domingo, 31 de agosto de 2014

A Bíblia revela os maus políticos



Objetivo da doutrina de hoje: Recordar ao crente o seu dever cívico de eleitor consciente e o uso da sabedoria nas escolhas.

Introdução: Já foi dito: “A política está em tudo”; porém nem tudo está na política. Já foi dito: “Quem não gosta de política, será governado por alguém que gosta”. Se quisermos ser bem governados, devemos escolher bem, e ainda, orar constantemente a Deus pelas autoridades constituídas. Vejamos alguns exemplos negativos.

1) – O político traiçoeiro: Absalão – Ler: II Sm 15.1 – 6
Por incrível que pareça, o filho do rei Davi, fazia campanha política (desestabilizadora) contra o próprio pai. Ele denegria a imagem do “governo” visando tomar num “golpe de estado” ou futura eleição, o trono do próprio pai. “Honra a teu pai e a tua mãe”, estava esquecido por Absalão. O pai o amava, mas ele não correspondia esse amor. Absalão hipnotizava os “eleitores”. Afagar e beijar são formas sorrateiras de encobrir traições.

2) – O político manipulador: Banqueteiro – Ler: Pv 23.1 - 8
Salomão nos mostra o mais “popular” dos políticos: e aquele que tem “cheiro” do povo. Este político é sorridente, dá tapinhas nas costas e oferece café da manhã, banquete para amigos e lideranças em geral. Ele dirá: “Come e bebe, mas o seu coração não estará contigo”. Ele busca seus próprios interesses e ilude com fantasias a tantos quantos o seu carisma influenciar. As frases de efeito sempre estão em seus lábios e cita até a Bíblia, como fez o Diabo ao tentar Cristo no deserto.

3) – O político “humanista”: Judas – Ler: Jo 12. 1 -8
Judas representa o político com promessas boas para os pobres, os menos favorecidos e outros tais; mas é corrupto de primeira grandeza. É frio e calculista. Para ele, não importa quem vai morrer, contanto que a “parte que lhe toca” não seja diminuída. Não importa quem faça a proposta; fica com quem pagar mais. É um homem que, quando julgado se diz perseguido e linchado. Até os sacerdotes o recusam; a não ser os que a ele devem favores. Vender o perfume e dar o dinheiro aos pobres... ah, ah.

4) – O político imoral: Herodes – Ler: Mt 14. 1 -12
Herodes revela a doença antiga da luxúria. Era um bígamo. Revela homens e mulheres sem compromissos com a decência e com a família. Foi censurado pelo profeta e apelou para a ignorância. O profeta foi preso. Hoje, se um profeta declara que o homossexualismo ou união civil entre pessoas do mesmo sexo é aberração está sujeito a ir preso. Herodes abusou de sua autoridade em clima de festa e mandou decapitar João Batista.

5) – O político religioso: Herodes II – Ler: Lc 23 7.12
Esse Herodes sabia saudar os irmãos com a paz do Senhor e afirmar que tinha Deus no coração. Assiste aos cultos (especialmente no ano do x). Gosta dos milagres, mas não se converte. Tem medo de tornar a perder a amizade de Pilatos. Continua longe de Cristo. Parece ser cordial, mas é inimigo do povo de Jesus. Não o diz, porque o segmento de Cristo é um grande campo eleitoral. O púlpito não é lugar de homens manchados.

6) – O político orgulhoso: Herodes III – Ler: At 12. 20 – 23
Esse Herodes arrebata as multidões com sua oratória. É um “Cícero” para falar. A soberba, a pré-potência e a ditadura eram a sua marca. Jamais dizia graças a Deus. Era arrogante e desdenhava da divindade. Era um ateu. Como blasfemador político e mau exemplo para seu povo ele teve uma morte trágica; é assim com todo déspota e impostor. A “democracia” dele eram suas ordens serem cumpridas sem questionamentos. O povo “cego” o aplaudia, mas Deus o feriu de morte.

7) – O político covarde: Pilatos – Ler: Mt 27.11 – 26
Eis o maior exemplo de político covarde: Pilatos. Para não perder a amizade de César entrega um justo, que ele mesmo declarara inocente a uma multidão enfurecida para ser crucificado por ela. Ele que declarara: “Tenho poder para te prender e para te soltar” Jo 18. 10; contudo, a pedido do “clamor” popular e com o “referendo” da sociedade acata o “plebiscito” e solta Barrabás (um ladrão e homicida) em alforria e condena Cristo à morte. Lavou as mãos num gesto de inocência diante do crime que estava praticando. No último dia, mãos manchadas se apresentarão para serem julgadas por Deus.

Conclusão: Que a igreja, como noiva de Cristo, seja independente para seguir seu destino e não aceite intromissão de incrédulos. Que os líderes espirituais saibam até onde acolher, acreditar e avalizar os políticos. A igreja não pode compactuar com erros e desvios de homens maus. Deve, porém, orar pelos homens públicos.









Por Apóstolo Ricardo Ribeiro
Fonte: Atos Dois

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