Organizações da sociedade civil lançaram no dia 6 de março em São Paulo, em uma coletiva de imprensa, este documento para alertar a sociedade brasileira sobre os retrocessos que vêm sendo constatados no governo Dilma Rousseff na área socioambiental. Intitulado “Sobre os retrocessos do governo Dilma”, o documento aponta as alterações no Código Florestal, a redução de Unidades de Conservação, a redução do poder de fiscalização do Ibama, os atropelos no licenciamento ambiental, a lentidão na regularização fundiária e o aumento da violência no campo e um Ministério do Meio Ambiente inerte, entre outros.
No total, 12 instituições se reuniram para avaliar o conjunto de medidas tomadas pelo atual governo em relação à agenda socioambiental do Brasil e daí chegou-se à conclusão de que houve uma inversão em relação ao que vinha sendo aprimorado nos últimos 20 anos. Paulo Barreto, do Imazon, destacou que os produtores rurais (um dos principais agentes de desmatamento) agem conforme a sinalização que recebem do mercado e do governo. “Quando o governo endureceu o combate ao desmatamento, eles ficaram com medo e o desmatamento caiu. Quando o governo enfraquece a lei ou promete que vai enfraquecer, os produtores voltam a desmatar ou adiam os investimentos para a recuperação ambiental”, comenta.
Diante desses retrocessos, as organizações fazem um apelo para que a Presidente cumpra os compromissos assumidos em campanha e retome a implementação da agenda de sustentabilidade no País. O documento aponta que somente uma ação forte nesse sentido pode evitar os graves prejuízos para a sociedade.
Leia matéria da Folha de S. Paulo sobre o assunto aqui.
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Fonte: Imazon
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