sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Mantega, um falastrão sem credibilidade



Pasmem, senhoras e senhores! O Ministro da Fazenda Guido Mantega está presente hoje na imprensa com a extraordinária declaração de que “o governo não vê nada de errado com a política econômica que adotou nos últimos três anos”. Ainda mais preocupante, assegura que não se trata essa percepção de mera conversa fiada de campanha eleitoral, mas, sim, a genuína convicção dele, ministro, e dela, presidente.

Mas atenção, os mercados não deverão dar a mínima bola ao que pensa ou diz Sua Excelência. E isso por uma simples razão: Mantega, ao longo dos últimos anos, atuou ativamente para destruir o que um ministro responsável pelas finanças de um país tem de mais importante: sua própria credibilidade. O que fala ou deixa de falar não mais produz efeitos ou consequências reais.

Num político, como Lula (que ainda ontem, na cidade da Ceilândia, no DF, declarava não entender a “bronca” que boa parte do eleitorado tem de Dilma), a distorção constante da verdade ainda pode ser tolerada. Mas ser falastrão não é propriamente uma qualidade que possa ser cultivada por um Ministro da Fazenda. Em quase quatro anos de projeções equivocadas do PIB – o que em alguns casos o levou a embates verbais com jornalistas e economistas – Mantega perdeu-se a si mesmo.

Agora não adianta querer paparicar a Presidente. Ela já disse que se for reeleita vai ejetá-lo, para o bem de todos e felicidade geral da Nação, do comando da economia brasileira.

Todos, no Banco Central, vão respirar mais aliviados.




Fonte: DP Editorial

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