Jorge Oliveira
Com exceção do tempo de televisão – mais do que o dobro do segundo colocado – não existe nenhum motivo para o crescimento da Dilma nas pesquisas. Os votos que desceram da Marina foram para o Aécio que mantém a curva ascendente. Dilma tem capitulado poucos votos dos indecisos devido a sua rejeição alta. Portanto, não há um fato novo que teria proporcionado uma elevação dos índices da presidente nas últimas pesquisas, principalmente na do Vox Populi divulgada na última terça-feira, 23, que a coloca na casa dos 40%.
Nos últimos dias, os três candidatos têm lutado muito para se manter no páreo. Aécio jogou duro com a Marina. Está correndo para chegar ao segundo lugar e ter chances de disputar o segundo turno com a Dilma que já garantiu a vaga. Sua última crítica a socialista foi a de que ela teria feito seu programa de governo a lápis, assim ficaria mais fácil de apagar alguns itens para adaptá-lo aos interesses de alguns setores econômico e político.
O fato é que tanto Aécio quanto Dilma querem se ver livre da Marina. Para tanto não medem esforços para criticá-la. Criticam sobretudo a sua fragilidade de programa de governo e seus métodos contraditórios de fazer política. Dilma, porém, parece não considerar que Aécio é um candidato mais forte no segundo turno do que a Marina. A exemplo do que ocorre com os velhos políticos, Marina também tem feito concessões para se manter no páreo da disputa presidencial. Estreitou suas relações com o agronegócio e tenta se aproximar de políticos regionais que até então não queria ouvir nem falar nos nomes como os Bornhausen em Santa Catarina.
Enquanto isso, Aécio aproxima-se cada vez mais dos votos fluminenses. No Rio de Janeiro, onde o PT se arrasta, o tucano tem sido recebido de braços abertos pelo PMDB de Cabral e de Pezão. As juras de amor a Dilma feitas pelo candidato do PMDB fluminense não resistiram ao charme do tucano que se circula pelos redutos peemedebistas com grande desenvoltura.
É notório que PT, mesmo mantendo a dianteira, está se desidratando politicamente. No Rio Grande do Sul, um dos seus reduto mais tradicionais, Tarso Genro pode perder as eleições para a senadora Ana Amélia que aparece bem nas pesquisas. Em São Paulo, Padilha está na lanterninha, mesmo com a melhoria dos índices de aprovação do Fernando Haddad, o prefeito petista, e a participação de Lula como principal cabo eleitoral.
No Espirito Santo, o PT vai amargar uma derrota histórica. O candidato Roberto Carlos se arrasta em último lugar com míseros 2%. Paulo Hartung, do PMDB, mantém-se bem a frente de Renato Casagrande, do PSB, que tenta a reeleição. A Dilma pode até ganhar as eleições, mas o que se percebe é que o PT sai dessas eleições mais fraco. A fragilidade pode comprometer a governabilidade petista a partir de 2015, quando os dados mostram que a economia pode mergulhar numa recessão.
Nos últimos dias, os três candidatos têm lutado muito para se manter no páreo. Aécio jogou duro com a Marina. Está correndo para chegar ao segundo lugar e ter chances de disputar o segundo turno com a Dilma que já garantiu a vaga. Sua última crítica a socialista foi a de que ela teria feito seu programa de governo a lápis, assim ficaria mais fácil de apagar alguns itens para adaptá-lo aos interesses de alguns setores econômico e político.
O fato é que tanto Aécio quanto Dilma querem se ver livre da Marina. Para tanto não medem esforços para criticá-la. Criticam sobretudo a sua fragilidade de programa de governo e seus métodos contraditórios de fazer política. Dilma, porém, parece não considerar que Aécio é um candidato mais forte no segundo turno do que a Marina. A exemplo do que ocorre com os velhos políticos, Marina também tem feito concessões para se manter no páreo da disputa presidencial. Estreitou suas relações com o agronegócio e tenta se aproximar de políticos regionais que até então não queria ouvir nem falar nos nomes como os Bornhausen em Santa Catarina.
Enquanto isso, Aécio aproxima-se cada vez mais dos votos fluminenses. No Rio de Janeiro, onde o PT se arrasta, o tucano tem sido recebido de braços abertos pelo PMDB de Cabral e de Pezão. As juras de amor a Dilma feitas pelo candidato do PMDB fluminense não resistiram ao charme do tucano que se circula pelos redutos peemedebistas com grande desenvoltura.
É notório que PT, mesmo mantendo a dianteira, está se desidratando politicamente. No Rio Grande do Sul, um dos seus reduto mais tradicionais, Tarso Genro pode perder as eleições para a senadora Ana Amélia que aparece bem nas pesquisas. Em São Paulo, Padilha está na lanterninha, mesmo com a melhoria dos índices de aprovação do Fernando Haddad, o prefeito petista, e a participação de Lula como principal cabo eleitoral.
No Espirito Santo, o PT vai amargar uma derrota histórica. O candidato Roberto Carlos se arrasta em último lugar com míseros 2%. Paulo Hartung, do PMDB, mantém-se bem a frente de Renato Casagrande, do PSB, que tenta a reeleição. A Dilma pode até ganhar as eleições, mas o que se percebe é que o PT sai dessas eleições mais fraco. A fragilidade pode comprometer a governabilidade petista a partir de 2015, quando os dados mostram que a economia pode mergulhar numa recessão.
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