quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Ideologia de gênero é falácia, segundo o próprio Marxismo


Estamos sendo, de forma compulsória, engolidos por ideologias e, principalmente hoje, ideologias de gênero e de que drogas como a maconha fazem bem a saúde.

O próprio nome ideologia já contradiz estes argumentos e comprova que se trata de “falácias”. Mas, para não ser massacrada pela ditadura ativista ideológica, principalmente de gênero, vamos buscar na sociologia encontrar no comunista Karl Marx o seu sentido.

Para Karl Marx, o tão venerado e adorado mestre dos revolucionários, ideologia era uma “falsa consciência” e não um conjunto de ideias. E o “falso” discurso vê as coisas não como elas são de fato, mais de maneira invertida, de maneira diferente e deturpada. Isso serve para tudo, mas aqui vou me ater à sexualização como forma de prazer. “Ideologia da cultura sexual”.

Os discursos sobre essa ideologias são como o “discurso da prostituta” que diz que a coitada é prostituta porque não estudou ou porque não teve capacidade. Para o marxismo esse é um discurso ideológico porque inverte a realidade; e qual seria, neste contexto, a realidade? Ela não é prostituta porque não estudou, e sim porque ela não teve oportunidade de estudar ou trabalhar em outra função, está mais próximo disto do que da falta de mérito ou esforço, por exemplo.

São discursos que invertem, neste contexto podemos citar a realidade da indústria cultural, que é hoje a principal difusora de ideologias de falsas consciências; a indústria cultural propaga, por exemplo, mentiras de que eu tendo bens materiais, carros, dinheiro e fazendo viagens serei mais feliz. Associa o carro e outros bens materiais com felicidade. E o mesmo acontece com o fetiche sexual, que associa a felicidade exclusivamente ao prazer sexual, reduzindo o ser humano a um animal que vive em busca de “gozo sexual”, entendendo que é a única forma de liberdade e de felicidade. Isso é uma falsa ideologia, uma falsa consciência da realidade que atribui ao “ser mercadoria” um caráter que ele não tem. Estas ideologias geram em nós uma frustração programada, pois, com o tempo, tanto o “sexo” quando as “coisas” deixam de ter importância e a infelicidade volta a reinar por não ter sido verdadeira e sim uma “Falsa Verdade”, uma visão falsa da realidade humana.

O próprio Marx faz crítica à ideologia e começa a mostrar que devemos desmascarar a ideologia para transformá-la em realidade.

Bom, baseando neste pensamento, creio que devemos criticar veementemente esta ideologia de gênero, pois na prática é apenas uma teoria para tentar caber o “ser feliz” de forma alienante e mentirosa. A realidade não é de que os homossexuais nascem assim e não podem existir porque a cultura religiosa não permite; e sim o que temos é que, no processo de socialização, a heterossexualidade pode se perder devido a inúmeros problemas familiares, afetivos, sociais e de identificação sexual que podem ocorrer no meio do caminho, por exemplo.

A mentira ideológica da pluralidade sexual está, de forma compulsória e normativa, através de uma manipulação metafísica e ideológica, transformando a educação sexual no Brasil para resolver de forma “falsa” os problemas sociais que intelectuais potencializados por relativistas e ativistas ideológicos apontam. Se a sociedade e os políticos não enfrentarem esta imposição de forma critica e sem medo a indústria cultural midiática, os problemas de preconceito não se resolverão e sim, retornarão em forma de problemas ainda mais graves que o preconceito que se pretende resolver.

Moral da história: ao longo da nossa construção de pensamentos, teorias e ideias, não podemos ser intelectualmente desonestos. Coisas não são mais importantes que pessoas, e sexo é apenas uma parte do ser humano. Podemos e devemos viver sem preconceito, mas não podemos impor a uma criança uma fantasia de sexo plural como forma de felicidade, pois estaremos mudando a natureza das coisas, o curso da história, e veremos num futuro bem próximo o retorno forma de mais problemas sociais gerados pelas relações conflitantes que se desenvolveram. O ser humano não é tecnologia; o ser humano não pode ser resolvido com tecnologia e sim com amor e direitos.

Que direitos as crianças têm de viverem em harmonia em paz consigo mesmas, se querem interferir de forma artificial nesta natureza? Sabemos, no entanto, que algumas crianças manifestam a homossexualidade. Elas devem ser amadas e acolhidas, sim, com total respeito, mas não precisamos impor às outras crianças comportamentos homossexuais como forma de acabar com preconceito.

Isso não é uma questão de raça ou direitos iguais, isso é uma tentativa de reorientação sexual para apenas servir a um grupo. Ou seja, privilégios e discriminação tão e tal quanto.





Por Marisa Lobo

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