O Presidentro Lula da Silva guarda uma esperança de que seu santificado nome permaneça de fora de qualquer denúncia concreta na fase de alvos políticos dos processos da Operação Lava Jato. Investigadores da Lava Jato já detectaram que emissários de Lula já negociam uma "trégua" com o "colaborador premiado" Paulo Roberto Costa, para que ele poupe Lula e Dilma em próximos depoimentos, fatalmente ao Supremo Tribunal Federal. Lula nunca esteve tão vulnerável, já que não tem mais direito a foro privilegiado. A blindagem começa a ficar atingível pela lama ácida do Petrolão. Se Paulinho fizer como Marcos Valério, no Mensalão, tudo fica como dantes no Palácio do Abrantes. Cumprir tal trato, diante de tanta pressão, será nada complicado...
Já existem provas documentais suficientes nas investigações e "colaborações premiadas" da Lava Jato para envolver os nomes do ex-Presidente Lula da Silva e da atual Presidenta Dilma Rousseff no esquema bilionário de lavagem de dinheiro desviado em contratos superfaturados entre empreiteiras e o poder público. O segundo mandato corre o risco concreto de nem começar, por causa do estouro da tubulação de safadezas do Petrolão. Esta é a avaliação que circula, de modo ainda impublicável, entre as principais lideranças políticas do Brasil, da oposição à situação.
As bombásticas revelações da geóloga de carreira da Petrobras, Venina Velosa da Fonseca, deram uma calça arriada no Palhaço do Planalto, que perdeu a Graça (literalmente). "Exilada funcionalmente" em Cingapura, depois de sofrer ameaças pessoais e contra seus filhos, a ex-gerente da área de Abastecimento da Petrobras resolveu tornar públicos, ao jornal Valor Econômico, seus e-mails para Graça Foster e toda a diretoria da empresa, advertindo sobre o sistema de corrupção que a Lava Jato trouxe à tona. O veneno de Venina contaminou o chefão Lula. Em conversa com Paulo Roberto Costa, em 2008, o agora "colaborador premiado da Lava Jato" teria feito um desabafo a Venina, apontando para o retrato de Lula na parede: "Você quer derrubar todo mundo?!".
A queda parece inevitável. O ex-Presidente permanece em seu estado de silêncio público agonizante. Sem coragem para encarar abertamente a imprensa livre (e não seus blogueiros amestrados por verbas públicas e outros dinheirinhos que sabe-se de lá de onde vêm), Lula nada fala. Ontem, no entanto, o Instituto Lula foi forçado a emitir uma nota (de imprensa) tentando desvincular o ídolo mor da seita petista daquele sujeito que (nos bons tempos) era tratado amigavelmente como "Paulinho". Na humorística alegação do IL, "o ex-diretor da petrobras Paulo Roberto Costa disse à CPMI que jamais discutiu os desvios da Petrobras com o ex-presidente Lula ou com a presidente Dilma".
Mais hilária foi a reação de Dilma Rousseff, ontem, na subida da rampa interna de um Ciep (escolão feito pelo ídolo dela, Leonel Brizola), em Itaguaí. Ao lado do governador Luiz Fernando Pezão, Dilma, morrendo de dar um pezão na imprensa, ouviu de um repórter a indesejada solicitação: "Presidente, fala com a gente sobre a Petrobras". Como uma pop star de blusa vermelha, que vai ganhar um Oscar de efeitos especiais, Dilma abriu um sorriso, deu um tchauzinho e jogou um beijinho para os jornalistas. A cena seria simpática não fosse uma fuga vergonhosa de um escândalo que, se não impedir a posse para o segundo mandato (o que é pouco provável), fatalmente vai lhe causar desgaste e ingovernabilidade até um impechment político ou natural (por pressão psicológica que lhe afete a saúde).
Dilma já era! Sem nunca ter sido Presidente (para os petistas virou Presidenta e para os adversários ou inimigos não passa de uma Presidanta - o que é uma agressão imperdoável a um animalzinho tão inteligente). Na verdade concreta do maçom alemão Goethe, Dilma é a Viúva Porcina do chefão $talinácio. Para quem não tem cultura novelesca, Porcina é uma personagem de "Roque Santeiro", do falecido Dias Gomes, conhecida como "aquela que foi sem nunca ter sido". Pobre Dilma que tem a missão impossível de preparar a volta de Lula em 2018, mesmo sem saber se consegue chegar até lá politicamente inteira...
O "Cartel Tupiniquim", que comanda o governo do crime organizado no Brasil, nunca esteve tão abalado...
Por Jorge Serrão
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