terça-feira, 30 de setembro de 2014
Dilma mentiu (para variar): Paulo Roberto Costa não foi demitido por ela, mas renunciou
Dilma tem conseguido pontos importantes ao apontar Marina Silva como mentirosa. Curiosamente, seus adversários tem medo de apontá-la como mentirosa também. Se a campanha petista é a mais mentirosa da história da política nacional, por que usar luvas de pelica?
Uma tese que defendo é que o PT encontrou o tom mais conveniente para o partido: mentir em tal quantidade que seus adversários desistem de rebater, tamanha a quantidade de mentiras. Mas é justamente neste momento que os opositores deveriam aproveitar para demonstrar ao público o tamanho da falsidade. Isso independentemente de quem vá para o segundo turno.
Por exemplo, Dilma disse, cinicamente, que demitiu Paulo Roberto Costa. Mas veja essa ata abaixo, publicada por Helio Shiguenobu Fujikawa, Secretário-Geral da Petrobrás, com o que foi apresentado em uma reunião do Conselho envolvendo Guido Mantega, Graça Foster e outros, em 2 de maio de 2012:
Como diria o programa de João Kleber, pára, pára, pára…
Observe que os petistas estão fazendo a propaganda dizendo que “Dilma demitiu Paulo Roberto Costa” e que ela discordava da forma como ele dirigia sua organização. Porém, a ata mostra que Paulo Roberto Costa renunciou ao cargo, até por que estava se aposentando (aha: será que os petistas achavam que ninguém descobriria essa contradição?). E mais ainda: a ata mostra que os conselheiros o agradeciam pelos relevantes serviços prestados no desempenho de suas funções.
Nenhum conselho elogiaria alguém que acabou de demitir por suspeitas de corrupção, o que implode de vez a argumentação de Dilma dizendo que ela “não concordava” com a forma com a qual Paulo Roberto Costa dirigia a área de abastecimento da Petrobrás.
O mais importante é o fato: Dilma mentiu no debate da Record em 28/09 ao dizer que demitiu Paulo Roberto Costa. Ele renunciou. Isso é o que está escrito na ata da empresa, uma evidência que dificilmente se contesta. Até por que todos sabem que no mundo corporativo, o que está registrado na ata não pode ser negado.
Será que o PT quer brigar com essa ata agora? Aí teríamos mais um ponto a desconstruir: o quanto é capaz de descer uma presidente se quiser brigar até com as atas da Petrobrás? No momento em que as atas da Petrobrás não valerem mais nada, aí é que a empresa perde todo o resto de sua credibilidade, pois, como já disse, o que está em ata não pode ser negado.
E aí, Dona Dilma, quer lutar contra uma ata da maior empresa pública do Brasil?
Fonte: Ceticismo Político
Falta uma semana para o fim da campanha. Mas depois a espera do presidenciável até o dia 26
Por Helio Fernandes
No caso Dona Dilma, e num único e raro item, ela não tem culpa alguma. Podendo disputar a reeleição sem deixar o cargo, é dificílimo estabelecer separação entre a presidente e a candidata. Mas isso, que prejudica Marina e Aécio, é “invenção” de FHC.
Lula e o mensalão, FHC e a reeleição
O presidente precisa continuar presidindo, mas pela emenda constitucional, COMPRADA e PAGA á vista por FHC, também pode disputar a reeleição sem deixar o cargo. Foi o que aconteceu com o então presidente, que COMPROU a reeleição para ele mesmo. Agora, favorece a presidente que está no cargo, perdão utiliza sem reservas a maquina governamental.
Dona Marina e Aécio prejudicadissimos, pois saem atacados de todas as maneiras pela presidenta-candidata. E a própria Dilma não deixa de ser atingidas pela “invenção” do ex-presidente.
Se ela tivesse que sair seis meses antes, que maravilha para ela, pois como erra do primeiro ao ultimo dia do governo, nesses seis meses, quem sabe melhorasse de conceito, de credibilidade, de convicção. A respeito de todas as coisas que não sabe, a não ser MENTIR BRAVAMENTE, FRAUDULENTAMENTE, VERGONHOSAMENTE, LAMENTAVELMENTE.
A eleição não está decidida
Como o voto é obrigatório, estão inscritos na Justiça Eleitoral, mais de 137 milhões de cidadãos, quase 138. É proporcionalmente á população, o maior eleitorado do mundo, mas a abstenção, o voto em branco, o nulo, e aquele que nem sabe em quem votará, somados, ultrapassam 30 milhões.
O Ibope e o Datafolha, com metodologias diferentes, outra forma de pesquisar, não se incomodam em “investigar a fundo”, como votarão esses praticamente 22 por cento de eleitores. O que é rigorosamente verdadeiro: haverá segundo turno. E ainda sofrendo menor contestação e melhorando a constatação, nenhuma dúvida: o segundo turno será entre Dilma e Marina.
Agora, Dilma reza pelo segundo turno
Nos tempos de fartura, Eduardo Campos estava vivo e candidato, Dona Dilma vibrava de satisfação. Quando algum assessor ou auxiliar tinha a “audácia” de falar em segundo turno, era no mínimo expulso do gabinete, jogado para debaixo do tapete. Como fez com os sete ministros que precisou demitir no primeiro ano de “desadministração”.
Terminado o horário eleitoral, mais três dias, a eleição. Alem desses 30 milhões que até agora CONFESSAM que não se decidiram, não tem admiração por nenhum dos candidatos, querem mudanças, mas perguntam: “Como acreditar em mudanças com qualquer um dos candidatos?“ Não podem votar em Dona Dilma, está completando quatro anos de fracasso total e irrecuperável.
Consideram que Aécio “combateu errado”, assim não mudará coisa alguma. Sobra então Dona Marina, que sofreu a mais contundente campanha de baixaria, de mentiras, deturpação, injuria, infâmia, calúnia e difamação. Vejam rapidamente o que Dona Dilma “pessoalmente através de áulicos, subalternos e subservientes, espalhou a respeito do que Dona Marina iria “ou ira” fazer, assim que fosse eleita e tomasse posse”.
1- liquidar o Bolsa-família.
2- acabar com o 13º salário.
3- Ninguém mais teria direito a férias.
4- O "Minha casa - Minha vida" desapareceria logo.
5- Doaria imediatamente a Petrobras.
6- Privatizaria o Banco do Brasil.
7- Idem, idem, com a Caixa Econômica e o BNDES.
8- Entregaria o pré-sal a quem "oferecesse" mais.
9- Todos os investimentos iriam para o Etanol.
10- A primeira decisão: nomearia um banqueiro para o Banco Central.
11- Dona Dilma acrescentou, com sua versatilidade: "Esse banqueiro que dominaria o BC, viria do Itaú".
12- Dona Dilma insiste nisso, por que o Itaú fez grande doação á campanha de Haddad para prefeito.
PS- Isso é o mínimo que espalham. Concordo com o eleitor não acredite, mas pelo menos fique em duvida. E a duvida já e um caminho para a indecisão, e o "voto dilma", (assim minúscula) no dia 5. De hoje até domingo, podem fazer quantos levantamentos ou pesquisas desejarem. Mas o resultado só será depois do voto e não antes dele.
PS2- Acompanho não sei quantas campanhas presidenciais, embora tenha que reconhecer (já reconheci), que no Brasil existiram poucas eleições de verdade. Mas não me lembro de jeito algum, de uma candidata como Dona Marina, AMALDIÇOADA, MARGINALIZADA, RIDICULARIZADA, DETURPADA, ATACADA, com as maiores baixarias.
PS3- É preciso que o cidadão-contribuinte-eleitor compareça em massa ás urnas, vote com isenção, consciência, convicto do que Dona Marina fará se for eleita. Ela é a única INCÓGNITA positiva.
PS4- Haja o que houver, ganhe quem ganhar, será difícil governar. O impeachment ronda o espetáculo.
Símbolo da corrupção, Maluf se compara a Jesus
Por Jorge Oliveira
Em um país como o Brasil onde os poderes vivem mergulhados numa crise moral não é estranho que Paulo Maluf se compare a Jesus ao ser chamado de ladrão. Procurado em mais de 100 países, Maluf, símbolo de corrupção e do desmando público, é o que existe de mais podre no mundo político. Mesmo com todas essas acusações de desvio de dinheiro nas costas, o deputado continua prestigiado pelo ex-presidente Lula, seu consultor político em São Paulo.
Lula é hoje uma espécie de confidente e amigo do peito de Maluf. Para eleger Haddad prefeito de São Pauloele não pensou duas vezes em trazê-lo para sua companhia. O encontro foi nos jardins da mansão do deputado, quando os três posaram para fotos e para o registro de imagens de TV. Na eleição para governador deste ano, novamente Lula tentou atrair Maluf para o seu lado. Dessa vez, porém, o deputado dispensou a sua companhia e homiziou-se em outro grupo político.
Mesmo com a candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral por crime de corrupção, Maluf continua desfilando pelos bairros de São Paulo em campanha com o número 1111. Por onde passa é chamado de “ladrão”, “vagabundo”, “canalha”, “quadrilheiro”, “safado”. Mas nada disso abala o comportamento cínico do candidato que, além dele, já envolveu toda família no mafuá da corrupção.
Em um país sério, Maluf certamente já estaria atrás das grades pelos danos causado não só aos cofres públicos mas também ao processo democrático brasileiro quando menospreza o sistema político, a democracia. Ele é o símbolo vivo da falência das nossas instituições, do Judiciário, do Parlamento e do Executivo. É com este senhor, uma das fichas mais sujas do país, que o PT se aliou para permanecer na política.
Paulo Maluf percorre São Paulo a bordo de um jipe cabalando volto para Dilma que diz ser sua parceira. Grita a plenos pulmões pelas ruas de São Paulo que é cabo eleitoral de Lula e dos petistas, um escárnio para um partido que até pouco tempo atrás acenava com a bandeira da luta contra a corrupção. Durante anos, o PT sustentou seu discurso nas mazelas e nas denúncias dos desvios de recursos de Maluf em São Paulo. E hoje, ambos – Maluf e Lula – dividem a mesma mesa, a mesma ideologia e os mesmos interesses políticos.
Ao se comparar a Jesus, Maluf despreza os milhões de cristão brasileiros. Quer se dizer injustiçado e se vitimizar dos vários crimes que pesam contra ele no Brasil e no exterior. Despreza as instituições políticas brasileiras e desafia a Justiça mais uma vez a prendê-lo, retirá-lo do sistema eleitoral quando, mesmo condenado pelo TSE, continua desfilando em carro aberto pedindo votos para ele e para Dilma pelas ruas paulistas.
O nosso “Jesus” brasileiro, se não for contido no seu ímpeto de desrespeito e desonra ao povo brasileiro, ainda vai muito longe. Até ser algemado e depositado em uma cela, ainda vai cometer outras blasfêmias senis até o último suspiro para felicidade do Brasil e dos eleitores de São Paulo.
Escutem o alerta dos investidores, eleitores
Muitos leigos ainda enxergam as bolsas e o mercado financeiro em geral como um cassino, uma grande jogatina especulativa sem fundamento. Outros chegam a repetir de forma ignorante que se algo é ruim para os “especuladores”, então deve ser bom para o povo. Ledo engano. Países desenvolvidos, em que os trabalhadores vivem com melhor qualidade de vida, têm um mercado de capitais também desenvolvido e valorizado.
Que bem para o povo pode fazer a queda de 10% no valor de mercado da Petrobras, maior empresa nacional? Isso significa menos capacidade de financiamento para investimentos produtivos, para começo de conversa. A queda acentuada de suas ações é um indicativo de que vários investidores, cujo sustento depende do acerto das previsões, antecipam que haverá mais destruição de valor na estatal, mais decisões políticas que custam caro ao acionista, mais corrupção desenfreada. Eis o resultado:
Fonte: Bloomberg
A Petrobras entregou tota a alta recente, que era fruto justamente da maior chance de derrota de Dilma. Uma analista do Santander chegou a ser demitida apenas por constatar tal fato: Dilma sobe nas pesquisas, as ações despencam. Pois bem: as quedas hoje, após a (in)digestão das pesquisas novas, chegam a 10% em alguns casos, e o Ibovespa estava caindo mais de 5% logo na abertura.
Outro efeito das pesquisas foi a corrida para o dólar, moeda forte que serve como porto seguro para todos aqueles receosos de mais um mandato de Dilma. O medo da inflação descontrolada e de novas medidas intervencionistas e autoritárias fez com que milhares de pessoas decidissem comprar agressivamente a moeda americana, a fim de se proteger do PT. Eis o resultado:
Fonte: Bloomberg
O dólar disparou e já está acima de R$ 2,40. O “mercado” pode errar? Claro! É formado por seres humanos imperfeitos. Ninguém é onisciente ou capaz de prever o futuro com precisão. Mas não se engane: não estamos falando de “especuladores” insensíveis em um cassino, e sim de milhares de investidores preocupados com seus ativos, com sua poupança. São pessoas que dependem disso para viver, e que costumam ser muito bem preparadas.
O alerta que vem das bolsas e do mercado cambial não poderia ser mais claro: o risco de mais quatro anos de PT é imenso para nossa economia. Os leigos podem ignorar isso, focar apenas no nível de emprego ainda estável, achar que o pessimismo é desprovido de fundamento ou coisa de oposição. Nada mais falso!
Os eleitores deveriam ter a humildade de reconhecer que não entendem tanto do assunto, que economia e finanças não são coisas simples, e levar a sério a mensagem que resulta da interação voluntária de milhares de investidores do Brasil e do mundo. A fumaça é muito forte. Há sinal de incêndio no local. O sujeito vai simplesmente ignorar isso tudo e fingir que aquilo não é com ele?
Rodrigo Constantino
Dilma e os mercados: não existe petista grátis
Os mercados, como se diz no jargão da área, derreteram nesta segunda-feira. O índice Bovespa despencou, atraído, principalmente, pela queda das ações da Petrobras, e o dólar disparou. Os investidores estavam botando preço nos números da pesquisa Datafolha divulgada na sexta, que indicaram que a posição de Dilma melhorou. Na hipótese mais alarmista, não seria impossível ela ganhar mais uns cinco ou seis pontos e até vencer no primeiro turno, coisa na qual, francamente, não acredito. Nas últimas três eleições, o PT teve nas urnas menos votos do que lhe conferiam os institutos de pesquisa. De todo modo, os mercados estão mais de olho no risco do que nas hipóteses de salvação.
Pois é… Dilma e o PT inventaram a equação do capeta — contra o país e, em certa medida, contra si mesmos. A presidente tem uma de duas alternativas para explicar por que o país terá uma expansão próxima de zero neste ano, com inflação quase estourando o limite superior da meta e juros nas estrelas: ou admite que o problema é interno, que fez as escolhas erradas e que é, enfim, uma gestora incompetente ou joga toda a culpa no cenário externo, e o Brasil apenas estaria reagindo a uma realidade internacional adversa. Ainda está para ser inventado nas terras de Santa Cruz um político que faça um mea-culpa, não é mesmo? Não seria um petista a iniciar a fila. Assim, os companheiros decidiram culpar o resto do mundo. A “companheira presidenta e governanta” está a dizer que não há nada a fazer a não ser depender da boa vontade de estranhos — quem sabe torcer que os outros se ferrem para que a gente melhore…
Entendam: isso vale por um diagnóstico. Acontece que 10 entre 11 analistas — e o que está na contramão é petista — consideram que o cenário externo para a economia brasileira será, no ano que vem, mais adverso do que neste ano. Entenderam a lógica elementar, até pedestre, da equação com a qual Dilma acena ao país? Se o mundo é culpado por nosso mau desempenho e esse mundo ainda nos será mais hostil, então… Pior: desde 2002, esta será a eleição mais arriscada para o PT. O desgaste do partido é gigantesco. Vejam, só como indicador, o resultado eleitoral do partido em Estados como São Paulo, Paraná e Rio. O quadro é de humilhação eleitoral. Em momentos assim, em vez de o PT se mostrar mais aberto, faz o contrário: ele se volta para os seus fundamentos — ou para seu discurso fundamentalista.
Não pensem, por exemplo, que aquele discurso estúpido de Dilma na ONU, quando sugeriu diálogo com cortadores de cabeça, passa em branco. Não passa, não! Ele dá notícia de uma presidente descolada da realidade internacional, periférica, isolada em seu círculo de mediocridade, incapaz de liderar uma nação emergente.
O discurso é sinal de que a jeca, em seu casaquinho que lhe corta, de forma desastrada e desastrosa, a silhueta na parte do corpo que menos a favorece, está mesmo em desarmonia com o mundo. Aquele casaquinho vermelho é metáfora de um país burro, acanhado, ao qual, cada vez mais, se dá menos bola.
Não existe petista grátis. Sempre tem um preço. O de agora é altíssimo.
Por Reinaldo Azevedo
Guinada à esquerda de Dilma assusta investidores. Bolsa desaba e dólar dispara
Para analistas ouvidos pelo site de VEJA, discurso eleitoral da presidente evidencia guinada à esquerda e guerra declarada ao setor privado
Por Ana Clara Costa, para VEJA.com
Enquanto o eleitor parece cada vez mais inclinado a oferecer à presidente Dilma Rousseff a oportunidade de um novo mandato, investidores sinalizam exatamente o oposto.
Um forte movimento de venda de ações fez com que o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, recuasse 4,52% nesta segunda-feira, a maior queda em três anos.
O dólar também disparou, chegando a ser cotado a 2,47 reais — seu maior valor desde 2008, período agudo da crise financeira internacional. A moeda americana perdeu força no final do pregão e fechou a 2,45 reais. As ações das empresas estatais lideraram as baixas: Petrobras caiu 11,4%, enquanto o Banco do Brasil recuou 9%. As ações da própria BM&FBovespa recuavam 8,3% no mesmo período.
Não é de hoje que o mercado financeiro tem reagido de forma pessimista à possibilidade de reeleição da candidata petista. Desde março deste ano, as ações (em especial as da Petrobras) têm oscilado ao sabor das pesquisas eleitorais. Depois da trágica morte do peessebista Eduardo Campos, em agosto, e da ascensão de Marina Silva ao posto de presidenciável, as chances de reeleição de Dilma haviam diminuído — o que trouxe certo alívio para a bolsa e o dólar.
Contudo, a melhora da atual presidente nas pesquisas, que apontam sua vitória no segundo turno ante ambos os concorrentes, Aécio Neves e Marina, fez com que um movimento de venda de ações se aprofundasse na bolsa. O Ibovespa chegou a cair quase 6% na abertura, com os papéis da Petrobras recuando 10%.
Em ambos os casos, a queda é muito mais profunda do que o que foi assistido no início de 2014, quando as primeiras pesquisas começaram a ser divulgadas criando alta volatilidade na bolsa.
O que mudou de lá pra cá, segundo analistas ouvidos pelo site de VEJA, é que aumentou (e muito) a aversão que o mercado nutria em relação à candidata. “Muitos têm opinião pior do que antes sobre a provável política econômica num segundo governo Dilma. Eles perceberam uma inflexão à esquerda em seu discurso, especialmente na questão envolvendo a independência do Banco Central”, afirma o economista Tony Volpon, do Nomura.
A presidente Dilma encampou o discurso de que ter um BC autônomo significaria “entregar o país a banqueiros”. Ela também questionou a necessidade de se cumprir o superávit primário, que é a economia feita pelo governo para pagar os juros da dívida, e reafirmou seu compromisso com subsídios à indústria num momento em que o próprio setor industrial pede maior abertura econômica.
Segundo o analista Felipe Miranda, da Empiricus, antes da morte de Campos, os investidores tinham dúvida se um novo governo Dilma atravessaria uma curva de aprendizado, admitindo erros e retomando um caminho mais ortodoxo.
“Hoje, resta pouca dúvida de que um segundo mandato representaria mais do mesmo, com algum recrudescimento, pois a guerra contra o setor privado, num momento em que precisamos retomar os investimentos, está declarada em caráter explícito”, afirma Miranda, autor do livro O Fim do Brasil, lançado na semana passada pela editora Escrituras.
Um movimento de queda foi percebido nesta segunda-feira em todos os mercados emergentes, porém, nenhum na mesma intensidade que o Brasil. Nos Estados Unidos, o S&P recuou 0,2% e o Dow Jones, 0,25%.
“É um movimento global que pode ser visto na Coreia do Sul, Taiwan, índia, Turquia, África do Sul e Israel. Isso porque acredita-se que a economia americana não está se recuperando no ritmo acelerado que antes se achava”, avalia o economista-chefe da Gradual, André Perfeito.
Por Ana Clara Costa, para VEJA.com
Enquanto o eleitor parece cada vez mais inclinado a oferecer à presidente Dilma Rousseff a oportunidade de um novo mandato, investidores sinalizam exatamente o oposto.
Um forte movimento de venda de ações fez com que o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, recuasse 4,52% nesta segunda-feira, a maior queda em três anos.
O dólar também disparou, chegando a ser cotado a 2,47 reais — seu maior valor desde 2008, período agudo da crise financeira internacional. A moeda americana perdeu força no final do pregão e fechou a 2,45 reais. As ações das empresas estatais lideraram as baixas: Petrobras caiu 11,4%, enquanto o Banco do Brasil recuou 9%. As ações da própria BM&FBovespa recuavam 8,3% no mesmo período.
Não é de hoje que o mercado financeiro tem reagido de forma pessimista à possibilidade de reeleição da candidata petista. Desde março deste ano, as ações (em especial as da Petrobras) têm oscilado ao sabor das pesquisas eleitorais. Depois da trágica morte do peessebista Eduardo Campos, em agosto, e da ascensão de Marina Silva ao posto de presidenciável, as chances de reeleição de Dilma haviam diminuído — o que trouxe certo alívio para a bolsa e o dólar.
Contudo, a melhora da atual presidente nas pesquisas, que apontam sua vitória no segundo turno ante ambos os concorrentes, Aécio Neves e Marina, fez com que um movimento de venda de ações se aprofundasse na bolsa. O Ibovespa chegou a cair quase 6% na abertura, com os papéis da Petrobras recuando 10%.
Em ambos os casos, a queda é muito mais profunda do que o que foi assistido no início de 2014, quando as primeiras pesquisas começaram a ser divulgadas criando alta volatilidade na bolsa.
O que mudou de lá pra cá, segundo analistas ouvidos pelo site de VEJA, é que aumentou (e muito) a aversão que o mercado nutria em relação à candidata. “Muitos têm opinião pior do que antes sobre a provável política econômica num segundo governo Dilma. Eles perceberam uma inflexão à esquerda em seu discurso, especialmente na questão envolvendo a independência do Banco Central”, afirma o economista Tony Volpon, do Nomura.
A presidente Dilma encampou o discurso de que ter um BC autônomo significaria “entregar o país a banqueiros”. Ela também questionou a necessidade de se cumprir o superávit primário, que é a economia feita pelo governo para pagar os juros da dívida, e reafirmou seu compromisso com subsídios à indústria num momento em que o próprio setor industrial pede maior abertura econômica.
Segundo o analista Felipe Miranda, da Empiricus, antes da morte de Campos, os investidores tinham dúvida se um novo governo Dilma atravessaria uma curva de aprendizado, admitindo erros e retomando um caminho mais ortodoxo.
“Hoje, resta pouca dúvida de que um segundo mandato representaria mais do mesmo, com algum recrudescimento, pois a guerra contra o setor privado, num momento em que precisamos retomar os investimentos, está declarada em caráter explícito”, afirma Miranda, autor do livro O Fim do Brasil, lançado na semana passada pela editora Escrituras.
Um movimento de queda foi percebido nesta segunda-feira em todos os mercados emergentes, porém, nenhum na mesma intensidade que o Brasil. Nos Estados Unidos, o S&P recuou 0,2% e o Dow Jones, 0,25%.
“É um movimento global que pode ser visto na Coreia do Sul, Taiwan, índia, Turquia, África do Sul e Israel. Isso porque acredita-se que a economia americana não está se recuperando no ritmo acelerado que antes se achava”, avalia o economista-chefe da Gradual, André Perfeito.
"Hoje o país não sabe onde está"
Por Caio Blinder
No jornal espanhol El País, o venerável Juan Arias sabe onde está o Brasil. Está no estado do medo. O hombre do El País no nosso país escreve (aqui o texto de Arias em português e aqui a explicacão para título da série) que “nem sempre a história se repete. Nessas eleições, por exemplo, está acontecendo o oposto do que ocorreu em 2002″, quando Lula investiu na marquetagem de “vencer o medo com a esperança”. Hoje, a máquina do PT investe no medo e, nas palavras de Arias, “Marina Silva é apresentada como “a amiga dos banqueiros, a preferida pelos ricos e aquela que poderia retirar dos mais pobres o que já conquistaram”.
Pode? Tudo isso, escreve Arias, apesar de você, Dilma, “apesar da inegável crise econômica que o país vive e da série de escândalos de corrupção que o PT acumula, sobretudo no caso da Petrobrás”. Em textos anteriores, o veterano jornalista espanhol já escrevera sobre o estado de perplexidade, na medida em que 70% dos brasileiros afirmarem que querem “mudar”, com estas bandeira nas mãos de Marina.
Para o futuro, Dilma oferece o passado. Para uma parcela do eleitorado, a esperança de melhorar as conquistas obtidas nos últimos 12 anos é abafada pelo medo de perder o que conquistou com a bonança chinesa, o crédito fácil e o assistencialismo. Um eleitorado quer ficar onde está e não avançar. No entanto, adiante está o recuo. Minha primeira tentação foi apelar para a clássica citação de Franklin Roosevelt: “A única coisa que devemos temer é o próprio medo.” Mas, eu mudei de ideia. O desafio é como botar medo neste eleitorado sobre esta perspectiva de recuo.
Se continua jurando que só soube agora das maracutaias na Petrobras, por que Dilma demitiu Paulinho de Lula em 2012?
Por Augusto Nunes
Durante o debate na TV Record, Dilma Rousseff colocou os adversários na cara do gol duas vezes, ambas em jogadas inspiradas na Petrobras. A primeira pisada na bola foi acusar o PSDB de tramar a privatização da estatal. Aécio Neves mandou no ângulo: avisou que pretende reestatizar a empresa privatizada pelo PT e impiedosamente saqueada por bandidos de estimação.
Sabe-se lá por quê, a oposição ignorou a segunda derrapagem. “Uma coisa precisa ficar clara: quem demitiu o Paulo Roberto Costa fui eu”, gabou-se Dilma, referindo-se ao ex-diretor que, depois de preso pela Polícia Federal, rendeu-se às vantagens da delação premiada e começou a falar. Para desespero dos participantes (por ação ou omissão) das bandalheiras incontáveis, não é pouco o que sabe o parceiro a quem Lula chamava carinhosamente de “Paulinho”. O que vazou foi suficiente para espalhar a insônia entre os fora da lei da divisão especial. O que logo se saberá vai ampliar a fortuna dos advogados que cobram a hora em dólares.
Dilma escapou por pouco de descobrir como se sentiu a defesa do time de Felipão naqueles 7 a 1. Aécio Neves deixou de enfiar-lhe a bola entre as pernas com a dedução óbvia: como quem demite também nomeia, a oponente acabara de confessar que a diretoria é escalada não pelo presidente da empresa, mas pelo presidente da República. Se é assim, Nestor Cerveró (nomeado diretor da Área Internacional em 2003) e Paulo Roberto Costa (diretor de Abastecimento entre 2004 e 2012) chegaram à sala do cofre graças ao chefe supremo.
Foi Lula, portanto, o parteiro da quadrilha. Gol da Alemanha. Outro golaço viria com a pergunta que Marina Silva ficou devendo: quais foram os motivos da demissão? Se Dilma dissesse que foi por “falta de afinidade”, tropeçaria na inclusão de Paulo Roberto Costa no seleto grupo de convidados para o casamento da filha e nas dezenas de fotos que documentam a harmoniosa convivência entre a supergerente de araque e o executivo espertalhão.
Caso afirmasse que a ação de despejo resultou das maracutaias colecionadas por Paulinho de Lula, Dilma se meteria num beco sem saída a bordo de interrogações desmoralizantes. Uma delas: se sabia de tudo pelo menos desde 2012, quando a demissão se consumou, como se atreve a continuar jurando que só soube agora da ladroagem na Petrobras? Outra: por que escondeu durante dois anos a roubalheira que justificara a demissão? Pena que Aécio e Marina tenham desperdiçado a chance do ataque em pinça.
Terão a oportunidade de redimir-se com o debate na Globo. Tomara que à dupla oposicionista não faltem agilidade mental e astúcia. Tomara que sobrem coragem e indignação.
Lideranças sindicais dos bancários decidem decretar greve nacional por tempo indeterminado
Na VEJA.com:
Os bancários rejeitaram na noite desta segunda-feira,29, mais uma proposta de reajuste salarial e aprovaram o início de greve nacional por tempo indeterminado para esta terça-feira. A última paralisação dos bancários ocorreu entre setembro e outubro do ano passado e durou mais de 20 dias. Confirmaram adesão à greve os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraná, Bahia, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba, Piauí, Acre, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso, Maranhão, Amapá, Rondônia e alguns municípios do Rio Grande do Sul. Contudo, nem todas as assembleias terminaram no país.
Entre outras reivindicações, eles defendem um aumento de 12,5%, com ganho real de 5,8%. Para o cálculo da inflação foi utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 6,35% no período de 12 meses encerrado em agosto. A data-base dos bancários para renegociar os contratos coletivos de trabalho é 1º de setembro.
Após os bancários rejeitarem proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na quinta-feira da semana passada, a instituição retomou as negociações na sexta-feira e apresentou novos números no sábado. A federação ofereceu um reajuste de 7,35% nos salários, na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos valores dos vales e auxílios. Para o piso da categoria, o reajuste oferecido foi de 8%.
O Comando Nacional dos Bancários considerou a proposta insuficiente e orientou os 134 sindicatos que representa no país a votarem pela greve nas assembleias desta segunda-feira. Os bancários se reuniram no início desta noite em todo o país para votar a proposta da Fenaban e para organizar a greve, após oito rodadas de negociações.
Os sindicalistas reivindicam, além do reajuste salarial de 12,5%, PLR de três salários mais parcela adicional de 6.247 reais. Os bancários também querem gratificação de caixa de 1.042,74 reais, gratificação de função de 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura de 112,50 reais.
Segundo a assessoria do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região – o maior da categoria -, não deve ocorrer uma adesão total à greve amanhã, mas a assessoria lembrou que as paralisações costumam crescer ao longo do tempo. Haverá um balanço diário para medir quantas agências aderiram à greve.
Contas a pagar
O Procon orientou, em nota divulgada nesta terça, os consumidores a continuar pagando suas contas, o que pode ser feito pela internet, nos caixas eletrônicos, casas lotéricas, supermercados e agências dos Correios. “A greve é um risco previsto nas atividades de uma instituição financeira, mas se o consumidor tentou outras formas de pagamento e não obteve resultado não poderá arcar com eventuais prejuízos”, explicou a instituição.
A Fenaban ainda esclareceu que apenas 10% das operações bancárias são feitas por meio das agências. A internet representa a maior parcela, com 41% das transações, seguida pelos caixas eletrônicos, com 23%, conforme números correspondentes a 2013.
Por Reinaldo Azevedo
Mercado vê em Dilma ameaça maior que no início da campanha
Por Ana Clara Costa, na VEJA.com:
Enquanto o eleitor parece cada vez mais inclinado a oferecer à presidente Dilma Rousseff a oportunidade de um novo mandato, investidores sinalizam exatamente o oposto. Um forte movimento de venda de ações fez com que o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, recuasse 4,52% nesta segunda-feira, a maior queda em três anos. O dólar também disparou, chegando a ser cotado a 2,47 reais — seu maior valor desde 2008, período agudo da crise financeira internacional. A moeda americana perdeu força no final do pregão e fechou a 2,45 reais. As ações das empresas estatais lideraram as baixas: Petrobras caiu 11,4%, enquanto o Banco do Brasil recuou 9%. As ações da própria BM&FBovespa recuavam 8,3% no mesmo período.
Não é de hoje que o mercado financeiro tem reagido de forma pessimista à possibilidade de reeleição da candidata petista. Desde março deste ano, as ações (em especial as da Petrobras) têm oscilado ao sabor das pesquisas eleitorais. Depois da trágica morte do peessebista Eduardo Campos, em agosto, e da ascensão de Marina Silva ao posto de presidenciável, as chances de reeleição de Dilma haviam diminuído — o que trouxe certo alívio para a bolsa e o dólar.
Contudo, a melhora da atual presidente nas pesquisas, que apontam sua vitória no segundo turno ante ambos os concorrentes, Aécio Neves e Marina, fez com que um movimento de venda de ações se aprofundasse na bolsa. O Ibovespa chegou a cair quase 6% na abertura, com os papéis da Petrobras recuando 10%. Em ambos os casos, a queda é muito mais profunda do que o que foi assistido no início de 2014, quando as primeiras pesquisas começaram a ser divulgadas criando alta volatilidade na bolsa.
O que mudou de lá pra cá, segundo analistas ouvidos pelo site de VEJA, é que aumentou (e muito) a aversão que o mercado nutria em relação à candidata. “Muitos têm opinião pior do que antes sobre a provável política econômica num segundo governo Dilma. Eles perceberam uma inflexão à esquerda em seu discurso, especialmente na questão envolvendo a independência do Banco Central”, afirma o economista Tony Volpon, do Nomura. A presidente Dilma encampou o discurso de que ter um BC autônomo significaria “entregar o país a banqueiros”. Ela também questionou a necessidade de se cumprir o superávit primário, que é a economia feita pelo governo para pagar os juros da dívida, e reafirmou seu compromisso com subsídios à indústria num momento em que o próprio setor industrial pede maior abertura econômica.
Segundo o analista Felipe Miranda, da Empiricus, antes da morte de Campos, os investidores tinham dúvida se um novo governo Dilma atravessaria uma curva de aprendizado, admitindo erros e retomando um caminho mais ortodoxo. “Hoje, resta pouca dúvida de que um segundo mandato representaria mais do mesmo, com algum recrudescimento, pois a guerra contra o setor privado, num momento em que precisamos retomar os investimentos, está declarada em caráter explícito”, afirma Miranda, autor do livro O Fim do Brasil, lançado na semana passada pela editora Escrituras.
Um movimento de queda foi percebido nesta segunda-feira em todos os mercados emergentes, porém, nenhum na mesma intensidade que o Brasil. Nos Estados Unidos, o S&P recuou 0,2% e o Dow Jones, 0,25%. “É um movimento global que pode ser visto na Coreia do Sul, Taiwan, índia, Turquia, África do Sul e Israel. Isso porque acredita-se que a economia americana não está se recuperando no ritmo acelerado que antes se achava”, avalia o economista-chefe da Gradual, André Perfeito.
Por Reinaldo Azevedo
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Dilma Rousseff e a corrupção...
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Nunca antes na história deste país se viu tanta corrupção no governo. O mensalão e o mais recente escândalo do desvio de dinheiro da Petrobrás para o bolso de políticos governistas, exemplos mais luzidios do mar de lama em que o Brasil oficial chafurda, dão a medida de até que ponto os 12 anos de governos do PT degradaram a moral pública. Enquanto isso, Dilma Rousseff proclama na ONU e na propaganda eleitoral os "valores" que transformaram o Brasil num mundo encantado, enfatizando "o combate sem tréguas à corrupção", mediante "o fim da impunidade com o fortalecimento das instituições que fiscalizam, investigam e punem atos de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros".
Punir a corrupção? Recorde-se a tentativa do PT de desclassificar como "manipulação política" a condenação, pelo STF, dos dirigentes do partido que urdiram e executaram o até então maior escândalo de corrupção no governo - a compra de apoio de parlamentares para a formação da "base aliada". Os maiorais petistas condenados por uma corte integrada em sua esmagadora maioria por ministros nomeados nos governos de Lula e de Dilma foram transformados pelo lulopetismo em injustiçados "guerreiros do povo brasileiro".
Já quanto ao "fortalecimento das instituições que fiscalizam, investigam e punem", trata-se de mentira ainda mais escandalosa, até por ser uma das mais insistentemente repetidas no ininterrupto discurso eleitoral do PT no poder.
Fiscalizar e investigar? Dilma declarou recentemente o que pensa: não é função da Imprensa investigar o governo, mas apenas divulgar notícias. Em outras palavras, só deve ser divulgada a notícia que chega pronta na mão do jornalista, não importa a credibilidade da fonte, pois, se tentar verificar se a fonte tem credibilidade, o jornalista já estará fazendo o que não pode: investigando. Depois Dilma tentou se explicar, dizendo que não era bem o que todo mundo havia entendido, mas já havia deixado clara uma de suas afinidades com a ditadura cubana e o bolivarianismo chavista.
No âmbito do poder público, investigação é o trabalho, por exemplo, da Controladoria-Geral da União, da Advocacia-Geral da União e do Ministério Público (MP). As duas primeiras estão vinculadas ao Poder Executivo. Mas o MP é constitucionalmente autônomo, ou seja, uma potencial fonte de aborrecimentos para o Poder Executivo, em particular quando resolve meter o bedelho em malfeitos dos poderosos de turno. Não é por outra razão que têm sido recorrentes no Congresso as tentativas de impor limitações constitucionais à atuação investigativa do Ministério Público.
Dilma tem repetido que em seu governo a Polícia Federal (PF) tem ampla autonomia para trabalhar. Mais do que isso, que se hoje é aparentemente muito grande o número de casos de corrupção que chegam ao conhecimento público é porque os governos petistas ampliaram os quadros, forneceram equipamentos e garantiram autonomia à PF para cumprir sua missão. Mais uma vez, há confusão.
De acordo com dados oficiais do Ministério do Planejamento, conforme informou o Estado dias atrás, está havendo uma redução do número de delegados, peritos, escrivães e agentes da Polícia Federal. Segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais, há hoje cerca de 4 mil cargos vagos, quando o ideal seria triplicar o número de servidores da PF. O mesmo Ministério do Planejamento informou, depois, que, no mês passado, foram admitidos nos quadros da Polícia Federal 541 servidores - ou seja, pouco mais de 10% dos cargos que estariam vagos.
Investigação e fiscalização são frequentemente sinônimos. No âmbito do poder público - sem falar do Poder Legislativo, hoje de joelhos diante do Executivo -, o Tribunal de Contas da União (TCU), órgão auxiliar do Congresso Nacional, tem a responsabilidade constitucional de exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União. Mas durante seus governos Lula deixou bem claro o que pensa do TCU: só serve para criar obstáculos à execução dos projetos e programas oficiais.
Em resumo: o PT não gosta de ser fiscalizado e, muito menos, investigado. Qual a credibilidade de Dilma Rousseff, portanto, para falar em "combate sem tréguas à corrupção"?
Fonte: O Estado de S. Paulo
Nunca antes na história deste país se viu tanta corrupção no governo. O mensalão e o mais recente escândalo do desvio de dinheiro da Petrobrás para o bolso de políticos governistas, exemplos mais luzidios do mar de lama em que o Brasil oficial chafurda, dão a medida de até que ponto os 12 anos de governos do PT degradaram a moral pública. Enquanto isso, Dilma Rousseff proclama na ONU e na propaganda eleitoral os "valores" que transformaram o Brasil num mundo encantado, enfatizando "o combate sem tréguas à corrupção", mediante "o fim da impunidade com o fortalecimento das instituições que fiscalizam, investigam e punem atos de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros".
Punir a corrupção? Recorde-se a tentativa do PT de desclassificar como "manipulação política" a condenação, pelo STF, dos dirigentes do partido que urdiram e executaram o até então maior escândalo de corrupção no governo - a compra de apoio de parlamentares para a formação da "base aliada". Os maiorais petistas condenados por uma corte integrada em sua esmagadora maioria por ministros nomeados nos governos de Lula e de Dilma foram transformados pelo lulopetismo em injustiçados "guerreiros do povo brasileiro".
Já quanto ao "fortalecimento das instituições que fiscalizam, investigam e punem", trata-se de mentira ainda mais escandalosa, até por ser uma das mais insistentemente repetidas no ininterrupto discurso eleitoral do PT no poder.
Fiscalizar e investigar? Dilma declarou recentemente o que pensa: não é função da Imprensa investigar o governo, mas apenas divulgar notícias. Em outras palavras, só deve ser divulgada a notícia que chega pronta na mão do jornalista, não importa a credibilidade da fonte, pois, se tentar verificar se a fonte tem credibilidade, o jornalista já estará fazendo o que não pode: investigando. Depois Dilma tentou se explicar, dizendo que não era bem o que todo mundo havia entendido, mas já havia deixado clara uma de suas afinidades com a ditadura cubana e o bolivarianismo chavista.
No âmbito do poder público, investigação é o trabalho, por exemplo, da Controladoria-Geral da União, da Advocacia-Geral da União e do Ministério Público (MP). As duas primeiras estão vinculadas ao Poder Executivo. Mas o MP é constitucionalmente autônomo, ou seja, uma potencial fonte de aborrecimentos para o Poder Executivo, em particular quando resolve meter o bedelho em malfeitos dos poderosos de turno. Não é por outra razão que têm sido recorrentes no Congresso as tentativas de impor limitações constitucionais à atuação investigativa do Ministério Público.
Dilma tem repetido que em seu governo a Polícia Federal (PF) tem ampla autonomia para trabalhar. Mais do que isso, que se hoje é aparentemente muito grande o número de casos de corrupção que chegam ao conhecimento público é porque os governos petistas ampliaram os quadros, forneceram equipamentos e garantiram autonomia à PF para cumprir sua missão. Mais uma vez, há confusão.
De acordo com dados oficiais do Ministério do Planejamento, conforme informou o Estado dias atrás, está havendo uma redução do número de delegados, peritos, escrivães e agentes da Polícia Federal. Segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais, há hoje cerca de 4 mil cargos vagos, quando o ideal seria triplicar o número de servidores da PF. O mesmo Ministério do Planejamento informou, depois, que, no mês passado, foram admitidos nos quadros da Polícia Federal 541 servidores - ou seja, pouco mais de 10% dos cargos que estariam vagos.
Investigação e fiscalização são frequentemente sinônimos. No âmbito do poder público - sem falar do Poder Legislativo, hoje de joelhos diante do Executivo -, o Tribunal de Contas da União (TCU), órgão auxiliar do Congresso Nacional, tem a responsabilidade constitucional de exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União. Mas durante seus governos Lula deixou bem claro o que pensa do TCU: só serve para criar obstáculos à execução dos projetos e programas oficiais.
Em resumo: o PT não gosta de ser fiscalizado e, muito menos, investigado. Qual a credibilidade de Dilma Rousseff, portanto, para falar em "combate sem tréguas à corrupção"?
Fonte: O Estado de S. Paulo
Voto: o poder em suas mãos!
Nas eleições, o cidadão tem o poder de escolher os representantes capazes de mudar as leis e a estrutura política. É o voto que faz a diferença
Por Christian Gillis (*)
O povo brasileiro dá mostras de que anseia por qualidade dos políticos e do sistema político. Para aprimorar a organização política são necessárias mudanças nas leis – uma reforma política, que, porém, encontra resistências no Congresso. Mas, nas eleições, o cidadão tem o poder de escolher os representantes capazes de mudar as leis e a estrutura política.
As eleições possibilitam a escolha estratégica de deputados e senadores – já que são estes os que fazem as leis (= estruturas). Se algo está ruim, não é assim por natureza ou por acaso; alguém organizou as coisas para ser como são (os legisladores do passado). E, para mudar a legislação em vigor, alguém terá de eleger novos representantes, que criarão novas leis, para que a estrutura política funcione de um modo novo. Presidentes e governadores administram segundo suas prioridades, mas dentro dos limites da estrutura legal.
A Bíblia alerta para a importância da questão política, ainda que a forma de organização política dos tempos bíblicos fosse diferente da atual. Há no universo um sistema legítimo de autoridade (às vezes usurpado por tiranos). Jesus e seus apóstolos o reconhecem como válido (não como absoluto) e ensinam a orar pelas autoridades e, em caso de ambições totalitárias, a resistir-lhes apropriadamente.
Pedro é claramente contra a alienação do cristão e ensina uma participação crítica no sistema político e social (1Pe 2.11-17). Segundo o apóstolo, o cristão deve sujeitar-se às instituições humanas (2.13)! Sujeitar-se é “colocar-se sob”, para cooperar com a tarefa que alguém tem. Trata-se de submissão consciente e voluntária – “como livres que sois” (2.16) –, o que significa reconhecer e respeitar o ordenamento sociopolítico ao qual se está integrado.
As instituições consideradas são de natureza política – rei e autoridades governamentais (2.13) –, econômica – sistema de produção e trabalho do seu tempo (2.18) – e social – a família (3.1). Todas estas passaram por transformações profundas ao longo dos tempos; há, contudo, princípios éticos equivalentes para situações contemporâneas análogas.
O motivo da sujeição às instituições humanas é por amor ao Senhor (2.13). A postura pública respeitosa não é por causa das instituições em si, mas a partir da relação pessoal com o próprio Senhor Jesus, aquele que está acima de todo poder. Por causa da lealdade a ele deve haver atitude adequada frente ao Estado.
A cooperação com as autoridades, entretanto, não desconsidera a realidade. Há que se discernir se os atos dos que ocupam as posições de autoridade promovem o bem, pois autoridades foram constituídas para promover o bem e reprimir o mal (2.14). Assim, o poder humano é relativo, e os governantes, bem como o próprio sistema político e as leis propostas, podem ser reavaliados e aprimorados, por meios legais.
Há ordem explícita para abster-se de envolvimento com paixões carnais (2.11), mas a inserção social e política positiva é estimulada. Não existe restrição à vida em sociedade, ao voto, ao discernimento político, ao uso dos recursos democráticos nem ao dever de interferir no destino político e legal da sociedade.
O modo de participação na ordem política e social coerente com a fé e os valores cristãos é por meio de comportamento íntegro e da prática de boas obras. Os cristãos são designados para ser servos de Deus na sociedade, convocados a abençoar os demais cidadãos (até quem os hostiliza!), fazendo o bem na esfera pública (2.15).
Aproveite bem o seu voto. A inspiração que vem do céu é para buscar sempre o que é bom, por todos os meios disponíveis, inclusive pelo voto. A participação consciente é fundamental para reformar a política e construir uma sociedade justa, tendo em vista a coletividade, consolidando instituições humanas à luz dos valores do reino de Deus.
(*) Christian Gillis é pastor da Igreja Batista da Redenção em Belo Horizonte, MG, e membro do Conselho Gestor da Aliança Cristã Evangélica Brasileira.
Por Christian Gillis (*)
O povo brasileiro dá mostras de que anseia por qualidade dos políticos e do sistema político. Para aprimorar a organização política são necessárias mudanças nas leis – uma reforma política, que, porém, encontra resistências no Congresso. Mas, nas eleições, o cidadão tem o poder de escolher os representantes capazes de mudar as leis e a estrutura política.
É o voto que fará a diferença. Se, porém, cidadãos comprometidos com o bem derem de ombros às eleições, aquilo que é ruim pode ficar pior. Ainda que decepcionado com os políticos, o eleitor sábio aproveitará a ocasião democrática para escolher bons representantes para as funções de governo e legislativa.
As eleições possibilitam a escolha estratégica de deputados e senadores – já que são estes os que fazem as leis (= estruturas). Se algo está ruim, não é assim por natureza ou por acaso; alguém organizou as coisas para ser como são (os legisladores do passado). E, para mudar a legislação em vigor, alguém terá de eleger novos representantes, que criarão novas leis, para que a estrutura política funcione de um modo novo. Presidentes e governadores administram segundo suas prioridades, mas dentro dos limites da estrutura legal.
A Bíblia alerta para a importância da questão política, ainda que a forma de organização política dos tempos bíblicos fosse diferente da atual. Há no universo um sistema legítimo de autoridade (às vezes usurpado por tiranos). Jesus e seus apóstolos o reconhecem como válido (não como absoluto) e ensinam a orar pelas autoridades e, em caso de ambições totalitárias, a resistir-lhes apropriadamente.
Pedro é claramente contra a alienação do cristão e ensina uma participação crítica no sistema político e social (1Pe 2.11-17). Segundo o apóstolo, o cristão deve sujeitar-se às instituições humanas (2.13)! Sujeitar-se é “colocar-se sob”, para cooperar com a tarefa que alguém tem. Trata-se de submissão consciente e voluntária – “como livres que sois” (2.16) –, o que significa reconhecer e respeitar o ordenamento sociopolítico ao qual se está integrado.
As instituições consideradas são de natureza política – rei e autoridades governamentais (2.13) –, econômica – sistema de produção e trabalho do seu tempo (2.18) – e social – a família (3.1). Todas estas passaram por transformações profundas ao longo dos tempos; há, contudo, princípios éticos equivalentes para situações contemporâneas análogas.
O motivo da sujeição às instituições humanas é por amor ao Senhor (2.13). A postura pública respeitosa não é por causa das instituições em si, mas a partir da relação pessoal com o próprio Senhor Jesus, aquele que está acima de todo poder. Por causa da lealdade a ele deve haver atitude adequada frente ao Estado.
A cooperação com as autoridades, entretanto, não desconsidera a realidade. Há que se discernir se os atos dos que ocupam as posições de autoridade promovem o bem, pois autoridades foram constituídas para promover o bem e reprimir o mal (2.14). Assim, o poder humano é relativo, e os governantes, bem como o próprio sistema político e as leis propostas, podem ser reavaliados e aprimorados, por meios legais.
Há ordem explícita para abster-se de envolvimento com paixões carnais (2.11), mas a inserção social e política positiva é estimulada. Não existe restrição à vida em sociedade, ao voto, ao discernimento político, ao uso dos recursos democráticos nem ao dever de interferir no destino político e legal da sociedade.
O modo de participação na ordem política e social coerente com a fé e os valores cristãos é por meio de comportamento íntegro e da prática de boas obras. Os cristãos são designados para ser servos de Deus na sociedade, convocados a abençoar os demais cidadãos (até quem os hostiliza!), fazendo o bem na esfera pública (2.15).
Aproveite bem o seu voto. A inspiração que vem do céu é para buscar sempre o que é bom, por todos os meios disponíveis, inclusive pelo voto. A participação consciente é fundamental para reformar a política e construir uma sociedade justa, tendo em vista a coletividade, consolidando instituições humanas à luz dos valores do reino de Deus.
(*) Christian Gillis é pastor da Igreja Batista da Redenção em Belo Horizonte, MG, e membro do Conselho Gestor da Aliança Cristã Evangélica Brasileira.
João Santana e Joseph Goebbels: tudo a ver
Por Luciano Ayan
Um partido [PT] que no passado perdeu uma eleição para o [Fernando] Collor em função da mentira usa hoje os mesmos recursos de Goebbels para tentar ganhar a eleição a qualquer preço.
Aliás, se o Hitler fosse do PT, ele responderia às acusações de genocídio desta forma (como pontuou um leitor do Facebook):
É mídia golpista!
Eu matei, mas o Stalin também matou!
Albuquerque lembrou que o estilo Goebbels do PT de fazer política está mais relacionado à partir para a baixaria, com o uso incessante de mentiras:
O PT está fazendo política à moda antiga, com baixaria e mentiras [...] Com essas fofocas e calúnias, o PT quer vencer a qualquer preço.
Grande parte do “mérito” vem de João Santana, que, ao mesmo tempo em que domina a arte da guerra política, pertence ao partido mais depravado da história da política brasileira.
Quem estiver se defrontando com o PT e realmente visualizar um Goebbels em sua frente, como adversário, começa a ter alguma chance na disputa. Senão, melhor se iludir e inventar desculpas.
A mentira do déficit da Previdência Social
No orçamento do Governo Federal, quando confrontamos todas as despesas de Seguridade Social (todos os benefícios concedidos pelo governo sem a contrapartida da contribuição, como Rede de Proteção Social e Aposentadoria Rural) e Previdência Social (benefícios pagos pelo Regime Geral da Previdência Social – RGPS), verificamos que os valores arrecadados são bem maiores do que as despesas.
Ou seja, se arrecada R$ 590 bilhões contra uma despesa de R$ 512 bilhões, como pode ser verificado no link oficial da Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade Social http://www.anfip.org.br/publicacoes/20130619071325_Analise-da-Seguridade-Social-2012_19-06-2013_Anlise-Seguridade-2012-20130613-16h.pdf – ver páginas 26 e 27.
O propalado déficit da Previdência Social, de quase R$ 50 bilhões se deve ao fato de uma contabilidade maquiada. Com base em números de 2012, a arrecadação do RGPS é de R$ 278 bilhões e as despesas de R$ 243 bilhões.
No entanto, o Governo considera os valores pagos às Aposentadorias Rurais de R$ 71 bilhões. Valores estes que deveriam estar contabilizados como despesas de Seguridade Social, uma vez que esses trabalhadores nunca contribuíram para o RGPS.
Os números mostram que não há como negar aposentadorias mais justas aos 30 milhões de trabalhadores que contribuíram para a Previdência Social.
Perseguição aos aposentados e pensionistas
Por Marcos Coimbra
Existem várias falácias a respeito do falso déficit não só da Previdência Social, bem como da Previdência Pública, superdimensionadas por empresários gananciosos, interessados em aumentar sua participação na renda interna, seja através da diminuição dos rendimentos pagos aos detentores de renda fixa, seja forçando a criação de novos fundos de pensão, originários de novas contribuições a serem pagas pelos milhões de trabalhadores obrigados, a partir da mudança das regras do jogo, a contribuir com percentuais adicionais, na tentativa de melhorar suas modestas aposentadorias.
O exemplo prático disto é a criação, através da Lei 2.618, de 2/5/2012, da administração petista, que instituiu “o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, fixando o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição Federal (CF)”.
Violência que nem as administrações anteriores (FHC e Lula) conseguiram, fato aceito sem reações dos sindicatos cooptados. Moral e eticamente fica difícil justificar mudanças tão radicais no processo em vigor, considerando a CF de 88 que garante o regime jurídico único.
É importante recordar o acontecido nos primórdios da instituição do atual sistema de Previdência Social. Inicialmente, ele foi concebido apenas para garantir a seguridade social, considerando a existência de três contribuições iguais: a do empregado, a do empregador e a do governo. Com o decorrer do tempo, devido à carência do povo brasileiro, aos elevados níveis de desemprego, às ínfimas remunerações, o sistema passou a ser responsável também pela assistência médica e pela assistência social, além de a União nunca ter contribuído com sua parte.
Para tentar corrigir esta distorção a atual, CF previu várias fontes de financiamento como Cofins, CSLL etc. para arcar com o ônus da responsabilidade. E a administração petista continua a massacrar os aposentados do INSS que ganham mais de um salário mínimo (SM), dando-lhes apenas a reposição da inflação, o que levará daqui a alguns anos que todos os aposentados tendam a auferir pouco mais do mínimo, apesar de alguns terem contribuído por até 20 SM e normalmente sobre 10 SM.
Nos últimos 50 anos, apesar de tudo, a previdência social conseguiu acumular, segundo o especialista professor José Neves, mais de R$ 1 trilhão que, ao invés de serem aplicados corretamente, de acordo com os critérios atuariais, no mercado, para garantir o regime de capitalização, foram desviados pelos diversos governos, ao longo do tempo, por exemplo, na construção de Brasília, na Transamazônica e outras, o que provocou seu desaparecimento.
Também não pode ser esquecido o violento processo de corrupção, de nepotismo, de empreguismo, além da aprovação de medidas demagógicas que, apesar de serem algumas louváveis (idosos sem renda, trabalhadores rurais etc.), estão representando acréscimo às despesas, sem nunca terem propiciado um centavo de arrecadação, criadas pelo Congresso, sendo algumas até originárias do Executivo.
Outro ponto a levantar é que hoje ainda existe o desvio de receitas do orçamento da previdência. Ainda a levar em conta, a brutal sonegação existente, infelizmente não combatida adequadamente pelos órgãos públicos responsáveis.
De fato, não é concebível persistir na atual situação, onde o governo não contribui e comanda todo o processo, onde todos os demais agentes são prejudicados. Talvez a solução seja deixar cada caixa de previdência, por categoria ou segmento profissional, administrar o montante existente, com a direção eleita diretamente pelos funcionários, sem interferência do ente estatal, com a devida fiscalização não só dos associados e do Conselho Fiscal, como dos órgãos responsáveis.
Não esqueçam que só em pagamento de juros e amortizações da dívida interna, em 2013, a União alocou quase a metade do orçamento federal do ano, exatos 42%, destinados ao pagamento da dívida pública brasileira. Dos R$ 2,14 trilhões, R$ 900 bilhões serão gastos com o “pagamento de juros e amortizações da dívida pública, muito mais do que com o total do apregoado déficit das aposentadorias públicas (R$ 62 bilhões em 2012) e do INSS (cerca de R$ 50 bilhões, mas com desoneração de R$ 16,5 bilhões em 2013)”.
Na realidade, deveria haver a garantia da aposentadoria integral também para os servidores do setor privado, nivelando por cima e não por baixo, respeitados os critérios atuariais de contribuição. Não tentem enganar o povo. As eleições de 2014 já estão aí, para punir os defensores destas reformas prejudiciais ao trabalhador brasileiro, em especial aqueles que apregoam os benefícios de serem aliados da atual administração petista.
Marcos Coimbra - Membro do Conselho Diretor do Cebres, titular da Academia Brasileira de Defesa e autor do livro Brasil Soberano.
A madrinha da corrupção promete castigar os delinquentes que sempre acobertou
Por Augusto Nunes
“Uma das prioridades do meu governo é o combate sem tréguas à corrupção”, recitou Dilma Rousseff em Nova York, esforçando-se para envergonhar o Brasil na ONU sem parar de tapear o eleitorado. Na sexta-feira, já de volta ao Planalto, a protetora da turma que, patrocinada pelo governo, faz bonito no campeonato mundial da corrupção recomeçou o espancamento da verdade.
“No meu segundo mandato, uma das coisas que pretendo atacar é a impunidade, com o fortalecimento das instituições que fiscalizam e punem atos de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros”, fantasiou já na abertura da entrevista coletiva. Foi a continuação da interminável Ópera dos Vigaristas, que estreou há 12 anos com reedições mensais, tornou-se um clássico no capítulo do mensalão (veja o vídeo do Implicante) e hoje afronta o país com atualizações semanais.
Até um estagiário sem filiação ao PT sabe que Dilma fez, faz e continuará a fazer o diabo para perpetuar a corrupção impune que Lula institucionalizou. Os entrevistadores presentes, caprichando na cara de paisagem, limitaram-se a anotar o que a candidata dizia. A cordura sugere que concordam com Dilma: o papel da imprensa é divulgar o que diz um governante, sem incomodar o declarante com réplicas, dúvidas ou mesmo pedidos de esclarecimento.
Nenhum deles ousou perguntar por que a presidente não fez no primeiro mandato o que a candidata promete fazer no segundo. Ninguém lembrou à defensora das instituições fiscalizadoras ou punitivas que o seu governo emasculou os órgãos de controle interno, vive obstruindo o avanço de investigações da Polícia Federal que sobressaltam meliantes de confiança e intensifica o aparelhamento do Judiciário com nomeações repulsivas, fora o resto.
A caçadora de corruptos só existe enquanto dura um palavrório eleitoreiro. No Brasil real, o que há é uma nulidade que, no comando do governo formado por incapazes capazes de tudo, age o tempo todo como amiga, admiradora e comparsa de todos os companheiros delinquentes. Foi assim no escândalo do mensalão, inspirador do vídeo em que contracenam vilões e homens da lei. No primeiro grupo, falta a presidente que desfigurou o elenco com a substituição de ministros honrados por ministros da defesa de culpados. Fez isso para garantir aos corruptos condenados um final menos infeliz.
Na coletiva, os entrevistadores nem tocaram no assunto. Coerentemente, tamb[em ficou fora da conversa o papel desempenhado por Dilma na sequência de absurdos que reduziram a Petrobras a uma usina de bandalheiras bilionárias. A ministra de Lula avalizou a infiltração de corruptos na cúpula da estatal. A chefe da Casa Civil negou-se a apurar as primeiras denúncias sobre o ovo da serpente. A presidente do Conselho endossou negociatas de dimensões amazônicas. A chefe do governo só não presidiu o velório da Petrobras porque a Polícia Federal capturou alguns coveiros e interditou o necrotério.
O amável diálogo de sexta-feira passou ao largo de questões incômodas porque, aos entrevistadores, pouco importa o que efetivamente interessa aos brasileiros que bancam o prejuízo. Como a entrevistada, eles também imaginam que besteirol presidencial é notícia a divulgar com destaque e sem ressalvas. E acham que merece virar manchete qualquer mentira de bom tamanho contada mãe da pátria.
A mais recente fez de conta que a madrinha dos corruptos resolveu castigar os afilhados cujos crimes sempre acoberto.
PCO, ‘Partido Da Causa Operária’, diz temer que militares tomem o poder no Brasil, ou, a concorrência não é bem-vinda
O PCO, “Partido da Causa Operária”, afirmou, por meio de publicação em seu site, temer a iminência de uma intervenção militar, a qual, segundo os mesmos, findaria em um “golpe” para a tomada do poder.
A agremiação, notadamente de esquerda e de teor marxista, supõe um caráter de “extrema-direita” que estaria “em ação” para acelerar movimentações em prol da tomada do poder. Além disso, classifica as intenções de intervenção militar como “pró-golpe” e relata pretender uma “reação” a tais movimentos.
Leia o artigo abaixo e manifeste sua opinião:
A movimentação pró-golpe vem crescendo e a realização da segunda edição da “Marcha da Família” e o fortalecimento de grupos de extrema-direita são exemplos claros disso. No entanto, não é apenas entre os civis que esta política pró-golpe vem se desenvolvendo. Ela vem sendo executada e colocada em prática por um amplo setor das Forças Armadas.
Um dos aspectos mais importantes se manifesta na defesa da candidatura à presidente da República do general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, militar da reserva que esteve à frente da Minustah (missão militar da ONU no Haiti) e ex-comandante militar da Amazônia. Como os militares (assim como os juízes) podem se filiar a partidos seis meses antes do pleito, a data limite para a decisão de Heleno é o dia 5 de abril.
Esta não foi a única iniciativa de militares para intervir nas eleições de 2014. No ano passado, o Partido Militar Brasileiro (PMB) tentou, mas não consegui obter o registro necessário junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As iniciativas que vêm da caserna tampouco (como é natural) ficam restritas às eleições.
Em julho do ano passado, o coronel do Exército (atualmente na reserva), Gélio Fregapani, afirmou que o Brasil está a três passos de uma guerra civil. Em seu artigo, “Os rumos que seguimos apontam para a possibilidade de guerra intestina”, Fregapani afirma: “O MST se desloca como um exército de ocupação. As invasões do MST são toleradas, e a lei não aplicada. Os produtores rurais, desesperançadas de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isso que o MST deseja: a convulsão social. Este conflito parece inevitável”.
No texto fica explícita a crítica ao MST e o pedido de mais repressão. A crítica ao governo do PT está implícita quando ele diz que as “invasões são toleradas”. Embora não conste no texto é impossível não imaginar o desfecho proposto. “Governo conivente com ações subversivas” e “ameaça de guerra civil” foram dois dos pretextos para o golpe de 1964.
Outro general da reserva, Luiz Eduardo Rocha Paiva, ex-secretário geral do Exército, foi mais claro em suas pretensões. No início de fevereiro ele publicou o artigo “Questão de Consciência”, onde contesta o que é ensinado nas escolas sobre o golpe de 1964 e pede abertamente uma nova intervenção das Forças Armadas quando diz que “o tempo para os militares reagirem ao governo da esquerda totalitária está se esgotando”.
É importante notar que a declaração parte do alto escalão das Forças Armadas e que este setor, via de regra, usa militares da reserva ou suas esposas para expressarem suas opiniões, uma vez que evitam quebrar a hierarquia da corporação. Uma declaração destas dada por um atual comandante das Forças Armadas, por exemplo, poderia acarretar em penalidades.
Neste sentido, as opiniões que citamos nesta matéria não podem ser vistas como algo isolado. Esta postura pró-golpe deve vir à tona no próximo período quando os Clubes Militares devem marcar comemorações em razão do aniversário de 50 anos do golpe de 1964.
Todas estas manifestações mostram que é preciso desde já iniciar uma ampla campanha contra a política golpista da direita. Algo que para o movimento operário deve ser feito com a realização de uma Frente Única de todas as organizações de esquerda (partidos, sindicatos, movimentos sociais etc.) para barrar as iniciativas golpistas por meio da luta, ou seja, com a mobilização revolucionária de todos que se opõe a direita.
Fonte: Boa Informação
Bancada evangélica planeja criar um partido cristão
Grupo de deputados evangélicos formarão o Partido Republicano Cristão
Atualmente, existem no Brasil 32 agremiações partidárias registradas no Tribunal Superior Eleitoral. Três deles possuem a palavra “cristão” em seu nome: Partido Social Cristão (PSC), Partido Trabalhista Cristão (PTC) e Partido Social Democrata Cristão(PSDC).
Além disso, existem pedidos de reconhecimento do Partido Cristão (PC), Partido Cristão Nacional (PCN) e Partido Progressista Cristão (PPC), que ainda não reuniram o número necessário de apoiadores.
Uma consulta aos sites oficiais mostra que alguns são formados por evangélicos e possuem vários pastores e bispos em seus quadros. O PPC, fundado pelo advogado Eurípedes José de Farias, afirma ser fruto de uma visão sobrenatural dada por Deus a ele.
Além disso, há vários evangélicos com destaque em outros partidos que não usam o termo cristão. Por exemplo, o senador Magno Malta, que deseja se lançar candidato a presidente pelo Partido da República (PR).
Outros ainda aspiram por uma maior relevância. Adilson Barroso, fundador do Partido Ecológico Nacional (PEN) é um líder influente da Assembleia de Deus. O fundador e presidente do Partido da República e Ordem Social (PROS) é o evangélico Eurípedes Júnior, filho de uma pastora.
Isso sem contar com a influência de igrejas nos rumos de alguns partidos. O melhor exemplo é o Partido Republicano Brasileiro (PRB), que possui vínculos estreitos com a Igreja Universal do Reino de Deus.
Um dos fatores que chama atenção é que esses partidos não possuem uma linha clara. Alguns apoiam incondicionalmente o governo federal, liderado pelo PT e que tem uma agenda com várias pautas que conflitam diretamente com as bandeiras históricas dos grupos cristãos, como legalização do aborto, das drogas e do casamento gay.
No final de 2013, o deputado Marco Feliciano chegou a dizer que isso poderia motivá-lo a fundar seu próprio partido: “Se a coisa continuar como está hoje, eu fundo um partido de direita. Olha em volta e me diz: onde está a direita aqui, onde está a posição, os evangélicos mesmo? Ninguém sabe o que cada um defende, no que acredita”.
Em meio a tudo isso, em breve deverá surgir o Partido Republicano Cristão (PRC). Esse é o nome da agremiação idealizada por 73 deputados federais (22 deles da Assembleia de Deus), que têm se reunido na Câmara Federal para tratar do assunto.
Segundo a Coluna Esplanada do portal UOL, as tratativas surgiram há mais de um ano, mas foram interrompidas por causa da mudança na lei que regulamenta os partidos. Os 73 deputados que compõe a bancada evangélica estão em diferentes partidos, como PT, PMDB, PSDB e DEM.
Mas o PRC não tem mais tempo para lançar candidatos na eleição deste ano. Seu objetivo a médio prazo é ambicioso: dobrar a bancada evangélica no Congresso Nacional em 2018.
Atualmente, existem no Brasil 32 agremiações partidárias registradas no Tribunal Superior Eleitoral. Três deles possuem a palavra “cristão” em seu nome: Partido Social Cristão (PSC), Partido Trabalhista Cristão (PTC) e Partido Social Democrata Cristão(PSDC).
Além disso, existem pedidos de reconhecimento do Partido Cristão (PC), Partido Cristão Nacional (PCN) e Partido Progressista Cristão (PPC), que ainda não reuniram o número necessário de apoiadores.
Uma consulta aos sites oficiais mostra que alguns são formados por evangélicos e possuem vários pastores e bispos em seus quadros. O PPC, fundado pelo advogado Eurípedes José de Farias, afirma ser fruto de uma visão sobrenatural dada por Deus a ele.
Além disso, há vários evangélicos com destaque em outros partidos que não usam o termo cristão. Por exemplo, o senador Magno Malta, que deseja se lançar candidato a presidente pelo Partido da República (PR).
Outros ainda aspiram por uma maior relevância. Adilson Barroso, fundador do Partido Ecológico Nacional (PEN) é um líder influente da Assembleia de Deus. O fundador e presidente do Partido da República e Ordem Social (PROS) é o evangélico Eurípedes Júnior, filho de uma pastora.
Isso sem contar com a influência de igrejas nos rumos de alguns partidos. O melhor exemplo é o Partido Republicano Brasileiro (PRB), que possui vínculos estreitos com a Igreja Universal do Reino de Deus.
Um dos fatores que chama atenção é que esses partidos não possuem uma linha clara. Alguns apoiam incondicionalmente o governo federal, liderado pelo PT e que tem uma agenda com várias pautas que conflitam diretamente com as bandeiras históricas dos grupos cristãos, como legalização do aborto, das drogas e do casamento gay.
No final de 2013, o deputado Marco Feliciano chegou a dizer que isso poderia motivá-lo a fundar seu próprio partido: “Se a coisa continuar como está hoje, eu fundo um partido de direita. Olha em volta e me diz: onde está a direita aqui, onde está a posição, os evangélicos mesmo? Ninguém sabe o que cada um defende, no que acredita”.
Em meio a tudo isso, em breve deverá surgir o Partido Republicano Cristão (PRC). Esse é o nome da agremiação idealizada por 73 deputados federais (22 deles da Assembleia de Deus), que têm se reunido na Câmara Federal para tratar do assunto.
Segundo a Coluna Esplanada do portal UOL, as tratativas surgiram há mais de um ano, mas foram interrompidas por causa da mudança na lei que regulamenta os partidos. Os 73 deputados que compõe a bancada evangélica estão em diferentes partidos, como PT, PMDB, PSDB e DEM.
Mas o PRC não tem mais tempo para lançar candidatos na eleição deste ano. Seu objetivo a médio prazo é ambicioso: dobrar a bancada evangélica no Congresso Nacional em 2018.
Mercado financeiro eleva projeção de inflação para 2014
INVESTIDORES E ANALISTAS DIMINUEM MAIS UMA VEZ A EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA
Investidores e analistas do mercado financeiro voltam a elevar a projeção de inflação e diminuem mais uma vez a expectativa de crescimento da economia. De acordo com o relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, a nova projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todas as riquezas produzidas no país -, em 2014, passou de 0,30% para 0,29%, com queda na produção industrial (-1,94%). Para a inflação, apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a expectativa é de 6,31% ante aos 6,30% anunciados anteriormente.
Para o dólar, a nova taxa de câmbio prevista, no fim do ano, é de R$ 2,35 e a taxa básica de juros (Selic) estimada permanece em 11% ao ano. A dívida líquida do setor público foi mantida em 35% do PIB. Os preços administrados, que sofrem interferência do governo, terão crescimento de 5,10%, segundo os agentes do mercado financeiro.
No setor externo, o déficit em conta corrente, um dos principais indicadores, está estimado em US$ 81,20 bilhões, com o saldo da balança comercial em US$ 2,40 bilhões e os investimentos estrangeiros diretos s em US$ 60 bilhões.(Daniel Lima/ABr)
Isaac Newton e a economia brasileira
Para que a confiança dos empresários volte, é necessário estimular a produção e não apenas o consumo
Por Ricardo Amorim (*)
Dia 5 de julho de 1687, Isaac Newton publica sua obra-prima, “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”. Descreve as três leis do movimento e redefine a ciência, em especial a física. O notável é que as três Leis de Newton ajudam a compreender também a economia.
Primeira Lei do Movimento: um objeto continua em repouso, ou continua a se mover a uma velocidade constante, a menos que seja levado a mudar de estado por alguma força externa. Resumindo, objetos em movimento tendem a continuar em movimento e objetos parados tendem a continuar parados. Idem para a economia. Em países que crescem de forma sustentada e ritmo acelerado, a confiança dos empresários e consumidores no futuro é grande, o que os leva a investir e consumir muito, fazendo com que esses países continuem crescendo rapidamente. Já em países que, como o Brasil de hoje, crescem pouco ou nada, empresários e consumidores perdem a confiança e pisam no freio. Dilma tem razão quando diz que o pessimismo atrapalha o crescimento, mas esquece de dizer que o pessimismo foi inicialmente causado pelo crescimento pífio anterior.
Para a economia brasileira voltar a crescer velozmente e sustentar sua expansão, a desconfiança tem de passar. Para que a confiança volte, é necessário estimular a produção e não apenas o consumo, como tem acontecido aqui há mais de dez anos. Como? Reduzindo impostos, burocracia e intervencionismo estatal e aumentando investimentos em infraestrutura, educação e treinamento. Se o próximo governo fizer isso, os investimentos crescerão e com eles a geração de empregos, a confiança dos consumidores e as compras.
Segunda Lei de Newton: a mudança de movimento é proporcional à força externa. A economia funciona da mesma forma. O desempenho da economia brasileira será diretamente proporcional à força que a impulsionar. Quanto mais significativas as mudanças de política econômica, maior pode ser a recuperação.
Porém, segundo Newton, força é um vetor que corresponde à massa multiplicada pela aceleração. Em vetores há dois componentes: um de magnitude, outro de direção. Com a economia não é diferente. Não importa apenas se as mudanças são significativas, mas se levam à direção certa. Mudanças incoerentes, na melhor das hipóteses, anulam-se e a economia do país não sai do lugar. Na pior, fazem a economia encolher, como aconteceu no Brasil no primeiro semestre.
Terceira Lei de Newton: para toda ação há sempre uma reação igual e contrária. Trazendo para nossa realidade, mudanças que são boas para todo o país não são necessariamente boas para todos no país.
Os prejudicados farão o que puderem para evitá-las. Corruptos não querem que sequem suas fontes, burocratas não querem leis mais simples, beneficiários de programas de governo, sejam do Bolsa-Família, sejam de quotas educacionais ou de financiamentos subsidiados do BNDES, querem sempre mais recursos.
Desmontar nosso Estado paternalista e ineficiente é um desafio hercúleo. Os benefícios de cada mudança são difusos, divididos por todos os brasileiros; as perdas são concentradas nos atuais beneficiários. Grandes mudanças, e particularmente as que precisam de aprovação no Congresso, só são possíveis quando um presidente recém-eleito toma posse, chancelado pelo apoio de dezenas de milhões de brasileiros.
Voltar a crescer bem é totalmente possível, mas, se o próximo governo não tomar as medidas necessárias já em seus primeiros meses de mandato, teremos de esperar mais quatro anos por outra chance.
Ricardo Amorim é economista, apresentador do programa “Manhattan Connection”, da Globonews, e presidente da Ricam Consultoria
Por Ricardo Amorim (*)
Dia 5 de julho de 1687, Isaac Newton publica sua obra-prima, “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”. Descreve as três leis do movimento e redefine a ciência, em especial a física. O notável é que as três Leis de Newton ajudam a compreender também a economia.
Primeira Lei do Movimento: um objeto continua em repouso, ou continua a se mover a uma velocidade constante, a menos que seja levado a mudar de estado por alguma força externa. Resumindo, objetos em movimento tendem a continuar em movimento e objetos parados tendem a continuar parados. Idem para a economia. Em países que crescem de forma sustentada e ritmo acelerado, a confiança dos empresários e consumidores no futuro é grande, o que os leva a investir e consumir muito, fazendo com que esses países continuem crescendo rapidamente. Já em países que, como o Brasil de hoje, crescem pouco ou nada, empresários e consumidores perdem a confiança e pisam no freio. Dilma tem razão quando diz que o pessimismo atrapalha o crescimento, mas esquece de dizer que o pessimismo foi inicialmente causado pelo crescimento pífio anterior.
Para a economia brasileira voltar a crescer velozmente e sustentar sua expansão, a desconfiança tem de passar. Para que a confiança volte, é necessário estimular a produção e não apenas o consumo, como tem acontecido aqui há mais de dez anos. Como? Reduzindo impostos, burocracia e intervencionismo estatal e aumentando investimentos em infraestrutura, educação e treinamento. Se o próximo governo fizer isso, os investimentos crescerão e com eles a geração de empregos, a confiança dos consumidores e as compras.
Segunda Lei de Newton: a mudança de movimento é proporcional à força externa. A economia funciona da mesma forma. O desempenho da economia brasileira será diretamente proporcional à força que a impulsionar. Quanto mais significativas as mudanças de política econômica, maior pode ser a recuperação.
Porém, segundo Newton, força é um vetor que corresponde à massa multiplicada pela aceleração. Em vetores há dois componentes: um de magnitude, outro de direção. Com a economia não é diferente. Não importa apenas se as mudanças são significativas, mas se levam à direção certa. Mudanças incoerentes, na melhor das hipóteses, anulam-se e a economia do país não sai do lugar. Na pior, fazem a economia encolher, como aconteceu no Brasil no primeiro semestre.
Terceira Lei de Newton: para toda ação há sempre uma reação igual e contrária. Trazendo para nossa realidade, mudanças que são boas para todo o país não são necessariamente boas para todos no país.
Os prejudicados farão o que puderem para evitá-las. Corruptos não querem que sequem suas fontes, burocratas não querem leis mais simples, beneficiários de programas de governo, sejam do Bolsa-Família, sejam de quotas educacionais ou de financiamentos subsidiados do BNDES, querem sempre mais recursos.
Desmontar nosso Estado paternalista e ineficiente é um desafio hercúleo. Os benefícios de cada mudança são difusos, divididos por todos os brasileiros; as perdas são concentradas nos atuais beneficiários. Grandes mudanças, e particularmente as que precisam de aprovação no Congresso, só são possíveis quando um presidente recém-eleito toma posse, chancelado pelo apoio de dezenas de milhões de brasileiros.
Voltar a crescer bem é totalmente possível, mas, se o próximo governo não tomar as medidas necessárias já em seus primeiros meses de mandato, teremos de esperar mais quatro anos por outra chance.
Ricardo Amorim é economista, apresentador do programa “Manhattan Connection”, da Globonews, e presidente da Ricam Consultoria
Efeitos da despolitização
A massacrante campanha de demonização da política e dos políticos, promovidos pelos meios de comunicação, foi contaminando a sociedade de tal forma que levou a uma descrença que chega a deixar a população atordoada, nem querendo ouvir falar de política.
Até boa parte dos políticos mesmo se candidatando a cargos eletivos, proferem coisas do tipo "não sou político, mas....." ou detesto política, mas..." (como?). Com tal ideia na cabeça (nenhum político presta, todos são ladrões e corruptos), uma boa parcela de eleitores busca trocar seu voto por alguma vantagem material para sua comunidade, família ou para si. Se não caem nas promessas fáceis, tentam votar no que poderia ser melhor administrativamente, no carisma, nos melhores nas pesquisas ou nos apoios de personalidades importantes e artistas famosos. E a política? E os rumos que o o país vai tomar, após cada eleição em todas as suas instâncias?
Revoltados com a falta de alternativas, uma boa parcela dos eleitores vota nulo, os apáticos votam em branco e aqueles mais indiferentes ainda, preferem viajar, ir a praia ou qualquer outro tipo de lazer e descanso.
Política no noticiário brasileiro é coisa suja. Já a política americana é importantíssima. Temos ao vivo os debates de dois mocinhos disputando quem vai matar mais bandidos e índios pelo mundo afora.
Até boa parte dos políticos mesmo se candidatando a cargos eletivos, proferem coisas do tipo "não sou político, mas....." ou detesto política, mas..." (como?). Com tal ideia na cabeça (nenhum político presta, todos são ladrões e corruptos), uma boa parcela de eleitores busca trocar seu voto por alguma vantagem material para sua comunidade, família ou para si. Se não caem nas promessas fáceis, tentam votar no que poderia ser melhor administrativamente, no carisma, nos melhores nas pesquisas ou nos apoios de personalidades importantes e artistas famosos. E a política? E os rumos que o o país vai tomar, após cada eleição em todas as suas instâncias?
Revoltados com a falta de alternativas, uma boa parcela dos eleitores vota nulo, os apáticos votam em branco e aqueles mais indiferentes ainda, preferem viajar, ir a praia ou qualquer outro tipo de lazer e descanso.
Política no noticiário brasileiro é coisa suja. Já a política americana é importantíssima. Temos ao vivo os debates de dois mocinhos disputando quem vai matar mais bandidos e índios pelo mundo afora.
Assim, com a vencedora despolitização da nossa democracia, descansados da maratona eleitoral, segue-se a vida em sua sonolenta rotina enquanto os grandes caciques (antigos ou novatos), passam a negociar ou se digladiar diante do novo quadro, para definir as alianças, rompimentos e traições próprias dos conchavos palacianos. Todos buscando melhores fatias desse bolo bastante esfarelado da república brasileira.
Vamos dar o nosso recado: deixem os tapetes de seus palácios, venham dialogar francamente com a sociedade e parem com fórmula mágicas. Chamem o povo para opinar e se mobilizar para, juntos, transformarmos o Brasil. Com a mobilização popular é possível termos uma nação socialmente justa e politicamente livre.
Vamos dar o nosso recado: deixem os tapetes de seus palácios, venham dialogar francamente com a sociedade e parem com fórmula mágicas. Chamem o povo para opinar e se mobilizar para, juntos, transformarmos o Brasil. Com a mobilização popular é possível termos uma nação socialmente justa e politicamente livre.
Partido Militar Brasileiro deve concorrer às eleições de 2016
Líderes do PMB já coletaram 320 mil das 492 mil assinaturas necessárias para regulamentação da legenda
As lideranças do Partido Militar Brasileiro (PMB) estão perto de conseguir a regulamentação da sigla. Das 492 mil assinaturas exigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a criação de novas legendas, 320 mil já foram conquistadas.
Segundo Augusto Rosa, capitão da Polícia Militar de São Paulo e fundador do partido, os militares devem entrar na disputa eleitoral apenas em 2016, nos pleitos municipais. Mesmo assim, a estimativa é que cerca de mil municípios brasileiros já contem com representantes do PMB. O número solicitado ao TSE é 99, “para mostrar que estamos à extrema direita de tudo o que existe na política hoje”, indica Rosa.
Um dos nomes envolvidos com a criação da sigla é o coronel Marcos Pontes, conhecido por ser o primeiro brasileiro a ir ao espaço, em 2006. “O apoio do coronel Pontes dá credibilidade ao nosso projeto de extrema direita dentro da democracia”, declara o capitão.
O Partido Militar Brasileiro é idealizado, de acordo com seu próprio estatuto, para atender à “necessidade de a sociedade brasileira resgatar a ética, a moral e a honestidade na política nacional”. Seus valores máximos são pátria, honra, moral e ética.
Com informações da Revista Época
As lideranças do Partido Militar Brasileiro (PMB) estão perto de conseguir a regulamentação da sigla. Das 492 mil assinaturas exigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a criação de novas legendas, 320 mil já foram conquistadas.
Segundo Augusto Rosa, capitão da Polícia Militar de São Paulo e fundador do partido, os militares devem entrar na disputa eleitoral apenas em 2016, nos pleitos municipais. Mesmo assim, a estimativa é que cerca de mil municípios brasileiros já contem com representantes do PMB. O número solicitado ao TSE é 99, “para mostrar que estamos à extrema direita de tudo o que existe na política hoje”, indica Rosa.
Um dos nomes envolvidos com a criação da sigla é o coronel Marcos Pontes, conhecido por ser o primeiro brasileiro a ir ao espaço, em 2006. “O apoio do coronel Pontes dá credibilidade ao nosso projeto de extrema direita dentro da democracia”, declara o capitão.
O Partido Militar Brasileiro é idealizado, de acordo com seu próprio estatuto, para atender à “necessidade de a sociedade brasileira resgatar a ética, a moral e a honestidade na política nacional”. Seus valores máximos são pátria, honra, moral e ética.
Com informações da Revista Época
Coronel do Exército diz que Brasil viverá Guerra Civil e militares lutarão com tudo que tiverem
O coronel Pedro Ivo Moézia afirmou, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, que ninguém pode ignorar que o Brasil está prestes a viver uma guerra civil. Moézia expôs sua experiência por ter sido membro do Estado Maior e disse que o Exército Brasileiro está "atento".
Além disso, declarou: "Estou dizendo que não estamos mortos. Nós lutaremos com tudo que tivermos"
O oficial reformado lembrou, ainda, uma fala de Lula interpretada como uma ameaça, além de citar ameaças de Stédile, líder do MST.
LEMBRANDO...
Levante Comunista: Candidata ao Senado diz que PSTU se prepara para a luta armada
A candidata do PSTU ao Senado, Raquel Dias, defendeu a luta armada como método de transformação social e disse que o partido está se preparando para a revolução com armas. Raquel foi sabatinada ontem na TV O POVO. “Como a gente vive em um Estado opressor e o armamento é uma ação contra o próprio Estado, não posso dizer como estamos nos preparando”, respondeu.
Raquel, que é professora da Universidade Estadual do Ceará (Uece), também defendeu a extinção do Senado, traçou diferenças entre o PSTU e grupos como o Crítica Radical e disse que, se eleita, aportará emendas parlamentares na área de educação. Confira os principais momentos.
Fim do Senado
Raquel Dias concorre a uma vaga no Senado, mas disse ser a favor da extinção da Casa e defendeu a implementação de um sistema legislativo unicameral. “O Estado, com todas as suas instituições democráticas ou coercitivas, tem o caráter de classe, são instituições que ajudam na manutenção do status quo”, afirmou. Ela disse que, se eleita, utilizará o espaço para “fazer a denúncia” e, ao mesmo tempo, dialogar com a população. Questionada se não seria contraditório admitir funções importantes da Casa e, ao mesmo tempo, pregar sua extinção, Raquel ponderou que a proposta do fim do Senado é “apenas pano de fundo”, e não uma bandeira prioritária. “Mas queremos, sim, uma transformação radical da sociedade que inclui o fim de certas instituições”, afirmou.
Equilíbrio
Confrontada com o fato de a representação no Senado permitir equilíbrio entre estados ricos e pobres, a candidata do PSTU disse discordar da premissa de que o Ceará seja pobre. “Não consideramos o Ceará um estado pobre. O Ceará é o maior exportador de frutas tropicais, teve crescimento de PIB acima da média nacional. Isso é uma discussão abstrata. Um parlamentar eleito para o PSTU irá defender propostas relacionadas com a vida do trabalhador. Essa disputa entre estados não faz parte da lógica que defendemos”, apontou.
Confisco
O programa do PSTU defende que empresas que “boicotam” a economia do País merecem ter os bens confiscados. Questionada sobre que circunstâncias se encaixariam no conceito de “boicote”, Raquel citou a corrupção como exemplo. Outra forma de boicote à economia nacional são empresas que recebem isenções do governo e não devolve compensações. A candidata foi lembrada de que, no Ceará, várias empresas são beneficiadas com isenção fiscal. Quais seriam? “Eu não poderia citar sem ter embasamento sobre cada uma”, disse, apontando as áreas de transporte público, construção civil e calçadista. Mesmo sob insistência, Raquel não citou nomes. “Se não entraríamos numa discussão jurídica”, justificou.
Radicalismo
Raquel admitiu que o PSTU é uma sigla radical, mas negou que o radicalismo implique falta de diálogo. “Não queremos ficar isolados, pelo contrário. Raquel foi perguntada sobre por que o PSTU não abandona o sistema partidário – e, assim, abre mão de benefícios como o fundo partidário – tal como fizeram integrantes do grupo Crítica Radical. “Somos absolutamente diferentes dos companheiros do Crítica Radical. Se nós sairmos da luta política, como fez o Crítica, não vamos atingir nosso objetivo, que é pegar o trabalhador para nossa causa. O Crítica diz para o trabalhador não trabalhar, mas sem trabalhar ele não come”, analisou.
Arrogância?
Raquel foi perguntada se não seria arrogante afirmar que sua candidatura é a “única de esquerda” do estado, no que ela respondeu: “Temos quatro candidaturas ao Senado: a do maior empresário do estado, de um partido de direita e burguês, Tasso Jereissati (PSDB). A do Mauro Filho (Pros), apoiado pelo governador Cid Gomes, que é uma oligarquia que enfrenta as questões do trabalhadores como caso de policia. E a Geovana Cartaxo (PSB), que abraçou o projeto do PSB, que até ontem era o do governador”, lembrou. “Com a configuração atual, portanto, não é arrogante, é coerente”, argumentou.
Renegado
Perguntada sobre por que, a cada eleição, a classe trabalhadora “renega” o PSTU ao eleger candidatos de outros partidos, a candidata ao Senado Raquel Dias afirmou que a sigla disputa em “clara desvantagem” com legendas com as quais o proletariado também se identifica, como o PT. “Nós estamos fazendo uma disputa com um dos maiores aparatos que são o PT e a CUT. Estamos numa situação claramente de desvantagem. Outro elemento é o da ideologia, difundida pelos órgãos de comunicação de massa e instituições a exemplo das escolas”, avaliou.
Luta armada
Lembrada sobre os atos violentos que marcaram parte das manifestações a partir de junho de 2013 e perguntada se a luta armada não estaria “fora de moda”, Raquel disse pensar o oposto: “Achamos que estamos na moda. A luta armada está na moda”. A candidata defendeu esse método revolucionário. “Achamos que não. Achamos que para que os trabalhadores tome o poder em suas mãos, o controle sobre sua própria vida, é necessário uma revolução armada”, afirmou.
Perguntada se o PSTU está se preparando para essa revolução, Raquel disse que sim, mas não revelou detalhes. “Estamos nos preparando, sim, só não vou dizer como. Como a gente vive num Estado opressor, mas que se apresenta como democrático, e o armamento é uma ação contra o próprio Estado, não posso dizer como estamos nos preparando”, afirmou. Raquel foi perguntada se o PSTU estaria formando milícias, no que ela tangenciou: “Nós defendemos uma revolução e, na história da humanidade, todas as revoluções foram armadas. (...)Nossas milícias são organizadas em cursos de formação, leitura de livros, desenvolvimento da consciência de classe”, disse.
Salário
Raquel Dias está licenciada do cargo de professora na Uece e confirmou que permanece recebendo salário durante o afastamento para as eleições. “É justo, é um direito. Eu preciso comer, sem comer eu morro. Antes de se ser candidata eu sou um ser humano, eu sou mãe, tenho dois filhos, tenho três gatos. Eu poderia abdicar do meu salário se o Grupo de Comunicação O POVO me pagasse para que eu pudesse fazer a publicidade do PSTU”, propôs.
Contradições
O PSTU de Raquel tem como um dos aliados o PSOL, sigla que, em estados como Alagoas, tem recebida apoio de siglas consideradas “direitistas” e “burguesas” pelo grupo, como o PSDB. Sobre essa situação, Raquel disse que nesse e em outros casos, o PSTU se posicionou publicamente de forma contrária. “Temos outro caso, como em Iguatu, onde soltamos uma carta pública porque há um candidato lá que tem relações com partidos burgueses tradicionais”, afirmou. “Já fizemos o debate público e somos absolutamente contra. Não temos problema em fazer a crítica fraterna”, alegou.
O oficial reformado lembrou, ainda, uma fala de Lula interpretada como uma ameaça, além de citar ameaças de Stédile, líder do MST.
LEMBRANDO...
Levante Comunista: Candidata ao Senado diz que PSTU se prepara para a luta armada
A candidata do PSTU ao Senado, Raquel Dias, defendeu a luta armada como método de transformação social e disse que o partido está se preparando para a revolução com armas. Raquel foi sabatinada ontem na TV O POVO. “Como a gente vive em um Estado opressor e o armamento é uma ação contra o próprio Estado, não posso dizer como estamos nos preparando”, respondeu.
Raquel, que é professora da Universidade Estadual do Ceará (Uece), também defendeu a extinção do Senado, traçou diferenças entre o PSTU e grupos como o Crítica Radical e disse que, se eleita, aportará emendas parlamentares na área de educação. Confira os principais momentos.
Fim do Senado
Raquel Dias concorre a uma vaga no Senado, mas disse ser a favor da extinção da Casa e defendeu a implementação de um sistema legislativo unicameral. “O Estado, com todas as suas instituições democráticas ou coercitivas, tem o caráter de classe, são instituições que ajudam na manutenção do status quo”, afirmou. Ela disse que, se eleita, utilizará o espaço para “fazer a denúncia” e, ao mesmo tempo, dialogar com a população. Questionada se não seria contraditório admitir funções importantes da Casa e, ao mesmo tempo, pregar sua extinção, Raquel ponderou que a proposta do fim do Senado é “apenas pano de fundo”, e não uma bandeira prioritária. “Mas queremos, sim, uma transformação radical da sociedade que inclui o fim de certas instituições”, afirmou.
Equilíbrio
Confrontada com o fato de a representação no Senado permitir equilíbrio entre estados ricos e pobres, a candidata do PSTU disse discordar da premissa de que o Ceará seja pobre. “Não consideramos o Ceará um estado pobre. O Ceará é o maior exportador de frutas tropicais, teve crescimento de PIB acima da média nacional. Isso é uma discussão abstrata. Um parlamentar eleito para o PSTU irá defender propostas relacionadas com a vida do trabalhador. Essa disputa entre estados não faz parte da lógica que defendemos”, apontou.
Confisco
O programa do PSTU defende que empresas que “boicotam” a economia do País merecem ter os bens confiscados. Questionada sobre que circunstâncias se encaixariam no conceito de “boicote”, Raquel citou a corrupção como exemplo. Outra forma de boicote à economia nacional são empresas que recebem isenções do governo e não devolve compensações. A candidata foi lembrada de que, no Ceará, várias empresas são beneficiadas com isenção fiscal. Quais seriam? “Eu não poderia citar sem ter embasamento sobre cada uma”, disse, apontando as áreas de transporte público, construção civil e calçadista. Mesmo sob insistência, Raquel não citou nomes. “Se não entraríamos numa discussão jurídica”, justificou.
Radicalismo
Raquel admitiu que o PSTU é uma sigla radical, mas negou que o radicalismo implique falta de diálogo. “Não queremos ficar isolados, pelo contrário. Raquel foi perguntada sobre por que o PSTU não abandona o sistema partidário – e, assim, abre mão de benefícios como o fundo partidário – tal como fizeram integrantes do grupo Crítica Radical. “Somos absolutamente diferentes dos companheiros do Crítica Radical. Se nós sairmos da luta política, como fez o Crítica, não vamos atingir nosso objetivo, que é pegar o trabalhador para nossa causa. O Crítica diz para o trabalhador não trabalhar, mas sem trabalhar ele não come”, analisou.
Arrogância?
Raquel foi perguntada se não seria arrogante afirmar que sua candidatura é a “única de esquerda” do estado, no que ela respondeu: “Temos quatro candidaturas ao Senado: a do maior empresário do estado, de um partido de direita e burguês, Tasso Jereissati (PSDB). A do Mauro Filho (Pros), apoiado pelo governador Cid Gomes, que é uma oligarquia que enfrenta as questões do trabalhadores como caso de policia. E a Geovana Cartaxo (PSB), que abraçou o projeto do PSB, que até ontem era o do governador”, lembrou. “Com a configuração atual, portanto, não é arrogante, é coerente”, argumentou.
Renegado
Perguntada sobre por que, a cada eleição, a classe trabalhadora “renega” o PSTU ao eleger candidatos de outros partidos, a candidata ao Senado Raquel Dias afirmou que a sigla disputa em “clara desvantagem” com legendas com as quais o proletariado também se identifica, como o PT. “Nós estamos fazendo uma disputa com um dos maiores aparatos que são o PT e a CUT. Estamos numa situação claramente de desvantagem. Outro elemento é o da ideologia, difundida pelos órgãos de comunicação de massa e instituições a exemplo das escolas”, avaliou.
Luta armada
Lembrada sobre os atos violentos que marcaram parte das manifestações a partir de junho de 2013 e perguntada se a luta armada não estaria “fora de moda”, Raquel disse pensar o oposto: “Achamos que estamos na moda. A luta armada está na moda”. A candidata defendeu esse método revolucionário. “Achamos que não. Achamos que para que os trabalhadores tome o poder em suas mãos, o controle sobre sua própria vida, é necessário uma revolução armada”, afirmou.
Perguntada se o PSTU está se preparando para essa revolução, Raquel disse que sim, mas não revelou detalhes. “Estamos nos preparando, sim, só não vou dizer como. Como a gente vive num Estado opressor, mas que se apresenta como democrático, e o armamento é uma ação contra o próprio Estado, não posso dizer como estamos nos preparando”, afirmou. Raquel foi perguntada se o PSTU estaria formando milícias, no que ela tangenciou: “Nós defendemos uma revolução e, na história da humanidade, todas as revoluções foram armadas. (...)Nossas milícias são organizadas em cursos de formação, leitura de livros, desenvolvimento da consciência de classe”, disse.
Salário
Raquel Dias está licenciada do cargo de professora na Uece e confirmou que permanece recebendo salário durante o afastamento para as eleições. “É justo, é um direito. Eu preciso comer, sem comer eu morro. Antes de se ser candidata eu sou um ser humano, eu sou mãe, tenho dois filhos, tenho três gatos. Eu poderia abdicar do meu salário se o Grupo de Comunicação O POVO me pagasse para que eu pudesse fazer a publicidade do PSTU”, propôs.
Contradições
O PSTU de Raquel tem como um dos aliados o PSOL, sigla que, em estados como Alagoas, tem recebida apoio de siglas consideradas “direitistas” e “burguesas” pelo grupo, como o PSDB. Sobre essa situação, Raquel disse que nesse e em outros casos, o PSTU se posicionou publicamente de forma contrária. “Temos outro caso, como em Iguatu, onde soltamos uma carta pública porque há um candidato lá que tem relações com partidos burgueses tradicionais”, afirmou. “Já fizemos o debate público e somos absolutamente contra. Não temos problema em fazer a crítica fraterna”, alegou.
domingo, 28 de setembro de 2014
Terrorista apoia terrorista
Perplexo assisti a presidanta dilma ou estela ou wanda (não houve erro ortográfico), falar na ONU que o Brasil não aprova a intervenção militar, aos terroristas que desejam implantar o ISIS (Estado Islâmico no Iraque e na Síria).
Em primeiro lugar ela não tem o direito de defender seus pares terroristas, em nome do nosso Brasil, isto é pensamento pessoal e não de Estado.
Eu até posso entender sua posição, sem aceitar e sabendo não ser o pensamento da Nação, pois como terrorista vencida está tentando defender seus iguais.
Por benevolência das forças que venceram o grupo da terrorista, não os liquidaram, isto é, não agiram como os terroristas que ora defende. Os vencedores erraram?
O absurdo também é assistir propaganda desses bandidos e terroristas, hoje no governo brasileiro, tentarem acusar o Exército Brasileiro, nossa última chance, de ser torturador, e sem provas acusarem heróis. A prova testemunhal de terrorista não é confiável, devemos nos lembrar do que dizia, aos terroristas, o ator Mario Lago: “Ao saírem da prisão jurem que foram torturados”.
A absurda fala da terrorista não é o pensamento do povo brasileiro, mas a propaganda da esquerda que promove luladrão e dilma, como estadista, está fazendo com que o mundo acredite nas asneiras e números manipulados, tudo com vistas a se perpetuarem no poder.
Do grupo que se alia ao terrorismo internacional, aos quais faz parte, que financia ditaduras em detrimento do próprio Brasil, que mente e rouba o erário, o que se pode esperar?
Por que são eleitos?
O Brasil há muitos anos está sendo governado pela esquerda, por quê?
Infelizmente nossos eleitores são divididos em:
1. Quem não entende o que está escrito acima;
2. Uma boa parte, que poderia entender, mas não tem acesso;
3. 13 milhões de bolsas votos, como presídio e prostituta, que agregam 50 milhões de pessoas;
4. Os pseudo-intelectuais e artistas atendidos pelo governo;
5. Os beneficiários da roubalheira e corrupção instalada;
6. Os pertencentes aos grupos de esquerda, sob domínio do foro de São Paulo;
7. Apesar de não ser eleitor, a urna eletrônica elege quem desejar, pois não é confiável;
8. Os esclarecidos e responsáveis que preocupados com o Brasil, tentam mostrar as verdades.
Com a divisão acima é fácil entender como as eleições são vencidas, desejo também acrescentar as pesquisas manipuladas mostrando uma falsa tendência.
No Brasil, as instituições fingem que estão funcionando corretamente, mas não temos executivo, legislativo ou judiciário, estes poderes estão sendo conduzidos por funcionários do pt ao comando do foro de São Paulo. Não sei até que momento haverá condições de retomada sem derramamento de sangue. A inércia da população, por conivência da mídia comprada e a omissão das Forças Armadas estão me preocupando.
O QUE MAIS É NECESSÁRIO PARA MOSTRAR O RISCO QUE ESTAMOS CORRENDO?
Fonte: Alerta Total
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