sexta-feira, 6 de março de 2015

Cleptocracia – O PT envergonha o Brasil perante o povo e o resto do mundo


Quem viu os condenados do mensalão sendo recolhidos pela polícia federal para cumprirem suas penas deve se lembrar de um gesto comum a todos eles no momento em que eram vergonhosamente conduzidos à prisão: O punho no ar. Apesar de não fazer nenhum sentido para as pessoas de bem, o gesto certamente tinha um significado para os condenados e os demais integrantes do partido.

No PT, os condenados são vistos como verdadeiros heróis que sacrificaram sua liberdade em nome do partido. Não há nenhum exagero em supor que exista esta percepção, uma vez que a presidente da república, bem como seu antecessor, se recusam até hoje a tecer comentários que de alguma forma depreciem seus “heróis”. Lula e Dilma demonstram claramente não terem se conformado com o fato de que seus companheiros tenham sido condenados. Talvez para os integrantes do PT, roubar dinheiro do povo em nome do partido não seja nenhum crime.

A possível explicação deste fenômeno exige algumas considerações importantes:

o sufixo “cracia” significa “poder”‘força’ ‘domínio, influência ou supremacia de certo grupo sobre os demais. Do grego “kratia”, a terminação é encontrada em palavras como democracia, burocracia e aristocracia,

Como exemplo, o termo “Meritocracia” (do latim meritum, “mérito” e do sufixo grego cracia acima mencionado) que pode ser definido como um sistema que contempla o mérito como requisito para alcançar postos elevados numa organização, empresa ou governo. As posições hierárquicas são conquistadas com base no merecimento e aptidão para um cargo.

Um sistema próprio.

Nem Democracia nem Meritocracia. Ao que tudo indica, o PT adotou um sistema diverso na gestão do partido. Esta ideologia acabou sendo incorporada ao modelo de gestão, quando assumiram o governo em 2003, após a eleição de Lula como presidente.

Estamos falando da Cleptocracia. Um termo também de origem grega, que significa literalmente “Estado governado por ladrões” A cleptocracia ocorre quando uma nação deixa de ser governada por um Estado de Direito imparcial e passa a ser governada pelo poder discricionário de pessoas que tomaram o poder político nos diversos níveis com o claro objetivo de roubar os cofres públicos.

Os sinais de um sistema “cleptocrático” do Estado podem ser percebidos quando a maior parte de sistema público governamental é capturada por pessoas que praticam corrupção política, institucionalizando a corrupção e seus derivados como o nepotismo, o peculato, de forma que estas ações delitivas ficam impunes, uma vez que todos os setores do poder estão aparelhados por corruptos, desde a Justiça, os funcionários públicos, bem como todo o sistema político e econômico.

A ascensão por “mérito”.

Na cleptocracia, quem rouba mais tem mais “mérito”. Aqueles que conseguem desviar mais recursos para o partido são os mais respeitados. Os que possuem mais talentos para conceber esquemas de desvios são os que ocupam postos chave na administração pública. Os que possuem mais talentos para ocultar o dinheiro sujo são os que ocupam postos chave no partido.

A “causa” principal é roubar.

No discurso, enquanto muitas causas são exploradas à exaustão por seus líderes, uma outra “causa” bastante marcante permanece implícita em praticamente todas falas, destacadas em negrito a seguir: vamos governar para os pobres…mas vamos roubar. Vamos construir estradas, hospitais e escolas…mas vamos roubar. Vamos promover a redistribuição de riquezas…mas vamos roubar muito, como se o mundo fosse acabar amanhã.

Apenas os U$ 88 bilhões de dólares desviados da Petrobras já são suficientes para colocar o Brasil do PT como o maior exemplo de Cleptocracia na história da humanidade em todos os tempos, segundo a ONG anti-corrupção, Transparência Internacional, superando numericamente os exemplos abaixo:

Ex-presidente da Indonésia, Suharto ($ 15 bilhões – $ 35 bilhões entre 1967 e 1998)

Ex-presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos ($ 5 bilhões – $ 10 bilhões entre 1972 e 1986)

Ex-presidente do Zaire, Mobutu Sese Seko ($ 5 bilhões entre 1965 e 1997)

Ex-chefe de Estado da Nigéria, Sani Abacha ($ 2 bilhões – $ 5 bilhões entre 1993 e 1998)

Ex-presidente da Iugoslávia e da Sérvia, Slobodan Milošević ($ 1 bilhão entre 1989 e 2000)

Ex-presidente do Haiti, Jean-Claude Duvalier ($ 300 milhões – $ 800 milhões entre 1971 e 1986)

Ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori ($ 600 milhões entre 1990 e 2000)

Ex-primeiro-ministro da Ucrânia, Pavlo Lazarenko ($ 114 milhões – $ 200 milhões entre 1996 e 1997)

Ex-presidente da Nicarágua, Arnoldo Alemán ($ 100 milhões entre 1997 e 2002)

Ex-presidente das Filipinas, Joseph Estrada ($ 78 milhões – $ 80 milhões entre 1998 e 2001)


Mas qual seria afinal a justificativa para se roubar tanto, durante tanto tempo de tantos brasileiros? A desculpa é sempre a mesma: financiar um plano de poder duradouro, onde supostamente terão tempo de implementar as transformações sociais que prometem promover para convencer novos adePTos. Quando um militante começa a se dar conta de que estão roubando muito e começa a se inquietar com a própria cumplicidade, a justificativa é outra: todos roubam.

Neste regime partidário, pessoas supostamente honestas não têm vez. Jamais serão escolhidos para postos chave no governo ou no partido. Um exemplo é o caso do Senador Eduardo Suplicy, que há anos tenta falar com sua companheira de partido, a presidente Dilma Rousseff. Além de fundador do partido, Suplicy foi o primeiro senador eleito pelo PT. Deixou o Senado, após 24 anos de mandato, com a frustração de não ter sido recebido sequer uma vez pela presidente Dilma. Quem não rouba não merece respeito. Assim funciona a clePTocracia.





Fonte: Domínio do Fato

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