quarta-feira, 8 de abril de 2015

Antes que a vaca tussa, brasileiros precisam reagir à corrupção


A corrupção no Brasil contaminou praticamente todos os órgãos do governo por um motivo muito simples: a presidência da república está avacalhada, o país está acéfalo e agora alguns servidores públicos conjugam o verbo roubar na primeira pessoa do singular e na primeira do plural como se tivessem aprendendo o bê-á-bá na escola do crime, na verdade, a que mais avançou na terra do Ali Babá, dominada por petistas da república sindical.

Agora é a própria Receita que está na mira da Polícia Federal. Otacílio Dantas Cartaxo, amigo do Lula, que até janeiro deste ano presidiu o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) está sendo investigado. O conselho, sob o seu comando, virou um mafuá de uma quadrilha que recebia propinas milionárias para perdoar as empresas em dividas com o fisco. Em compensação pesava a mão contra os refratários pequenos que não podiam comprá-lo a peso de ouro como fizeram alguns bancos e companhias multinacionais.

No Brasil não se fala mais em projetos na educação, na saúde e na infraestrutura. Não se inaugura sequer escolas, hospitais e postos de saúde. A economia está em frangalhos. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, representante do Bradesco, o mesmo banco que subornou o Carf para se livrar de uma dívida bilionária com o fisco, só fala em arrochar o povão com seus métodos insensíveis, frios e distante da realidade. O que os brasileiros poderiam esperar de um banqueiro à frente da economia que não fosse o massacre à classe trabalhadora?

O BNDES virou a casa da mãe Joana. Distribui bilhões de reais para as ditaduras africanas. Compra médicos cubanos para financiar a ditadura dos irmãos Castro que transformou o país na maior prisão a céu aberto do mundo. A Petrobrás, orgulho dos brasileiros, virou um covil de bandidos. Seus diretores derreteram a empresa para irrigar, com dinheiro roubado, as campanhas da Dilma/Lula e de outros políticos corruptos.

A imprensa dedica-se diariamente a noticiar corrupção nos órgãos do governo. Os delatores cinicamente apontam os ladrões que permanecem soltos e vão ficar assim por muito tempo, porque o nosso STF bolivariano vai empurrar os processos com a barriga até os crimes caírem no esquecimento. O presidiário Zé Dirceu, homem de confiança de Lula, abocanhou 40 milhões das empresas envolvidas nas fraudes da Petrobrás, mas continua desfilando pelas ruas de Brasília, bebendo bons vinhos e desfrutando de uma vida de marajá com o dinheiro que diz ter recebido de consultoria. As investigações concluíram que a grana era entregue por Renato Duque, o diretor ladrão, que estava a seu serviço na Petrobrás.

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é outro envolvido até o gogó com a corrupção. Mas permanece no cargo. Lula não quer afastá-lo. Tem medo da sua delação premiada e de que ele vá para o presidio, a exemplo de Delúbio Soares, outro expoente das finanças do partido, que terminou na Papuda. Não se conhece uma ação do PT para esclarecer tanta bandalheira no país. Ao contrário, os esquerdopatas, aliados do partido, culpam a CIA e os Estados Unidos de querer desestabilizar o governo. É o mesmo método cubano de responsabilizar os americanos pela incapacidade de desenvolver o país, onde se vive prisioneiro em uma ditadura duradora, infame e sangrenta.

O povo precisa reagir a essa anarquia para preservar o pouco que ainda resta das empresas estatais, antes que não sobre nada. Os brasileiros não precisam se amedrontar com as bravatas do Lula que diz ter sob seu comando o “Exército Vermelho” do Stédeli. É preciso reagir para sair dessa indolente submissão e desse marasmo político antes que a vaca tussa.





Por Jorge Oliveira

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