1- Petrobrás
A Petrobrás chegou a valer R$510 bilhões em 2008. Hoje, atolada em escândalos, tem uma dívida de R$300 bilhões e vale R$302 bilhões menos. Segundo a Dilminha, tudo culpa das intrigas, mentiras e impropérios da oposição. Para lembrar aos mais avoados, o mais recente escândalo da estatal foi a compra de uma refinaria americana chamada Pasadena Refining System Inc. Em 2005 essa refinaria foi adquirida por US$ 42,5 milhões pela empresa belga Astra Oil. Em 2006, os belgas, surpresos com tamanha benevolência dos dirigentes brasileiros, concretizaram a venda de 50% das ações dessa mesma refinaria por US$ 360 milhões. Se você acha que o assunto encerra por aí, ledo engano. Como a refinaria não possuía capacidade para refinar o petróleo brasileiro, seria necessário um investimento de mais US$ 1,5 bilhão. Belgas e brasileiros acertaram um acordo para rachar essa indigesta conta, a menos que…
…a menos que entrassem em desacordo. Dessa forma, a Petrobrás se responsabilizaria por comprar a outra metade da refinaria, com remuneração de 6,9% ao ano, mesmo em caso de prejuízo (como é bom trabalhar com o dinheiro dos outros, né?).
E não é que os dirigentes da Petrobrás se desentenderam com os dirigentes da Astra Oil e os belgas resolveram executar o contrato, solicitando o que lhes era devido no processo? Foi assim que mais US$ 700 milhões saíram do caixa da empresa brasileira diretamente para a já polpuda conta dos belgas. Sem receber o valor correspondente da dívida, entraram com uma ação contra a Petrobrás na justiça americana, que obviamente deu razão aos belgas e obrigou a estatal brasileira a efetuar o pagamento imediato. No lugar dos US$ 700 milhões previamente estipulados, a Petrobrás desembolsou US$ 820, 5 milhões.
Só para condensar…Total da brincadeira: US$ 1.180 bilhão.
Dilma Rousseff, então ministra-chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, deu aval para toda essa lambança com o dinheiro público, mas culpou o responsável pelo parecer, o ex-diretor da Área Internacional da estatal, Nestor Cerveró, o Quasímodo brasileiro. Com a influência de uma tenentona dos melhores filmes B americanos, Dilma jura pela alma de Lênin que recebeu um contrato que omitia duas cláusulas importantíssimas: a Put Option, que obrigava a empresa brasileira a comprar a parte da sócia belga em caso de incompatibilidade nos investimentos, e a Marlim, que garantia uma repasse mínimo aos belgas mesmo se a refinaria não obtivesse lucro. Se até eu sei disso, por que cargas d`água a grande administradora Dilma Rousseff não foi atrás dessas informações, já que representava a alta cúpula da estatal? Alguém aí realmente acredita na presidente?
Nem vou mencionar que a Petrobrás vende gasolina mais barato do que compra no exterior. Esse absurdo do planejamento econômico criativo chancelado por nossa maestra será interrompido pela sede de sangue do Ciborgue T-800.
“Desgraça Foster, presidente da Petrobrás, tem uma estrelinha vermelha do PT tatuada no pulso esquerdo? Pode metralhar, T-800!!!!”
Fonte: Spotniks (conteúdo)


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