quarta-feira, 22 de julho de 2015

Quase dois terços dos brasileiros querem impeachment: os petistas ainda querem plebiscito popular?

                                                                                                                  Membro da elite golpista!

A esquerda em geral e o PT em particular, como o leitor bem sabe, adoram o “povo”, essa abstração fantástica que serve como mascote contra a “zelite”. As elites, naturalmente, não englobam aqueles que andam para cima e para baixo de jatinho, que possuem triplex na beira da praia ou que acumularam milhões nas contas bancárias (inclusive na Suíça) fazendo “consultorias”, se esses forem de esquerda e falarem em nome do povo. Gananciosos são os outros!

Só tem um pequeno problema com essa coisa de povo: ele é muito bonitinho, muito fofo até, assim de longe, quando não enche muito o saco, quando está lá nas favelas, digo, nas comunidades para sorrir quando as câmeras do marqueteiro são ligadas ou para dançar no programa “Esquenta”, da Regina Casé. Quando o povo fica vendo novela e jogo de futebol, ele é o máximo. Mas e quando o povo resolve colocar a presidente petista para correr? Vejam a notícia:

Após um semestre tumultuado no cenário político e econômico, a avaliação positiva da presidente Dilma Rousseff atingiu em julho o índice de 7,7%, segundo pesquisa do instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e divulgada nesta terça-feira. Outros 70,9% desaprovam o governo da petista. O resultado é o pior já registrado pela série histórica da CNT. Em março, Dilma tinha 10,8% de aprovação.

A pesquisa também demonstra que 62,8% dos entrevistados são favoráveis ao impeachment da presidente. Segundo o levantamento, 32,1% disseram ser contrários e 5,1% não souberam responder. Para os que são favoráveis à interdição da presidente, 26,8% citaram as pedaladas fiscais como justificativa para o impeachment; 25% disseram que a corrupção na Petrobras serve como argumento, 14,2% consideram irregularidades nas contas de campanha da petista, e 44,6% declararam que os três motivos são suficientes para retirar o mandato da presidente eleita no ano passado.


E agora, José? Como fica essa coisa de “partido popular”, de “defensor do povo”? O povo quer ver o PT na rua, ainda que seja por impeachment! O povo detesta o governo Dilma. Aliás, cá entre nós: precisamos falar sobre esses 7,7% que ainda defendem o governo. Povo? Duvido! Essa turminha ou é formada por funcionários públicos acomodados, que pegam carona no trabalho dos companheiros e querem apenas privilégios, ou vendidos que ganham polpudas esmolas estatais, como cachê alto do Banco do Brasil, ou ainda “intelectuais” alienados mesmo, idiotas úteis que buscam no socialismo o ópio para suas angústias existenciais. Ou seja, tudo elite!

Mas voltemos à pesquisa: se a eleição fosse hoje, Aécio Neves (PSDB) teria 35,1% e Lula 22,8%. Marina Silva (PSB) somaria 15,6%, e Jair Bolsonaro (sem partido), 4,6%. Brancos e nulos seriam 14,8% e não responderam 7,1%. O povo brasileiro quer ver Lula ser derrotado nas urnas! O “pai dos pobres”, pelo visto, é vítima de muita ingratidão… ou seria o caso de uma farsa descoberta, de um embuste desmascarado, de um populista desnudado? O PT representa o povo? Qual? Só se for o de Cuba! Mesmo assim, sabemos que não é o povo cubano que ele representa, e sim seu regime opressor, assassino, que mantém o povo como escravo.

A esquerda é assim mesmo: gosta do povo, de longe e como abstração! Caetano e Gil, a dupla engajada, cobra a bagatela que chega a R$ 750 para um show! Povo? Que povo que pode pagar para frequentar um show dessa gente? Nada disso. Quem vai é a esquerda caviar, aquela que “adora” o povo, desde que calado, obediente, sem se manifestar sobre maioridade penal ou casamento gay. O povo calado é um poeta!

Eis o que gostaria de ver agora: essa esquerda toda, esses petistas, repetirem em alto e bom som que querem escutar a voz do povo, a voz das ruas. Que tal um plebiscito popular para verificar se a presidente Dilma deve ou não continuar no poder?








Por Rodrigo Constantino

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