quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Em discurso aos ministros, Dilma enrola e revela suas intenções macabras


Dilma voltou das trevas e finalmente deu as caras. Seu discurso ao ministério mostrou alguns momentos patéticos e outros bastante sinistros. Vamos a alguns deles:

Os ajustes que estamos fazendo são necessários para manter o rumo, ampliar oportunidades, preservando as prioridades sociais e econômicas do nosso governo.

Claro, claro…

E só vieram depois das eleições, mesmo com ela dizendo antes que não haveria “ajuste” nenhum. Segundo a campanha de Dilma, quem faria “ajustes” seria a oposição.

A economia brasileira vem sofrendo os efeitos de dois choques. No plano externo, a economia mundial sofreu uma redução expressiva nas suas taxas de crescimento, com a China apresentando as menores taxas de crescimento em 25 anos, o Japão e a Europa em estagnação, e os EUA só agora começando a se recuperar da crise. Além disso, há uma queda nos preços das commodities – uma queda de 58,8% do petróleo (de jun/14 a 20 de jan/15) e de 53% do minério de ferro (de dez/13 ajan/15) – e uma apreciação do dólar.

A única coerência dela está aqui: é a mesma mentira usada na campanha, que não explica os indicadores econômicos brasileiros melhores apenas que da Venezuela e Argentina. E estar melhor que essas duas republiquetas não significa absolutamente nada.

No plano interno, enfrentamos, em anos sucessivos, um choque no preço dos alimentos, devido ao pior regime de chuvas de que se tem registro.

Mudou de ideia, Dilma?

Na campanha a culpa não era apenas de Alckmin? Agora que a crise é vista no Brasil inteiro a culpa voltou a ser “das chuvas”? Dilma realmente é uma pessoa cuja moral possui atributos às vezes indizíveis.

Tomamos algumas medidas que têm caráter corretivo, ou seja, são medidas estruturais que se mostram necessárias em quaisquer circunstâncias. Vamos adequar o seguro-desemprego, o abono-salarial, a pensão por morte e o auxílio-doença às novas condições socioeconômicas do País. Essas novas condições mostram que, nos últimos 12 anos, foram gerados 20,6 milhões de empregos formais. A base de contribuintes da previdência Social foi ampliada em 30 milhões de beneficiários. O valor real do salário mínimo, que é a base de todo o sistema de proteção social, cresceu mais de 70%.

Ué, se a arrecadação está aumentando (pois como ela mesmo disse a informalidade foi reduzida), ela não conseguiu justificar a necessidade de “ajuste”…

Nestes casos, não se trata de medidas fiscais, trata-se de aperfeiçoamento de políticas sociais para aumentar sua eficácia, eficiência e justiça.

Ha, ha, ha…

Vamos promover o reequilíbrio fiscal de forma gradual. Nossa primeira ação foi estabelecer a meta de resultado primário em 1,2% do PIB.

O engraçado é que ela nem tem vergonha de falar isso. Melhor seria se ela escondesse e se fingisse de morta ao tratar este assunto.

Caras ministras e caros ministros, Devemos enfrentar o desconhecimento, a desinformação sempre e permanentemente. Sem tréguas. Não permitam que a falsa versão se crie. Reajam aos boatos, travem a batalha da comunicação, levem a posição do governo à opinião pública. Sejam claros, precisos, se façam entender. Não deixem dúvidas.

A regra é clara: todos ministros devem sair mentindo feito malucos pela mídia. E “falsa versão” no dialeto do PT significa “fatos”. Como os fatos são desagradáveis, o negócio é mentir como ela já fez em quantidades titânicas durante a campanha. E segue fazendo.

Por exemplo, quando for dito que vamos acabar com as conquistas históricas dos trabalhadores, respondam em alto e bom som: Não é verdade! Os direitos trabalhistas são intocáveis, e não será o nosso governo, um governo dos trabalhadores, que irá revogá-los.

Mas não é isso que vários petistas tem dito, inclusive alguns que tem debandado. Isso inclui a cantora Adriana Calcanhoto e a ex-ministra Marta Suplicy.

Quando for mencionada a crise da água, lembrem-se que desde o início da maior estiagem das últimas décadas, o Governo Federal apoiou e está apoiando,de todas as formas, inclusive com investimentos elevados, as demandas dos Governos estaduais, responsáveis constitucionais pelo abastecimento de água.

Se for para falar de lembranças, melhor também ninguém esquecer que Dilma dizia que não havia problema de estiagem durante a campanha, apenas para tentar prejudicar a campanha de Alckmin.

O curioso é que podemos compreender que Dilma já entregou os pontos e entrou na fase de priorizar a propagação de mentiras (por parte de seus ministros) do que realmente trabalhar efetivamente. Para ela, a guerra a ser vencida é a da “comunicação”. Então devemos supor que as coisas vão bem. Só precisam ser “bem comunicadas”, certo?


Vamos, a partir da abertura do Congresso, propor uma alteração na legislação para tratar como atividade comum dos entes da federação as ações de segurança pública, permitindo a União estabelecer diretrizes e normas gerais válidas para todo o território nacional para induzir políticas uniformes no País e disseminar a adoção de boas práticas na área policial.

Agora é a fase sinistra do discurso.

Quem está de olho em unificação de polícias pensa em usá-las como forma de silenciar críticos, não de melhorar a segurança pública. A Venezuela que o diga.

Neste segundo mandato, manterei, sem transigir um só momento, meu compromisso com a lisura no uso do dinheiro público, com o combate aos mal feitos, com a atuação livre dos órgãos de controle interno, com a autonomia da Polícia Federal, e com a independência do Ministério Público.

Durante a campanha, ela dizia que “mandava investigar”. Agora, diz que tem “autonomia”. Ela realmente não fala por coerência lógica. Apenas busca o efeito que as palavras podem gerar em algum momento.

Vou chegar ao final deste mandato podendo dizer o mesmo que disse do primeiro: nunca um governo combateu com tamanha firmeza e obstinação a corrupção e a impunidade.

Poder dizer ela pode mesmo. Até por que trotskistas são avaliados entre os seus pela quantidade de mentiras que lançam. Então ela pode dizer qualquer coisa. Aliás, o governo petista combateu tanto a corrupção que quando pedia para assistir as gravações das delações tomava com a cara na porta. O fato é que o governo petista sempre foi o investigado na questão, jamais o investigador…

O saudável empenho de justiça deve também nos permitir reconhecer que a Petrobrás é a empresa mais estratégica para o Brasil e a que mais contrata e investe no país. Temos que saber apurar e saber punir, sem enfraquecer a Petrobrás, nem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro […] Ministros e ministras, toda vez que se tentou, no Brasil, condenar e desprestigiar o capital nacional estavam tentando, na verdade, dilapidar o nosso maior patrimônio – nossa independência e nossa soberania. Temos que punir as pessoas, não destruir as empresas. Temos que saber punir o crime, não prejudicar a economia do país. Temos que fechar as portas para a corrupção, não para o crescimento, o progresso e o emprego.

Essa parte é muito importante. Isolarei alguns pontos:
Petrobrás é estratégica
Portanto deve-se “saber” investigar
Assim como deve-se “saber” punir
Tem que tomar cuidado para não enfraquecer a Petrobrás
Já que tem gente querendo “desprestigiar” o capital nacional


A inserção destes cinco itens já mostra as péssimas intenções dessa senhora.

Ora, se existe autonomia para investigação, então o fato da Petrobrás ser estratégica, podendo ser enfraquecida, não significa absolutamente nada. Ninguém deve pisar em ovos para investigar seja a quitanda da esquina, seja a Petrobrás, mas a mensagem passada por Dilma é o contrário: no caso da empresa aparelhada, “tomem cuidado”. O tom é cada vez mais kirchnerista.

Ela não poderia deixar de incluir a tradicional baixaria bolivariana atribuindo aos outros as culpas pela corrupção na Petrobrás. Ou seja, se há provas contra a Petrobrás (por que teve gente que “apurou demais”), isso ocorre por culpa de um pessoal querendo “desprestigiar” o capital nacional.

Nesse momento, ela assumiu o compromisso com a pressão contra as investigações e com a fuga da responsabilidade pela demolição da Petrobrás.

Enfim, um discurso nojento para iniciar um mandato irresponsável e depravado.
Não podia faltar o momento ridículo abaixo:

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