segunda-feira, 6 de outubro de 2014

PT ficou com cara de Felipão depois dos 7 a 1 contra a Alemanha



Aécio Neves começou a cruzar a fronteira do segundo turno no momento em que ignorou o palavrório de marqueteiros poltrões, assumiu o comando da própria campanha, declarou guerra à corrupção impune e se transformou no candidato do Brasil indignado com o clube dos cafajestes no poder. Os 35 milhões de brasileiros que votaram no candidato do PSDB desmontaram o embuste forjado por Lula e seus cúmplices para desfigurar a paisagem eleitoral enfim escancarada pelas urnas. Confiantes no triunfo da mentira, Dilma e seus devotos estão com cara de Felipão depois daquele jogo contra a Alemanha.

Além do Getúlio Vargas de picadeiro e da protetora de bandidos que finge combater, os 34% obtidos por Aécio derrotaram os blogueiros canalhas, os parteiros de boatos infamantes, os assassinos da honra alheia, os comerciantes da base alugada, os colunistas sabujos, os analistas de araque, os milicianos da esgotosfera e os fabricantes de profecias encomendadas. Ao longo desse duelo com a tribo dos sem-vergonha, o senador mineiro também ministrou uma aula de tenacidade, coragem e altivez aos aos aliados pusilânimes e eleitores que se vergam a malandragens tramadas por qualquer Maquiavel de chanchada.

Candidatos confrontados com tantos reveses sucessivos costumam sucumbir ao desânimo. Aécio não parou de sonhar com a arrancada improvável ─ e sobreviveu à epidemia de descrença. Depois do índice que alcançou neste 5 de outubro, a credibilidade dos institutos de pesquisa não é superior à de uma bola de cristal. Mas os ibopes da vida são duros na queda, e os videntes de acampamento cigano não se emendam. Logo estarão de volta, prontos para ampliar o acervo de equívocos bisonhos e/ou suspeitíssimos, sempre amplificados com bandas e fanfarras por jornais e emissoras de televisão.

Quem continuar caindo no conto da pesquisa tem o dever de acreditar que existem duendes, que Dilma é uma sumidade como oradora e que Lula está escrevendo um livro. Anotem: nas usinas de porcentagens, a candidata a mais um mandato vencerá a disputa do segundo turno da primeira do primeiro ao último minuto da campanha. Só será derrotada por Aécio no dia da eleição.





Por Augusto Nunes

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