Existem três formas de o governo financiar seus gastos: impostos (diretos e indiretos), inflação (imposto inflacionário) e emissão de dívida. A mais impopular delas é, sem dúvida, o imposto, pois o cidadão (ou seria súdito?) sente diretamente no bolso.
Por isso os governos perdulários adoram as duas últimas. A inflação é sentida de forma mais difusa, e por algum período chega a ser confundida com prosperidade. Já a dívida significa mais juros à frente, mas por um bom tempo permite mais gastos públicos de forma um tanto disfarçada.
O que dizer, porém, de um governo que usa e abusa das três formas em conjunto, como se não houvesse amanhã? Um governo que sobe a carga tributária, produz inflação e aumenta o endividamento do governo, tudo de forma irresponsável, impondo um pesado fardo sobre os trabalhadores: como avaliar isso? Vejam abaixo o que o governo petista fez nesses três campos distintos:
A carga tributária brasileira já chega a quase 40% do PIB, ou seja, uma carga escandinava apesar dos serviços africanos. Esses impostos têm subido ano após ano. Quando avaliamos a carga per capita, notamos que cada brasileiro já paga, em média, mais de R$ 9 mil por ano em impostos. Será que ele recebe em troca o adequado? Será que deixar esse montante nas mãos do próprio indivíduo não seria melhor?
Inflação (IPCA). Fonte: Bloomberg
Dívida bruta do governo sobre o PIB. Fonte: Bloomberg
Dívida bruta em milhões de reais. Fonte: Bloomberg
Como podemos ver, tanto em termos relativos como absolutos a dívida aumenta sem parar no Brasil. O governo já tem quase 70% do PIB de endividamento, o que é um patamar bastante elevado para padrões internacionais (países emergentes). Em termos absolutos, o governo já deve quase R$ 2,5 trilhões. Ou seja, cada brasileiro, via governo, deve algo como R$ 12.500. Será que esse aumento todo de dívida tem se revertido em melhores serviços públicos?
Em resumo, temos um governo que sobe impostos sem parar, gera inflação de forma quase descontrolada, e expande suas dívidas sem se preocupar com o amanhã. É um governo guloso e perdulário, que custa cada vez mais caro ao “contribuinte”, sem nenhum tipo de contrapartida que justifique tanto avanço sobre nosso bolso. Quem fala em “justiça social” sem levar em conta isso está apenas agindo para perpetuar uma enorme injustiça.
A grande justiça social no Brasil de hoje seria lutar pela concomitante redução da carga tributária, da inflação e da dívida pública, cortando drasticamente os gastos públicos e permitindo que mais dinheiro sobre nas mãos dos próprios indivíduos, os verdadeiros criadores de riqueza.
Em resumo, temos um governo que sobe impostos sem parar, gera inflação de forma quase descontrolada, e expande suas dívidas sem se preocupar com o amanhã. É um governo guloso e perdulário, que custa cada vez mais caro ao “contribuinte”, sem nenhum tipo de contrapartida que justifique tanto avanço sobre nosso bolso. Quem fala em “justiça social” sem levar em conta isso está apenas agindo para perpetuar uma enorme injustiça.
A grande justiça social no Brasil de hoje seria lutar pela concomitante redução da carga tributária, da inflação e da dívida pública, cortando drasticamente os gastos públicos e permitindo que mais dinheiro sobre nas mãos dos próprios indivíduos, os verdadeiros criadores de riqueza.
Por Rodrigo Constantino
Nenhum comentário:
Postar um comentário