A egolatria, esse amor sem limites pelo próprio eu, fez Dilma colar-se à cadeira presidencial. Se fosse equilibrada, seguiria os ensinamentos dos mais categorizados, ou copiado as ações de quem, como ela, perdera a direção. Não há como encontrar o corredor de escape do labirinto que ela mesma construiu.
Conhecendo-se o grau de sua incapacidade, encurralou a si mesma, fechando todas as saídas. Nem mesmo o Teseu (1) brasileiro, Joaquim Levy, já dançando o fandango petista, conhece o caminho a tomar.
Com os mais experientes aprenderia que tudo tem seu tempo de acontecer e, se desperdiçado o momento por negligência ou arrogância, nada mais terá a fazer.
As mudanças de conjuntura de um país desgovernado são aceleradas, e impossível um remendo em situações que já vão distantes. Os tempos são mudados. O país acabado.
Dilma “pede tempo para cumprir promessas”, divulga o Estado de São Paulo, de hoje, 22 de agosto, p. A4 e A6, sem atinar que não há mais uma fração de segundo para usar de novas falácias, e que não há recuperação do tempo inexorável que deixou escoar.
Gastou-o em traição ao país; cedeu a ordinários e prepotentes comunistas o dinheiro da nação; impôs um conjunto de desvalores como primado de vida e princípios ideológicos.
O seu tempo de colher não mais existe; desperdiçou aquele, há muito passado, de semear.
Por isso, o tempo da desprezível presidente está esgotado, as exigências do país aumentaram, o povo saiu do torpor da falsa distribuição de rendas e de que país rico é país sem miséria. As rendas foram para as contas bancárias dos companheiros carreiristas e a miséria foi a igualdade distribuída.
Teve tudo nas mãos: povo, país, dinheiro, e nada fez. Agora, não é hora de olhar para trás, mas para o seu futuro ainda como governanta, porém, dos caquéticos irmãos Castro, em Cuba. Mas, com a perda do supremo posto, os velhacos sanguinários não mais verão utilidade com tamanho fardo e a enviarão para Maduro que, de primeira, passará a bola para Cristina.
Nas ações atuais, há a lição de Alexis Tsipras, o primeiro-ministro da Grécia, também de esquerda, também semelhante em incompetência, porém, mais generoso com o seu país: renunciou ao cargo.
Esperemos, embora sabendo, de antemão, ser impossível, que ela tenha um resquício de vergonha e saia, de fininho, pelas portas do fundo.
(1) Personagem mitológica que encontrou a saída do labirinto de Creta.
Por Aileda de Mattos Oliveira
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