Manda cartas praticamente extorquindo empresários para que façam doações.
É beneficiada por empreiteiros corruptos, aqueles mesmos que montaram o Petrolão da Petrobras.
Além disso, usa a máquina pública de forma despudorada.
Chega a ser nojento ver aquela figura patética nos seus terninhos de cada cor e no seu passo de aliá surgir todos os dias das profundezas do Alvorada para dar entrevistas arrogantes e desaforadas para a Imprensa chapa-branca que cobre a presidência.
O uso do palácio foi motivo de crítica até mesmo de José Antônio Dias Toffoli, um petista, ex-assessor de José Dirceu, instalado na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, onde é a última palavra na eleição em que o PT, ao que tudo indica, será varrido do poder.
Ontem, irônica, Dilma respondeu a acusação dizendo que, se não usar o Alvorada, será uma " sem teto". Com o dinheiro que gasta na sua campanha, poderia ter alugado um imóvel em Brasília, onde separaria o público do privado, onde seria apenas a candidata e não aquele simulacro de Obama rompendo pelo corredor do palácio que é de todos brasileiros, onde ela é apenas a ocupante da vez. Aliás, não há governadores em reeleição como Geraldo Alckmin, Beto Richa ou Marconi Perillo usando residências oficiais para dar entrevistas coletivas. Toffoli chamou o uso do Alvorada de "vantagem indevida". Poderia ter sido mais duro, como juiz. O que se vê é uma vantagem criminosa.
Fonte: Blog do Coronel
José Antonio Dias Toffoli – Sobre as entrevistas nos finais de semana no Palácio da Alvorada, não me manifestarei porque, até onde sei, não houve representação ao TSE. Em outros casos de uso do Alvorada, como uma entrevista pelo Facebook dada por ela, votei a favor da procedência da representação, para impedir que isso ocorra novamente, e da aplicação de multa. Usar símbolos de poder num ato de campanha é algo que a legislação não permite. A biblioteca do Palácio da Alvorada, no meu entender, é um símbolo de poder. Para falar de suas obras e projetos, ela dispõe do horário eleitoral gratuito e dos comícios, das carreatas e das reuniões públicas. Outra coisa é usar os locais próprios do Estado como um símbolo que a diferencia dos outros candidatos. Essa é uma vantagem indevida. A Justiça Eleitoral, quando se trata de prefeitos, age para impedir esse uso de bens públicos. Não podemos ter aqui uma jurisprudência que, quando se trata do pequeno, seja rígida e sancionatória e, quando se trata do grande, seja flexível.
19/09/2014
Fonte: Época
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