sábado, 16 de agosto de 2014

Falso profeta e boquirroto oportunista, Lula tenta pegar carona na morte de Eduardo Campos


Face lenhosa – Ele chorou sobre o caixão de Celso Daniel, desmanchou-se em lágrimas diante do esquife de Roberto Marinho. Disse que a mãe nasceu analfabeta, garantiu que agiria de implacável no combate à corrupção. Assim age e comporta-se o farsante e lobista Luiz Inácio da Silva, que arruinou a economia brasileira no rastro de sua sanha pelo poder. E não causou surpresa o fato de Lula mais uma vez aproveitar um momento específico para trazer à cena a sua desprezível figura.
Responsável pelo período mais corrupto da história nacional, Lula pegou carona na trágica e prematura morte de Eduardo Campos para tecer elogios a alguém que ele atacou, a partir dos subterrâneos, de forma criminosa e torpe. Disse o apedeuta que “o Brasil perdeu um homem público de rara e extraordinária qualidade”. Não obstante, Lula referiu-se ao ex-governador de Pernambuco como “grande amigo e companheiro”.
Enquanto a grande imprensa busca decifrar as causas do acidente muito antes dos peritos, que podem levar até um ano para concluir o trabalho de investigação, o ucho.info trata de defender a honra e a dignidade de uma família que precisa estar a salvo da peçonha de políticos bandoleiros e oportunistas. É preciso respeitar uma mãe que jamais compreenderá a estrada sinuosa do destino, uma esposa que não tinha no próprio script o fim abrupto de uma parceria de sucesso, os filhos que perderam um dos mais importantes esteios da vida, a avó que não mais suporta a dor recorrente das surpresas desagradáveis.
Por conta disso reforçamos as nossas críticas, sempre duras e implacáveis, na direção de Lula, que não sabe o seu lugar e muito menos se contenta com a própria insignificância como ser humano, apesar da sua questionável importância como político. O ex-metalúrgico pode até convencer a sua claque e a parcela incauta da população, mas a parte pensante da sociedade não há de ser fisgada pelo visgo peçonhento do “doutor honoris causa”.
Por ainda vivermos em um regime democrático, mesmo que teórico, Lula Téo o sagrado direito de externar o seu pensamento, mesmo que permanentemente obtuso, mas quem acompanha o cotidiano da política nacional conhece a essência desse que foi e sempre será o Ali Babá da Botocúndia. Afinal, Lula, ao longo da última década, tomou conta dos muitos ladrões que frequentaram a sua corte.
Sobre Eduardo Campos o ex-presidente não deveria proferir qualquer comentário, nem que elogiosos sejam, pois não se pode esquecer que na condição de presidente de honra ele deveria ter impedido que o partido atacasse de forma vil o seu “companheiro e amigo”, um “homem de rara e extraordinária qualidade”. Em 7 de janeiro deste ano, o Partido dos Trabalhadores, presidido honrosamente (sic) por Lula, publicou em sua página um texto recheado com ataques a Eduardo Campos, que foi chamado pela cúpula petista de “playboy mimado” e “tolo”.
No texto emoldurado pelo título bisonho “A Balada de Eduardo Campos”, o ex-governador de Pernambuco é alvo da ira da cúpula petista, que dispara: “Beneficiário singular da boa vontade dos governos do PT, de quem se colocou, desde o governo Lula, como aliado preferencial, Campos transformou sua perspectiva de poder em desespero eleitoral, no fim do ano passado. Estimulado pelos cães de guarda da mídia, decidiu que era hora de se apresentar como candidato a presidente da República – sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política”.
Passadas algumas horas do anúncio da morte de Eduardo Campos, o PT, começando por seu desonrado presidente de honra, percebe que Campos não apenas passava longe da seara da tolice, mas era respeitado pelos brasileiros que sonham com a mudança, ou seja, com o fim do banditismo político que se instalou no poder central e lá tem ziguezagueado nos últimos onze anos e meio.
Como se não bastasse, os petistas, em ataque sórdido e covarde, chamaram à baila o finado Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos. Na página que mantém na rede social Facebook, o PT afirma que Arraes “faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto”.
Ora, se Lula consegue impor candidatos ao partido e fincar seus postes políticos aqui e acolá, por certo tinha cacife suficiente para exigir que a legenda retirasse do ar um artigo chulo e canhestro, repleto de acusações e ilações maldosas envolvendo seu “grande amigo e companheiro”. A postura silenciosa diante do texto mostrou mais uma vez ao planeta quem é essa figura desqualificada que muitos insistem em elevar ao Olimpo da política verde-loura, como se fosse a derradeira salvação do universo.
ucho.info não está a dizer que Eduardo Campos foi honesto ou desonesto como homem público, mas a exigir coerência dessas carpideiras que começam a surgir no velório do ex-presidenciável do PSB.


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