Passada a vontade de fazer brincadeiras com as loucuras ditas por Evo Morales a respeito de "invadir o Brasil", torna-se necessário levar a sério algumas coisas que começam a acontecer na América do Sul. O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro e a louca que governa a Argentina, Cristina Kirchner, somaram suas vozes àquela de Morales: falam em "defender Dilma" de armas em punho e oferecem seus exércitos para fazê-lo (se assim for necessário)
Tais afirmações são graves, não tem graça alguma e devem, de fato, ser levadas EXTREMAMENTE A SÉRIO pelas Forças Armadas do Brasil.
Em 2013, o Exército Brasileiro era considerado o segundo maior da América Latina (perdendo apenas para a Colômbia).
Apesar disso, são deploráveis as condições de treinamento e manutenção da tropa com frequentes medidas de redução de contingente e meio-expediente nos quartéis. A FAB (Força Aérea Brasileira) é uma das mais sucateadas do mundo e voa, ainda, com F5 - um avião da época da Guerra do Vietnam. Sobre a Marinha, pouco resta dizer que seja melhor.
Mais de uma vez escrevi que é inevitável a saída do PT do Poder. Se isso vai acontecer através de impeachment, renúncia ou intervenção militar, não interessa: interessa o papel, que mais de uma vez eu reforcei, da Desobediência Civil.
Os brasileiros precisam tomar as ruas do país. Precisam sair numa manifestação (como a de sete de setembro) e não ter mais horário para voltar para casa. É necessário PERMANECER nas ruas. Aos que dizem que vão levar "falta no trabalho" respondo que não precisam se preocupar: em breve não vai mais haver trabalho algum para faltar.
Voltando a situação geopolítica (tema que deu origem a este texto) saliento que os Estados Unidos sabem da união da esquerda na América Latina em defesa do PT e levam, eles também, extremamente a sério a hipótese de uma guerra continental.
Tudo isto está acontecendo em frente aos nossos olhos, está passando despercebido ou, quando percebido, não é levado a sério.
Uma guerra na América do Sul em defesa do Regime Petista configura-se, cada vez mais, como inevitável.
Por Milton Simon Pires
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