Por: Pastor Esdras Cabral de Melo
A Bíblia em si é um livro que nos mostra a forma correta de conduzirmos nossa vida e também como devemos conviver com os nossos semelhantes.
O livro de Provérbios, porém, pertence à literatura da sabedoria, leitura didática, e pedagógica que circulava em diversas culturas antigas, notadamente a Babilônia, a Egípcia a Cananeia e a Israelita, com a variável de ser esta última considerada inspirada de acordo com os cânones Hebreus e Cristãos. A essa literatura pertencem à Bíblia.
Livros como o de Jó, Eclesiastes e certos trechos de Salmos, são escritos para ensinamentos dos sábios de Israel, os conselheiros dos seus governantes políticos. Era o caso de Daniel.
Portanto, um bom governante tem que ser sábio, ou seja, ter a habilidade de viver em equilíbrio com a ordem moral do mundo, assim como nos ensinam algumas passagens bíblicas abaixo:
Na multidão do povo está a glória do rei, mas a falta de povo a ruína do príncipe (Pv. 14:28)
O príncipe que tem falta de entendimento multiplica as opressões, mas o que odeia a avareza prolongará os seus dias (Pv. 28:16)
Quando os justos governam, alegra-se o povo, mas quando o ímpio domina o povo geme (Pv. 29:2)
O governador que dá atenção às palavras mentirosas, descobrirá que todos os seus servos são ímpios (Pv. 29:12)
Ensina ainda a Bíblia que são deveres das autoridades políticas:
Governar no temor do Senhor (2 Cr.19:7)
Conhecer a lei de Deus (Ed. 7:25)
Fazer executar essas leis (Ed. 7:26)
Recusar propinas e bens alheios as inerentes ao cargo (Ex. 23:8)
Não fazer ou decretar leis injustas (Is. 10:1)
Pela bênção dos justos a cidade é exaltada Pv.11:11
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