terça-feira, 19 de agosto de 2014

Lula, o Leão e o aparelhamento do Estado


Embora assuma o discurso globalitário do combate à corrupção, a Presidenta Dilma Rousseff anda hiper preocupada com o risco de rebeldia entre servidores do alto escalão da Receita Federal.

Dilma recebeu preocupantes informações de que alguns funcionários de carreira do órgão, à revelia do Governo, promovem um acompanhamento pente fino da veloz evolução patrimonial do empresário Fábio Luís da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a mídia chama popular e pejorativamente de Lulinha (apelido que Fábio nunca usa, na vida pessoal).

Lula já teria pedido a Dilma para interceder no caso. Ela já avisou que nada pode fazer. O ex-presidente tentou, inclusive, contatos com a cúpula da Super Receita.
Recebeu a mesma mensagem de que nada pode ser feito.
Foi-lhe lembrado que o acompanhamento patrimonial dos contribuintes, dentro da Lei e respeitando sigilos, há um dever funcional dos servidores concursados da Receita.

Lula teme que vazem informações também eventuais sobre seu patrimônio pessoal (bilhões de dólares). Trata-se da oitava fortuna do Brasil, segundo a revista americana Forbes...
E como sabe muito bem que o "movimento de combate à corrupção" é uma ordem de fora para dentro do Brasil, se apavora com o risco de retaliações promovidas por inimigos ligados à oposição.

Além do medo de surpresas super desagradáveis com servidores sérios e independentes da Super Receita, Dilma encara outra guerra institucional.

A Presidenta e seus ministros são cada dia mais mal vistos pelo Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal - integrado por sete entidades de procuradores da Fazenda, Previdência Social, do Banco Central e de procuradores lotados em autarquias e ministérios.

A entidade enxerga uma intenção do governo em submeter às vontades de militantes petistas, todos os setores jurídicos da área federal, o que seria um desastre para o BRASIL, se já não bastassem as muitas autarquias dirigidas por QI político do PT.

O primeiro alvo do aparelhamento petista é a Advocacia-Geral da União.
Luís Inácio Adams, chefe do órgão, elaborou um projeto de lei complementar que prevê a nomeação, como advogados federais, de pessoas de fora da carreira e sem concurso (tá na cara que serão os "cumpanheiros").
O projeto de Adams considera infração funcional o parecer do advogado público que contrariar as ordens de seus superiores hierárquicos.

O Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal define o plano como um atentado ao Estado Democrático de Direito e põe em risco a existência da própria AGU (Advocacia Geral da União). Estão petizando a Justiça.
Há tempos isso já está ocorrendo; Luís Inácio Adams é mais um do governo Dilma na corda bamba.
Cotado para assumir a Casa Civil do Palácio do Planalto na reforma ministerial que Dilma Rousseff iria promover no começo do ano 2014, não emplacou no cargo.
Também pode ver naufragar seu objetivo maior de ser indicado para o Supremo Tribunal Federal, tal qual seu antecessor José Dias Toffoli, apadrinhado do Dirceu.

Alvos de processos pesados, como o do Mensalão e seus desdobramentos, os petistas definiram como prioridade o aparelhamento da máquina Judiciária.

Além de indicar ministros aliados para o Supremo Tribunal Federal e para o Superior Tribunal de Justiça, o partido também quer ter um controle maior sobre a Advocacia Geral de União, para impedir que o orgão crie problemas para os negócios escusos feitos entre a União e os empresários parceiros.

É a intervenção "petista" nos órgãos de fiscalização da Receita Federal e Advocacia Geral da União.

Essa é a máscara do PT e dos cumpanheros do Lula que é o Chefe de todo o esquema de corrupção do PT.
O bando vermelho, grande quadrilha "desembestada" que emporcalha o país há mais de dez anos no poder.

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