terça-feira, 21 de outubro de 2014

A desmoralização vinda da corrupção

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-desmoralizacao-vinda-da-corrupcao-imp-,1578133É profundamente desanimador comprovar pelas rádios, pelas televisões e pelosÉ profundamente desanimador comprovar pelas rádios, pelas televisões e pelos

É profundamente desanimador comprovar pelas rádios, pelas televisões e pelos jornais que a nossa democracia, conquistada após tanto sofrimento, vem sendo conspurcada, violentada, humilhada por um grupo de pessoas que chegou ao poder e age de forma absolutamente imoral, como se pretendesse destruir nossos valores e abalar nossas instituições.

Isso não se dá por incompetência e inabilidade dos administradores públicos, mas por ação consciente e programada do partido político que defende o crescimento do Estado, nas mãos dele, o que certamente resultaria no estrangulamento da iniciativa privada e da imprensa, como vemos ocorrer na Venezuela, na Argentina e no Equador.

Se incompetência e inabilidade constituíssem crime, a penitenciária de Papuda estaria bem mais cheia e José Dirceu e outros do mensalão teriam de dividir espaço com os iguais da Petrobras. Mas furto de dinheiro público e corrupção, ativa e passiva, são crimes, de tal forma que é só uma questão de tempo: essa turminha sem escrúpulos vai viver o mesmo tormento e ter o mesmo destino dos iguais que fizeram o mensalão.

A sociedade brasileira, e cada um de nós, tem o direito de acompanhar a punição desses delitos, que devem ser investigados em profundidade, doa a quem doer. A loucura incontida de avançar sobre dinheiro público é traço marcante do grupo que conquistou o poder 12 anos atrás. Sob a alegação hipócrita de ser necessário implantar um projeto nacional em favor dos mais pobres, a ação de seus integrantes passou a ter como alvo principal os órgãos e empresas estatais onde rola muito dinheiro.

Se tivessem sido indicadas pessoas competentes e honestas para esses cargos, certamente não seria possível cobrar as comissões das empreiteiras e enriquecer o grupo. Essa foi a razão de terem sido nomeadas pessoas da pior espécie, essas que hoje ocupam as páginas políticas, quando, em verdade, deveriam estar nas páginas policiais, porque se tornou notória a ocorrência dos crimes praticados.

Nossas leis punem tais crimes, mas, em razão da necessidade do devido processo legal, do contraditório e de ampla defesa, esses péssimos brasileiros talvez consigam empurrar o desfecho de decisão condenadora por alguns anos.

Depoimentos feitos perante juiz federal demonstraram que o detido ex-diretor da Petrobras concordou em devolver milhões de dólares que escondia no exterior. Por essa conduta se torna fácil imaginar como devem estar recheados os bolsos dos demais que receberam a propina. O volume de beneficiados pela farra naquela estatal é muito maior e envolve, como tantas vezes divulgado, elementos da cúpula do Partido dos Trabalhadores.

O assunto é grave e não pode ser esquecido. Se não se concretizar a necessária punição, prevista em lei, restará a ideia da impunidade e do prevalecimento da esperteza.

O incrível é que, entre tantos beneficiados, somente dois estejam na cadeia.

Para continuar lendo clique no link abaixo

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-desmoralizacao-vinda-da-corrupcao-imp-,1578133




Por Aloísio de Toledo César
jornais que a nossa democracia, conquistada após tanto sofrimento, vem sendo
conspurcada, violentada, humilhada por um grupo de pessoas que chegou ao
poder e age de forma absolutamente imoral, como se pretendesse destruir nossos
valores e abalar nossas instituições. Isso não se dá por incompetência e inabilidade
dos administradores públicos, mas por ação consciente e programada do partido
político que defende o crescimento do Estado, nas mãos dele, o que certamente
resultaria no estrangulamento da iniciativa privada e da imprensa, como vemos
ocorrer na Venezuela, na Argentina e no Equador.
Se incompetência e inabilidade constituíssem crime, a penitenciária de Papuda
estaria bem mais cheia e José Dirceu e outros do mensalão teriam de dividir espaço
com os iguais da Petrobrás. Mas furto de dinheiro público e corrupção, ativa e
passiva, são crimes, de tal forma que é só uma questão de tempo: essa turminha
sem escrúpulos vai viver o mesmo tormento e ter o mesmo destino dos iguais que
fizeram o mensalão.
A sociedade brasileira, e cada um de nós, tem o direito de acompanhar a punição
desses delitos, que devem ser investigados em profundidade, doa a quem doer. A
loucura incontida de avançar sobre dinheiro público é traço marcante do grupo
que conquistou o poder 12 anos atrás. Sob a alegação hipócrita de ser necessário
implantar um projeto nacional em favor dos mais pobres, a ação de seus
integrantes passou a ter como alvo principal os órgãos e empresas estatais onde
rola muito dinheiro.
Se tivessem sido indicadas pessoas competentes e honestas para esses cargos,
certamente não seria possível cobrar as comissões das empreiteiras e enriquecer o
grupo. Essa foi a razão de terem sido nomeadas pessoas da pior espécie, essas que
hoje ocupam as páginas políticas, quando, em verdade, deveriam estar nas
páginas policiais, porque se tornou notória a ocorrência dos crimes praticados.
Nossas leis punem tais crimes, mas, em razão da necessidade do devido processo
legal, do contraditório e de ampla defesa, esses péssimos brasileiros talvez
consigam empurrar o desfecho de decisão condenadora por alguns anos.
Depoimentos feitos perante juiz federal demonstraram que o detido ex-diretor da
Petrobrás concordou em devolver milhões de dólares que escondia no exterior. Por
essa conduta se torna fácil imaginar como devem estar recheados os bolsos dos
demais que receberam a propina. O volume de beneficiados pela farra naquela
estatal é muito maior e envolve, como tantas vezes divulgado, elementos da cúpula
do Partido dos Trabalhadores.
A desmoralização vinda
da corrupçãoO assunto é grave e não pode ser esquecido. Se não se concretizar a necessária
jornais que a nossa democracia, conquistada após tanto sofrimento, vem sendo
conspurcada, violentada, humilhada por um grupo de pessoas que chegou ao
poder e age de forma absolutamente imoral, como se pretendesse destruir nossos
valores e abalar nossas instituições. Isso não se dá por incompetência e inabilidade
dos administradores públicos, mas por ação consciente e programada do partido
político que defende o crescimento do Estado, nas mãos dele, o que certamente
resultaria no estrangulamento da iniciativa privada e da imprensa, como vemos
ocorrer na Venezuela, na Argentina e no Equador.
Se incompetência e inabilidade constituíssem crime, a penitenciária de Papuda
estaria bem mais cheia e José Dirceu e outros do mensalão teriam de dividir espaço
com os iguais da Petrobrás. Mas furto de dinheiro público e corrupção, ativa e
passiva, são crimes, de tal forma que é só uma questão de tempo: essa turminha
sem escrúpulos vai viver o mesmo tormento e ter o mesmo destino dos iguais que
fizeram o mensalão.
A sociedade brasileira, e cada um de nós, tem o direito de acompanhar a punição
desses delitos, que devem ser investigados em profundidade, doa a quem doer. A
loucura incontida de avançar sobre dinheiro público é traço marcante do grupo
que conquistou o poder 12 anos atrás. Sob a alegação hipócrita de ser necessário
implantar um projeto nacional em favor dos mais pobres, a ação de seus
integrantes passou a ter como alvo principal os órgãos e empresas estatais onde
rola muito dinheiro.
Se tivessem sido indicadas pessoas competentes e honestas para esses cargos,
certamente não seria possível cobrar as comissões das empreiteiras e enriquecer o
grupo. Essa foi a razão de terem sido nomeadas pessoas da pior espécie, essas que
hoje ocupam as páginas políticas, quando, em verdade, deveriam estar nas
páginas policiais, porque se tornou notória a ocorrência dos crimes praticados.
Nossas leis punem tais crimes, mas, em razão da necessidade do devido processo
legal, do contraditório e de ampla defesa, esses péssimos brasileiros talvez
consigam empurrar o desfecho de decisão condenadora por alguns anos.
Depoimentos feitos perante juiz federal demonstraram que o detido ex-diretor da
Petrobrás concordou em devolver milhões de dólares que escondia no exterior. Por
essa conduta se torna fácil imaginar como devem estar recheados os bolsos dos
demais que receberam a propina. O volume de beneficiados pela farra naquela
estatal é muito maior e envolve, como tantas vezes divulgado, elementos da cúpula
do Partido dos Trabalhadores.
A desmoralização vinda
da corrupçãoO assunto é grave e não pode ser esquecido. Se não se concretizar a necessária

Nenhum comentário: