Era uma vez num reino nada, nada distante, um sapo barbudo muito influente e tremendamente poderoso. Um anfíbio repugnante, com uma língua afiada, um diabólico carisma e uma coleção de metáforas futebolísticas nonsense. O Rei de todos os Reis…Da dissimulação e do populismo.
Sob seu manto imperial, vivia a Dona Joaninha, uma fiel escudeira, que aceitava de bom grado todas as controversas decisões do insaciável monarca. Ao perder seus mais queridos cupinchas em uma tramoia organizada pelos inimigos tucanos, o astuto sapão, no alto de sua peculiar altivez, proclamou não existir ninguém melhor que a Dona Joaninha para substituí-lo na condução dos destinos de sua querida nação. Ela era a bolinha vermelha e branca da vez. A escolha perfeita, gabou-se, entre um trago e outro, o ilustríssimo sapo barbudo. Afinal, ela era fidelíssima à causa; aprendera todos os meandros políticos com sua trupe dos tempos de guerrilha. Até com seu grande irmão, o sapo barbudo do Caribe, Dona Joaninha aprendeu a atirar, roubar, ludibriar e, por fim, utilizar a Democracia como um meio para todos os fins propostos pelo Grande ParTido. Era ninguém marx, ninguém menos que a peça certa para manter todas as engrenagens funcionando a contento.
Com uma eficaz máquina de propaganda, formiguinhas devidamente treinadas e valendo-se da incompetência dos outros animaizinhos do reino, Dona Joaninha agigantou-se. Fez uma bela plástica, acertou na escolha do laquê e foi transformada, da noite para o dia, em grande administradora e expert em Economia. Nem a fada madrinha dos contos mais belos de nossa tenra infância, teria o poder de transformar uma criatura incapaz e indefesa em tão pouco tempo. A varinha de condão dos asseclas do intimorato e ladino sapinho barbudo, jorrando papéis-moeda, fez o mercado cair em tentação; não havia uma única alma a duvidar de todos os esses predicados. Dona Joaninha era a salvação da lavoura!
Alguns gafanhotos tentaram alertar a população, mas já era tarde. Mesmo com muitas críticas, dados comprobatórios e provas substanciais de que o sapinho tinha colocado seus 9 dedinhos na cumbuca de melado, os populares não estavam lá muito preocupados. Todos comiam, viviam e se vestiam bem à custa de vários outros insetos operários que topavam realizar o trabalho duro, e dessa forma, sustentar toda essa gigante estrutura parasítica.
O final da história ainda estaria longe de ser revelado, mas qualquer um dos sábios gafanhotos, fartos de alertar incessantemente a bicharada, já possuía consciência de que algo caminhava muito, mas muito mal no epicentro desse reinado. Em mais um dia, belo e ensolarado no reino, Dona Joaninha encontrou-se com os seus 39 ministros sanguessugas. Algum…
CORTA!!!!!!!
Essa historinha meio Waldisniana está partindo para um final muito água com açúcar pro meu gosto.
Por que não mudar um pouco o tema?
Para encurtar a história, vamos sair das fábulas infantis e partir diretamente para o cream de la cream dos filmes de ação. Tá na hora de recorrer ao Exterminador do Futuro, baby!
Permita-me convocar, diretamente do futuro, o cara que vai acabar com isso tudo em trauletadas secas, diretas e cheias de veneno. O Ciborgue T-800 tinha prometido que voltaria, não é? Pois bem…Ele chegou para dar um fim nesse péssimo governo da Dilma Rousseff.
No próximo post
Fonte: Spotniks (conteúdo)

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