segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O que devem os cristãos pensar do socialismo?



Ao ler o texto abaixo, do Prof. Gary DeMar, fiquei pensando para onde caminha nossa Nação. Não acho estranho quando não-cristãos elegem Comunistas ou Socialistas.

Afinal, sua Cosmovisão condiz com a busca da autonomia que tanto desejam, procurando absolutizar o Estado. Preocupa-me quando Cristãos, que deveriam considerar as Esferas de Soberania (Estado, Igreja e Sociedade), como interdependentes, absolutizam o Leviatã ou o Novo Príncipe.

Choca-me quando vejo Cristãos acreditarem que o Cristianismo e o Socialismo são compatíveis em sua cosmovisão.

Não veem que ambos possuem pressupostos completamente incompatíveis. Nestes dias de tanto apoio a uma candidata (ou candidato), declaradamente ligada ao Comunismo Cubano, e com mentirosa tendências totalizantes - o governo já se imiscui na esfera familiar, dizendo-nos como devemos criar nossos filhos etc; o governo já interfere na Sociedade, especialmente quanto à liberdade de expressão (como atestam os humoristas) e omissão de informações.

Não sei, meu Deus, se é ignorância sobre a história, ou sobre as bases do Comuno-Socialismo. Estes dias falei para alguém: "por que GRANDE MAIORIA dos estudantes cristãos que entram nas Universidades, saem de lá com a cabeça cheia do Che e apaixonado por Cuba, Venezuela, China, Lula, Dilma, o PT e tutti quanti?

Só um CEGO não vê o processo gramsciano de doutrinação que conduz a Nação como "ovelhas MUDAS para o matadouro". Para mim ou os "caras cristãos" não entenderam Jesus ou não ENTENDERAM o Social-Comunismo!

O que está acontecendo com os Calvinistas, que defendem a liberdade do Estado, da Sociedade e da Igreja?

Tenho visto uma igreja cujo Corpo é Cristão, mas a Cabeça não é mais Cristo, e sim Marx!

SOCIALISMO

Por Gary DeMar



Socialismo, juntamente com o Comunismo, seu filho ilegítimo, está avançando ao redor do mundo. O Socialismo apela ao desejo do homem de conseguir algo do nada através da agência de um governo de Estado onipotente. Sob o Socialismo, os meios de produção pertencem ao Estado. O Estado interfere nos assuntos do dia-a-dia de todas as pessoas, mesmo nas transações que eles fazem. O Estado determina o que será produzido, quanto de um item será produzido, como será produzido, onde será produzido, por quem será produzido, o que será vendido, quantas pessoas obterão o produto e como será usado.

Sob o Socialismo, o indivíduo ganha pouco incentivo para inventar, produzir um produto melhor ou ser mais eficiente, a fim do produto poder ser vendido a um preço menor e beneficiar assim toda a sociedade. O Estado determina tudo. O Socialismo é raramente democrático; isto é, as pessoas têm pouco a dizer sobre quem é eleito ao ofício para resolver as políticas socialistas. Como a democracia, os socialistas permanecem na poder pela “promessa”. Ao público votante é sempre “prometida” uma porção do dinheiro do Estado. A partir disso, os governadores são capazes de comprar os votos que precisam para permanecer no poder. Quando as pessoas estão insatisfeitas com o líder socialista, elas votarão noutro que promete cumprir suas boas promessas. A moral da história é que os governantes se prostituem para manter o poder.

Aqueles que se submetem ao Socialismo são recompensados. Aqueles que não se submetem, como o socialista inglês George Bernard Shaw tão educadamente satirizou, serão "misericordiosamente assassinados”. "Todo Socialismo começa com “intervencionismo”, a manipulação gradual da economia através do decreto governamental. Novamente, é sempre com a promessa que as coisas ficarão melhores se o Estado interferir para “arrumá-las”.





Por Gaspar de Souza

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