e dividiu. Dividiu até os eleitores, entre os tucanos e os trucanos, desconsiderou que na política não temos este tipo de dicotomia, ou algo como esquerda e direita. Temos sim inúmeros vetores, e em cada um deles gradientes.
Agora o peta divide o partido, e busca romper o cordão umbilical do criador com a criatura. Sua terceirizada é a favor da terceirização, ele não. Tudo de bom no país é ainda de sua criação, age como se não tivéssemos 200 milhões de brasileiros, muitos estudando, empreendendo, criando, se esforçando. E tudo de ruim agora é não apenas culpa dos tucanos, mas também de sua cria ou terceirizada.
E ele está agora acima do partido, dos milhões de militantes que tomam parte da maior quadrilha de festas juninas de todos os tempos e de todos os lugares no planeta. Ele desconsidera seus feitos, em especial que foi o Alipracá, e o fez com seus 40 babões.
Logo mais, o veremos também dividindo os que tomam parte do Foro de San Pablo, entidade que ajudou a criar, e assim hoje divide os brasileiros entre os que consomem drogas, que alimentam sua máquina, com destaque agora a craconha, ela que é produzida pelos carperos em sua associação o braço do Foro de São Paulo no país vizinho, El Ejército del Pueblo Paraguayo (EPP).
A craconha é também conhecida como de zirrê (também chamado de desireé), mesclado ou criptonita. E poucos sabem o principal motivo da República Oriental do Uruguai ter optado por legalizar a maconha, não tem nada a ver com o que debatemos, foi sim a decisão de um presidente de esquerda que não quis que seu povo ficasse submetido a este tipo de droga e como o Foro San Pablo amplia seu mercado consumidor, o qual conta hoje com 1,7 % da população, e que em 2008 era inaceitável e na marca de 0,8% da população.
Lula e o partido da boquinha
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,lula-e-o-partido-da-boquinha,1712201
Lula vira crítico feroz da própria obra
http://oglobo.globo.com/opiniao/lula-vira-critico-feroz-da-propria-obra-16533093
Por Gerhard Erich Boehme
Por Gerhard Erich Boehme
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