domingo, 31 de agosto de 2014

A Biblia Sagrada, e o Analfabeto Politico


O Analfabeto Político

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. 
                                                                                             Bertolt Brecht                           



Dizem algumas pessoas que o Crente (Cristão), não deve se meter em politica. Primeira pergunta? O que os Católicos estão fazendo então nas câmaras de vereadores, prefeituras, governo estadual, câmaras de deputados estaduais, e câmara de deputados federais, e senado? Sem falar nos ministérios, e cargos públicos! Católico, não é Cristão?


Segunda pergunta? Será que o Crente (Cristão) vive em outra dimensão; ou em algum mundo paralelo; em que as decisões de políticos corruptos e ladrões das finanças públicas, não afetam a vida financeira, ou o salário dos Crentes (Cristãos)?


Terceira pergunta? Será que somente a política corrompe o Crente (Cristão)? Ou será que a corrupção independe da área que um Crente (Cristão) trabalhe, ou participe, seja pública, ou privada?


Você sabe a diferença, entre um fanático religioso, um fanático politico e um Cristão? Fanático politico ou fanático religioso é alguém que quer impor suas vontades e interesses (pessoais, religiosos, financeiros) por meio da força bruta, se  utilizando de todo tipo de arma para conseguir seus sórdidos propósitos.


Cristãos, são pessoas que procuram esclarecer, os menos esclarecidos, e procuram falar a verdade, sem impor seus conceitos morais e Bíblicos; na esperança de que as pessoas possam fazer uma decisão consciente e acertada, que seja benéfica para a sua vida material, e espiritual; tendo como base os princípios da Bíblia Sagrada.



Fonte: Biblia GT7

Os deveres de um bom político segundo a Bíblia



Por: Pastor Esdras Cabral de Melo

A Bíblia em si é um livro que nos mostra a forma correta de conduzirmos nossa vida e também como devemos conviver com os nossos semelhantes.

O livro de Provérbios, porém, pertence à literatura da sabedoria, leitura didática, e pedagógica que circulava em diversas culturas antigas, notadamente a Babilônia, a Egípcia a Cananeia e a Israelita, com a variável de ser esta última considerada inspirada de acordo com os cânones Hebreus e Cristãos. A essa literatura pertencem à Bíblia.

Livros como o de Jó, Eclesiastes e certos trechos de Salmos, são escritos para ensinamentos dos sábios de Israel, os conselheiros dos seus governantes políticos. Era o caso de Daniel.

Portanto, um bom governante tem que ser sábio, ou seja, ter a habilidade de viver em equilíbrio com a ordem moral do mundo, assim como nos ensinam algumas passagens bíblicas abaixo:
Na multidão do povo está a glória do rei, mas a falta de povo a ruína do príncipe (Pv. 14:28)
O príncipe que tem falta de entendimento multiplica as opressões, mas o que odeia a avareza prolongará os seus dias (Pv. 28:16)
Quando os justos governam, alegra-se o povo, mas quando o ímpio domina o povo geme (Pv. 29:2)
O governador que dá atenção às palavras mentirosas, descobrirá que todos os seus servos são ímpios (Pv. 29:12)


Ensina ainda a Bíblia que são deveres das autoridades políticas:
Governar no temor do Senhor (2 Cr.19:7)
Conhecer a lei de Deus (Ed. 7:25)
Fazer executar essas leis (Ed. 7:26)
Recusar propinas e bens alheios as inerentes ao cargo (Ex. 23:8)
Não fazer ou decretar leis injustas (Is. 10:1)
Pela bênção dos justos a cidade é exaltada Pv.11:11

A Bíblia revela os maus políticos



Objetivo da doutrina de hoje: Recordar ao crente o seu dever cívico de eleitor consciente e o uso da sabedoria nas escolhas.

Introdução: Já foi dito: “A política está em tudo”; porém nem tudo está na política. Já foi dito: “Quem não gosta de política, será governado por alguém que gosta”. Se quisermos ser bem governados, devemos escolher bem, e ainda, orar constantemente a Deus pelas autoridades constituídas. Vejamos alguns exemplos negativos.

1) – O político traiçoeiro: Absalão – Ler: II Sm 15.1 – 6
Por incrível que pareça, o filho do rei Davi, fazia campanha política (desestabilizadora) contra o próprio pai. Ele denegria a imagem do “governo” visando tomar num “golpe de estado” ou futura eleição, o trono do próprio pai. “Honra a teu pai e a tua mãe”, estava esquecido por Absalão. O pai o amava, mas ele não correspondia esse amor. Absalão hipnotizava os “eleitores”. Afagar e beijar são formas sorrateiras de encobrir traições.

2) – O político manipulador: Banqueteiro – Ler: Pv 23.1 - 8
Salomão nos mostra o mais “popular” dos políticos: e aquele que tem “cheiro” do povo. Este político é sorridente, dá tapinhas nas costas e oferece café da manhã, banquete para amigos e lideranças em geral. Ele dirá: “Come e bebe, mas o seu coração não estará contigo”. Ele busca seus próprios interesses e ilude com fantasias a tantos quantos o seu carisma influenciar. As frases de efeito sempre estão em seus lábios e cita até a Bíblia, como fez o Diabo ao tentar Cristo no deserto.

3) – O político “humanista”: Judas – Ler: Jo 12. 1 -8
Judas representa o político com promessas boas para os pobres, os menos favorecidos e outros tais; mas é corrupto de primeira grandeza. É frio e calculista. Para ele, não importa quem vai morrer, contanto que a “parte que lhe toca” não seja diminuída. Não importa quem faça a proposta; fica com quem pagar mais. É um homem que, quando julgado se diz perseguido e linchado. Até os sacerdotes o recusam; a não ser os que a ele devem favores. Vender o perfume e dar o dinheiro aos pobres... ah, ah.

4) – O político imoral: Herodes – Ler: Mt 14. 1 -12
Herodes revela a doença antiga da luxúria. Era um bígamo. Revela homens e mulheres sem compromissos com a decência e com a família. Foi censurado pelo profeta e apelou para a ignorância. O profeta foi preso. Hoje, se um profeta declara que o homossexualismo ou união civil entre pessoas do mesmo sexo é aberração está sujeito a ir preso. Herodes abusou de sua autoridade em clima de festa e mandou decapitar João Batista.

5) – O político religioso: Herodes II – Ler: Lc 23 7.12
Esse Herodes sabia saudar os irmãos com a paz do Senhor e afirmar que tinha Deus no coração. Assiste aos cultos (especialmente no ano do x). Gosta dos milagres, mas não se converte. Tem medo de tornar a perder a amizade de Pilatos. Continua longe de Cristo. Parece ser cordial, mas é inimigo do povo de Jesus. Não o diz, porque o segmento de Cristo é um grande campo eleitoral. O púlpito não é lugar de homens manchados.

6) – O político orgulhoso: Herodes III – Ler: At 12. 20 – 23
Esse Herodes arrebata as multidões com sua oratória. É um “Cícero” para falar. A soberba, a pré-potência e a ditadura eram a sua marca. Jamais dizia graças a Deus. Era arrogante e desdenhava da divindade. Era um ateu. Como blasfemador político e mau exemplo para seu povo ele teve uma morte trágica; é assim com todo déspota e impostor. A “democracia” dele eram suas ordens serem cumpridas sem questionamentos. O povo “cego” o aplaudia, mas Deus o feriu de morte.

7) – O político covarde: Pilatos – Ler: Mt 27.11 – 26
Eis o maior exemplo de político covarde: Pilatos. Para não perder a amizade de César entrega um justo, que ele mesmo declarara inocente a uma multidão enfurecida para ser crucificado por ela. Ele que declarara: “Tenho poder para te prender e para te soltar” Jo 18. 10; contudo, a pedido do “clamor” popular e com o “referendo” da sociedade acata o “plebiscito” e solta Barrabás (um ladrão e homicida) em alforria e condena Cristo à morte. Lavou as mãos num gesto de inocência diante do crime que estava praticando. No último dia, mãos manchadas se apresentarão para serem julgadas por Deus.

Conclusão: Que a igreja, como noiva de Cristo, seja independente para seguir seu destino e não aceite intromissão de incrédulos. Que os líderes espirituais saibam até onde acolher, acreditar e avalizar os políticos. A igreja não pode compactuar com erros e desvios de homens maus. Deve, porém, orar pelos homens públicos.









Por Apóstolo Ricardo Ribeiro
Fonte: Atos Dois

Evangélicos turbinam projeto da 'terceira via' com Marina

                                            Marina tem 37% das intenções de votos entre evangélicos

Se o 2.º turno da eleição fosse hoje, Marina Silva (PSB) seria eleita presidente graças, sobretudo, ao voto dos eleitores evangélicos. É o que revela a pesquisa Ibope divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Há empate técnico entre Marina e Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, entre os católicos: 42% a 40%, respectivamente, na simulação de 2.º turno. A diferença de dois pontos está dentro da margem de erro. Ou seja, apesar de serem o maior contingente do eleitorado (63%), os católicos teriam impacto quase insignificante no resultado da eleição, pois dilmistas católicos anulariam marinistas da mesma fé.

O voto decisivo seria dos evangélicos. Com 22% do eleitorado, eles têm praticamente o dobro de preferência por Marina. Na média, 53% dos eleitores pentecostais, de missão e de outras denominações evangélicas declaram voto na candidata do PSB, ante apenas 27% que dizem preferir a atual presidente.

Os 15% de eleitores que não são católicos nem evangélicos (ateus, agnósticos, outras religiões) também pendem mais para o lado de Marina. Mas, além de terem um peso menor, a distância que separa Dilma da sua principal adversária é menor entre eles: 27% a 45%. É um grupo heterogêneo e, entre eles, não há líderes com a influência de pastores e bispos entre os evangélicos.

Não é novidade a preferência do eleitorado evangélico por Marina. Em 2010, Dilma não venceu no 1.º turno por causa de campanha movida por pastores e seguida por padres. O motivo: a hipotética defesa da legalização do aborto pela petista. A maior parte dos eleitores que abandonaram Dilma migrou para Marina, dobrando seu eleitorado na reta final.

Dilma negou defender o aborto, mas não adiantou. Só foi recuperar parte dos eleitores evangélicos quando se revelou que a mulher de seu adversário no 2.º turno, José Serra (PSDB), fizera um aborto quando jovem.

O eleitor evangélico sempre desconfiou da presidente. Em maio, uma nova onda tomou a internet quando o governo Dilma regulamentou a execução de abortos autorizados pela lei (casos de estupro, por exemplo) na rede de hospitais públicos do SUS. A reação foi tão grande que o governo voltou atrás.

A intenção de voto em Dilma entre os evangélicos cai desde então. Era 39% em maio, é 27% agora. Entre os católicos, no mesmo período, a intenção de voto na presidente oscilou muito menos, de 42% para 39%.

Já a entrada de Marina na corrida eleitoral provocou uma revolução no eleitorado evangélico. No começo de agosto, Eduardo Campos, então candidato do PSB, tinha 8% de intenções de voto entre eleitores dessa fé - a mesma taxa do Pastor Everaldo (PSC). Marina já entrou com 37%, abrindo uma vantagem de 10 pontos sobre Dilma.

O impacto foi tão grande que pulverizou as intenções de voto no até então mais notável candidato evangélico. O pastor caiu de 3% para 1% no eleitorado total, e de 8% para 3% entre evangélicos. Everaldo é líder religioso e tem o apoio de outros pastores, como Silas Malafaia.

Em nenhum outro segmento do eleitorado Marina tem uma vantagem tão grande sobre Dilma do que entre os evangélicos. Nem entre os jovens, nem no Sudeste, nem entre os mais escolarizados, nem entre os mais ricos. Isso não significa que a maioria dos eleitores de Marina seja evangélica - tem 56% de católicos. Mas Marina está abaixo da média nesse segmento, e fica sete pontos acima entre os evangélicos.

A candidata do PSB trocou a Igreja Católica pela Assembleia de Deus em 1997. Ela costuma evitar a mistura religião e política no seu discurso, mas às vezes derrapa. Questionada no Jornal Nacional sobre seu fraco desempenho eleitoral no Estado de origem, o Acre, Marina disse: "Ninguém é profeta em sua própria terra".







Fonte: UOL

sábado, 30 de agosto de 2014

Escritora Adélia Prado denuncia ditadura do PT



"Nós estamos vivendo um momento muito esquisito, um momento muito triste. É uma ditadura disfarçada. Não me sinto em um país democrático. (...) Na ditadura (militar) nós estávamos mais vivos do que estamos agora."


Adélia Luzia Prado Freitas (Divinópolis, 13 de dezembro de 1935 ) é uma escritora brasileira. Seus textos retratam o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo único.

Professora por formação, exerceu o magistério durante 24 anos, até que a carreira de escritora tornou-se a atividade central.

Em termos de literatura brasileira, o surgimento da escritora representou a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa.

Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra professores



Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o Brasil no topo de um ranking de violência em escolas.

Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.

Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados – a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%.

Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.

“A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos”, disse à BBC Brasil Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE.

O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), também revelou que apenas um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é de 31%.

O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a percepção que o professor tem da valorização de sua profissão. O lanterna é a Eslováquia, com 3,9%. Em seguida, estão a França e a Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que são devidamente apreciados pela sociedade.

Já na Malásia, quase 84% (83,8%) dos professores acham que a profissão é valorizada. Na sequência vêm Cingapura, com 67,6% e a Coréia do Sul, com 66,5%.

A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a grande maioria dos professores no mundo se diz satisfeita com o trabalho.

A conclusão da pesquisa é de que os professores gostam de seu trabalho, mas “não se sentem apoiados e reconhecidos pela instituição escolar e se veem desconsiderados pela sociedade em geral”, diz a OCDE.

Segundo Van Damme, “a valorização dos professores é um elemento-chave para desenvolver os sistemas educacionais”.

Ele aponta melhores salários e meios financeiros para que a escola funcione corretamente, além de oportunidades de desenvolvimento de carreira como fatores que podem levar a uma valorização concreta da categoria.

No Brasil, segundo dados do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDEs) da Presidência da República, divulgados em junho deste ano, a remuneração média dos professores é de pouco menos de R$ 1,9 mil por mês.

A média salarial dos professores nos países da OCDE, calculada levando em conta o poder de compra em cada país, é de US$ 30 mil (cerca de R$ 68,2 mil) por ano, o equivalente a R$ 5,7 mil por mês, o triplo do que é pago no Brasil.

O especialista da OCDE cita a Coreia do Sul e a China como exemplos de países onde o trabalho dos professores é valorizado tanto pela sociedade quanto por políticas governamentais, o que representa, diz ele, um “elemento fundamental na melhoria da performance dos alunos”.

“Em países asiáticos, os professores possuem um real autoridade pedagógica. Alunos e pais de estudantes não contestam suas decisões ou sanções”, afirma.

A organização ressalta que houve avanços na educação brasileira nos últimos anos. Os investimentos no setor, de 5,9% do PIB no Brasil, estão próximos da média dos países da OCDE (6,1%), que reúne várias economias ricas.

“Entre 2000 e 2011, o nível de investimentos em educação no Brasil, em termos de percentual do PIB, quase dobraram”, afirma Van Damme.

Outro indicador considerado importante pela OCDE, o percentual de jovens entre 15 e 19 anos que estudam, é de 77% no Brasil. A média da OCDE é de 84%.



Fonte: Geledés




Fique por dentro: Quociente Eleitoral e Partidário




Outubro se aproxima, e junto com ele as Eleições Gerais de 2014. É importante que o eleitor conheça o funcionamento do nosso sistema eleitoral, que tem como finalidade eleger representantes e governantes. Como base, temos a Constituição Federal de 1988 e o Código Eleitoral Brasileiro (Lei nº 4.737/65). Nestes foram definidos dois sistemas: o majoritário e o proporcional.

O sistema majoritário é usado para eleger o Presidente e Vice-Presidente da República, o Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, o Prefeito e Vice-Prefeito dos municípios e os Senadores. A regra para esse sistema é que será considerado eleito o mais votado. Exceto no caso dos Senadores, será eleito aquele que obtiver mais de 50% dos votos válidos, ou seja, não computados os em branco e os nulos. Se nenhum candidato alcançar a maioria absoluta no primeiro turno, haverá um segundo turno, onde concorrerão os dois candidatos mais votados.

Já para eleger os deputados federais, estaduais, distritais e os vereadores será observado o princípio da representação proporcional. De modo que, o candidato além de obter votos para si, também depende dos votos computados ao partido ou à coligação a que pertence, sendo necessário o cálculo do quociente eleitoral e partidário.


Quociente eleitoral

Para dar início aos cálculos, primeiramente é preciso determinar o número de votos válidos. Assim, os votos nulos e brancos devem ser subtraídos dos votos de comparecimento. Em seguida, dividem-se os votos válidos pelo número de vagas a serem preenchidas, o resultado será o quociente eleitoral.


Quociente partidário

A fim de concorrer a uma das vagas na Assembléia Legislativa, na Câmara dos Deputados ou na Câmara Distrital (no caso de Brasília), o partido ou a coligação deve atingir o quociente partidário. Para determiná-lo, o número de votos que cada partido/coligação obteve deve ser dividido pelo quociente eleitoral, desprezando a fração, qualquer que seja. Assim, quanto mais votos conseguirem, maior será o número de vagas que eles poderão preencher.

Importante lembrar que neste caso o voto de legenda é válido, ou seja, caso o eleitor não queira votar especificamente em um candidato e queira destinar seu voto a uma determinada legenda partidária, ele poderá ser feito, desde que seja digitado corretamente na urna apenas o número identificador do partido.


E os votos nulos e em branco?

Pela legislação vigente é possível votar nulo ou em branco, todavia eles não computados como votos válidos. Depois da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97), os votos em brancos deixaram de ser parte dos cálculos eleitorais para definição das eleições proporcionais, consequentemente passando a ter a mesma destinação do voto nulo.

Existe uma diferença ideológica entre os dois. O voto em branco é uma manifestação consciente do eleitor que não tem interesse em participar do processo eleitoral, que não deseja dar apoio político a nenhum candidato que está disputando aquela eleição. Por outro lado, o voto nulo possui algum vício na manifestação, em outras palavras, é fruto de um erro na digitação. Um exemplo: digitar um número de partido/candidato que não existe.

Embora votar nulo ou em branco seja possível e permitido por lei, é válido esclarecer para aqueles que escolherem essa opção como forma de protesto, que provavelmente esse objetivo não seja alcançado. Uma vez que estes votos não refletem na eleição, seja no sistema majoritário ou o proporcional. O secretário judiciário Fabio Moreira Lima explica: “Se mais de cinquenta por cento dos eleitores, abrirem mão do seu voto, na verdade o eleitor estará abrindo mão de participar do processo eleitoral, mas o processo eleitoral irá acontecer, quanto mais abstenções nesse sentido tivermos, teremos uma quantidade menor de pessoas decidindo o destino de todos”.


Fonte: TRE/DF

Site ajuda consumidor a acionar a Justiça sem precisar de advogado

Criado por três amigos do Rio de Janeiro, site pode ser usado para solucionar causas pequenas com pedido de indenização de até 20 salários mínimos




Muitas pessoas têm problemas com o serviço prestado por alguma empresa, mas acabam não indo à Justiça por acharem o procedimento complexo ou por terem medo de arcar com custos processuais. Mas um site criado por três amigos no Rio de Janeiro pode ajudar quem quer acionar a Justiça e não sabe como. Em casos de indenização de até 20 salários mínimos, o consumidor pode elaborar petições sem o auxílio de um advogado e sem pagar nada.
Foi durante a última viagem de férias que Jefferson teve muita dor de cabeça: o cartão de crédito dele foi cancelado, sem qualquer aviso da empresa. E os pagamentos estavam todos em dia. Foi aí que ele resolveu entrar na Justiça.
“Esse processo, desde a distribuição até a sentença, demorou três, quatro meses. Eu ganhei R$ 3 mil de danos morais”, diz o produtor de eventos Jefferson Luís.
Jefferson fez todo o processo pelo site http://www.processeaqui.com.br/. Ele só precisou se cadastrar, colocar os dados pessoais e relatar o problema. Automaticamente a petição foi enviada para o seu e-mail e ele foi até um juizado especial.
O site foi criado há um ano por três amigos. “Teve um cliente que me procurou uma vez e teve um problema com a água, corte de água por causa de R$ 42. Eu fiz a petição para ele, ele deu a entrada e uma semana depois ele me ligou. Ganhou uma liminar para restabelecerem a água dele e ganhou R$ 2 mil de indenização. Ficou maravilhado e me deu uma caixa de bombom. Aí eu liguei para o Veloso e falei ’Veloso, eureka!’”, conta o advogado Geovani Santos.
O consumidor não precisa pagar para usar o site que só pode ser utilizado para causas consideradas pequenas, com pedido de indenização de até 20 salários mínimos, ou seja, cerca de R$ 14 mil. Nesta faixa, de acordo com a legislação, o consumidor não precisa ter um advogado.
Até agora, mais de 40 mil pessoas já se cadastraram e mais de 13 mil petições foram geradas.
Mas muitos especialistas olham com cautela esse tipo de iniciativa. Larissa Davidovich, coordenadora do Núcleo de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro, diz que qualquer projeto que facilite a vida dos consumidores é bem-vindo, mas por outro lado padronizar esse procedimento pode prejudicar o próprio consumidor.
“É como se fosse quase o consumidor se automedicando sem a ajuda de um profissional habilitado para tal, sem uma orientação que muitas vezes se faz necessária. Muitas vezes uma orientação adequada, um pequeno detalhe fazem a diferença, depois lá na frente do processo”, alerta Larissa Davidovich.


Fonte: Globo News

Qual será o seu candidato a presidente? Clique e vote!


Como forma de estimular o debate público, o portal Política na Rede disponibiliza esta enquete presidencial. Participe, comente, justifique seu voto e compartilhe para que seus amigos também votem!

Clique no link abaixo

http://www.politicanarede.com/2014/08/qual-sera-o-seu-candidato-presidente.html

Cresce perseguição a evangélicos na América Latina

Bolívia, Costa Rica e Cuba mudam leis e fecham igrejas


Enquanto cristãos são ameaçados e mortos em diferentes países do mundo por causa de sua fé, os evangélicos da América Latina veem aumentar a perseguição contra eles, mas em outros termos. Eles não são decapitados nem crucificados, mas vem sofrendo sanções políticas de seu direito de cultuar livremente.
Medidas de governos tem impedido a abertura de novas igrejas e também tentando fechar os templos já existentes. Na Bolívia, a Associação Nacional dos Evangélicos da Bolívia (ANDEB) trava uma batalha jurídica, que inclui uma petição de Inconstitucionalidade ao Tribunal Constitucional buscando a revogação de leis assinadas pelo presidente Evo Morales.
Defensor do chamado “socialismo bolivariano”, que tem mostrado sua influência em países vizinhos como Venezuela e Brasil, Morales estabeleceu regras que são empecilhos à liberdade religiosa. A advogada Ruth Montaño, que auxilia juridicamente a ANDEB contesta: “Essa lei é totalmente inconstitucional, incongruente com o artigo 4 da Constituição”.
Os evangélicos são minoria no país, cerca de 1,6 milhão de pessoas. O Decreto 1987 e a Lei 351, criados pelo governo de Evo e aprovados pela Assembleia Legislativa da Bolívia, tem como objetivo “regular a concessão e registro da legitimidade para igrejas, grupos religiosos e crenças espirituais, cujos objetivos não envolvem lucro”.
Morales deseja que qualquer organização religiosa no país precise reaplicar para ser considerada legalizada a partir do próximo ano. Para que isso aconteça, as denominações devem apresentar uma “lista autenticada” contendo os nomes, números da carteira de identidade, certidões de impostos e arquivos da polícia de seus líderes, bem como a relação oficial contendo nomes e números de identificação de todos os seus membros.
As igrejas também precisam fornecer um cronograma de todas as suas atividades anuais “para o controle e acompanhamento” pelo Ministério das Relações Exteriores. Quem se negar ou não preencher corretamente a documentação exigida, terá seu registro oficial cancelado, o que levaria ao confisco de propriedades da igreja, proibição de realizar cultos e fechamento de centros de treinamento.
“A ameaça de revogar os documentos que nos legaliza, simplesmente por decisão de um burocrata estatal, viola o devido processo legal”, disse Montaño. Lembrou também que antes de ser eleito, em 2009, Evo Morales defendia um Estado laico e desmentiu todos os rumores que fecharia igrejas. Depois de 5 anos no poder, ele mudou sua perspectiva e esqueceu dos compromissos firmados com líderes na época.
Um dos países mais fechados para o evangelho do continente desde que passou a ser comunista, Cuba aumentou a perseguição religiosa nos últimos anos, segundo comprova um relatório da organização Christian Solidarity Worldwide, com vários registros de hostilidade, tortura e prisões.
Somente no primeiro semestre de 2014, foram registradas 170 violações de liberdade religiosa, tendo dezenas de vítimas. Em contraste, no mesmo período de 2011 foram 120 casos, com 40 vítimas.
O governo cubano emprega táticas brutais incluindo a intimidação de pastores e líderes, ameaças de fechamento das igrejas, confisco de imóveis, demolição de igrejas e prisões temporárias. “É angustiante ver um aumento tão significativo e sustentado de violações relatadas da liberdade religiosa em Cuba”, disse Mervyn Thomas, diretor da CSW. Segundo ele, o governo cubano tem se recusado a permitir que todas as organizações religiosas funcionem legalmente.
Na Costa Rica, as 2.500 igrejas que formam a Aliança Evangélica Costarriquenha estão preocupadas por que o governo impôs novas regras de funcionamento de templos. Com isso, cerca de 1.500 delas seriam proibidas de continuar funcionando.
O presidente do grupo evangélico, Juan Luis Calvo disse que fez um esforço para que todos se enquadrem nas novas exigências, mas que precisa do apoio do governo. Entre elas, estão o isolamento acústico dos templos, uma adequação muito cara para a maioria das igrejas evangélicas. Várias já foram proibidas de funcionar em 2014.

Desde 2005 os evangélicos vêm travando uma luta política contra resoluções do governo que prejudicam o funcionamento livre dos templos, em especial os evangélicos. O governo alega que existem padrões mínimos de segurança e acessibilidade a serem respeitados e que os templos que não se adequarem serão fechados. Enquanto isso, os deputados do partidos ligados aos evangélicos como Renovação Costa Rica (RC), Restauração Nacional (RN) e Aliança Democrática Cristã (ADC), travam uma batalha no âmbito legislativo, mas o governo afirma que não há perseguição. 

Fonte: Veja Gospel

Dilma Rousseff culpa os feriados pela queda no PIB


Em visita a Salvador (BA), em uma agenda mista com eventos oficiais e gravações para a propaganda eleitoral, a presidente Dilma Rousseff classificou como "momentânea" a queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre do ano e disse esperar uma "grande recuperação" dos indicadores no segundo semestre.

Segundo Dilma, o excesso de feriados por causa da Copa do Mundo e a queda nos preços das commodities no mercado internacional foram os principais responsáveis pela redução de 0,6% do PIB do País no segundo trimestre. "Por causa da Copa do Mundo, tivemos a maior quantidade de feriados na história do Brasil, mas no próximo trimestre teremos uma situação oposta", alegou a presidente.

"Nós estamos vendo que os únicos países que se saíram bem no segundo trimestre no mundo foram a China, os Estados Unidos e o Reino Unido, este último um pouco menos, mas bem", completou Dilma. "Nos demais países, houve uma redução drástica do crescimento. Aqui na América Latina também se verificou isso. E uma das razões foi a queda dos preços das commodities." A presidente também disse acreditar que o Brasil "tem todas as condições para ter uma grande retomada". Após conhecer as instalações da Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec, Dilma disse que ali "está um dos vetores" da volta do crescimento.

"Estamos apostando na ampliação da capacidade produtiva do povo brasileiro, essa é uma das condições para a retomada", disse. "A segunda condição são os grandes investimentos em infraestrutura, que preparam o Brasil para um novo ciclo", afirmou a presidente. "E a outra é uma grande reforma na estrutura de atuação do Estado. Nós temos de criar um Brasil sem burocracia e sem custos elevados. Por isso, temos perseguido sistematicamente a redução de impostos." 



Fonte: Ansa Brasil

Arminio Fraga rebate ministro: ‘Estamos com crescimento negativo. A recessão está aí’

Elena Landau diz que Brasil vem perdendo para América Latina: ‘Não é por culpa internacional’



O ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga disse que o resultado negativo do PIB não surpreendeu. Arminio, que será ministro da Fazenda se o candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, for eleito, afirmou que a “economia vem passando por um processo que já vem apontando para esse crescimento baixo”:

— Durante os anos da presidente Dilma, o país cresceu dois pontos percentuais abaixo do que cresceu a América Latina.

Arminio rebateu as críticas feitas anteontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que afirmou que, em um eventual governo Aécio Neves, se os juros subirem muito, provocarão uma recessão. Ontem, o IBGE informou que a economia brasileira teve dois trimestres seguidos de queda, o que, segundo analistas, configura uma recessão técnica:

— Tentam pregar a recessão nos outros. Isso atrapalha a formulação da política atual. Estamos com crescimento negativo. A recessão está aí.

Ele cita a baixa taxa de investimento como outro problema e diz que esse cenário pode perdurar nos próximos trimestres:

— Torcemos para melhorar, mas pode perdurar sim.


‘PIB AJUDOU GOVERNO’

A economista Elena Landau, que foi diretora de desestatização do BNDES no governo Fernando Henrique Cardoso, endossa as palavras de Arminio.

— Nos últimos três anos, o Brasil cresceu 1,8% por ano em média. Muito menor que a América Latina. Não é uma questão pontual.

Ela cita o desempenho do Chile, com 5,1% em média, e da Colômbia, 4,8%:

— O Brasil perde de todo mundo. Não é por culpa de uma crise internacional. É erro na política econômica. Quando as commodities nos ajudaram a crescer, diziam que era a política econômica. Agora, dizem que é crise externa.

Segundo Elena, não há perspectiva de melhora para o fim do ano:

— Impuseram inflação de demanda. Esse PIB foi bom para o governo, senão estaríamos com a inflação acima do teto da meta e problemas com a oferta de energia.



Fonte:O Globo 


Recessão no Brasil deverá ter impacto regional, dizem analistas

Queda no comércio de veículos com Argentina foi um dos motivos alegados pelo governo para recuo do PIB






A recessão do Brasil deverá ser mais um revés para a economia da América Latina, já atingida com a crise na Venezuela e o calote da Argentina.


O Produto Interno Bruto (PIB) do país, maior economia da região, recuou 0,6% no último trimestre na comparação com o trimestre anterior e 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do IBGE divulgados na sexta-feira.

O órgão revisou para baixo o resultado do primeiro trimestre - de crescimento de 0,2% para queda de 0,2%, o que colocou o país em "recessão técnica", quando há dois trimestres seguidos de crescimento negativo.
O governo culpou a realização da Copa do Mundo - responsável pela redução de dias úteis com o decreto de feriados -, e a crise internacional como motivos da desaceleração, mas analistas advertem para problemas estruturais que freiam o crescimento do país, cujos efeitos são sentidos em toda a região.

"Isto afeta muito a região porque o (Brasil) é o maior país da América Latina. Todos os países que têm relações comerciais com o Brasil vão sofrer o impacto", disse Margarida Gutierrez, professora de Macroeconomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Especialistas já previam um retrocesso da economia no segundo trimestre, mas os números vieram piores do que o estimado. Entre os fatores que puxaram o PIB para baixo estão a queda de 5,4% nos investimentos neste trimestre e a redução de 1,5% na produção da indústria. Também houve uma queda de 0,5% nos serviços e 0,7% nos gastos do governo.

O resultado já é sentido: empresas que têm negócios com parceiros no Brasil já estão com perspectivas de queda nas relações comerciais, disse Gustavo Segre, diretor do Center Group, empresa de consultoria de negócios na América Latina, em Buenos Aires.
A previsão, segundo ele, é que as grandes indústrias da região com negócios no Brasil sofram um impacto maior, mas que o país ainda é visto como atraente por muitas empresas pelo seu tamanho e mercado consumidor.  

Problemas com vizinhos

As tensões parecem estar se acirrando
"Se as economias que compram de nós não conseguirem reverter essa situação, dificilmente nossos setores exportadores poderão ser competitivos", disse o ministro de Economia argentino, Axel Kicillof, que se reuniu nesta semana com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Já Mantega queixou-se, na sexta-feira, da queda das exportações de automóveis para a Argentina como uma das razões do recuo do crescimento brasileiro.

Mantega negou que haja recessão e disse que a queda do PIB foi pequena e não afetou o desempenho nem o consumo. Ele previu uma recuperação para o segundo semestre.

No entanto, ele admitiu que deverá haver uma revisão da previsão de crescimento para este ano, atualmente de 1,8%. Economistas acreditam que a expansão do PIB deverá ser inferior a 1%.

Margarida, da UFRJ, diz que a queda dos investimentos reflete uma desconfiança na economia e incertezas sobre um possível reajuste em 2015 - há expectativa de aumento em preços de combustíveis e energia -, e que a indústria perde competitividade com um real forte e custos altos de produção.

Tal cenário tende a atingir os fluxos comerciais na região, segundo ela. "Isto vai atrasar investimentos e reduzir niveis de produção", disse.

O anúncio - a cinco semanas das eleições - é também um golpe duro para campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), e servirá de munição para seus principais rivais - Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB).

"Esta recessão mostra a exaustão de um modelo de crescimento centrado no consumo interno", disse Eduardo Velho, economista-chefe da empresa de investimentos INVX Global, em São Paulo.

"É um bom retrato do que a economia está sofrendo - desaceleração da indústria, queda em investimento", disse ele, argumentando que profundas reformas serão necessárias, independente de quem for eleito em outubro.




Fonte: BBC Mundo

O país precisa avançar em direção ao pleno direito à saúde pública

Absorção dos recursos das famílias pelos convênios privados de saúde equivale hoje a 4,8% do PIB, mas empresas atendem apenas um quarto da população brasileira

Até a Constituição Federal de 1988, a população brasileira contava com três tipos distintos de assistência à saúde. O primeiro, de responsabilidade do setor privado, era voltado fundamentalmente ao seleto grupo social que podia pagar pelo atendimento. O segundo tipo era constituído pelo fundo contributivo da previdência social, assegurado tão somente aos empregados formais. E o terceiro envolvia a majoritária parte restante da população que dependia da filantropia, uma vez que não tinha cobertura assegurada da assistência à saúde.
Em resumo, prevalecia um projeto de sociedade para não mais de dois quintos da população que podia contar com algum tipo de garantia no atendimento aos serviços de saúde. Com a Constituição Federal, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi implementado, o que determinou, pela primeira vez, a universalização do atendimento gratuito de saúde. Assim, passou a prevalecer o regime único e descentralizado de prestação de serviços, embora o setor privado mantivesse certa clientela.
Não obstante a ousadia inédita introduzida no campo da saúde pública, a evolução do SUS ao longo do tempo deixou a desejar, sobretudo por sua aplicação durante o predomínio das políticas neoliberais na década de 1990. Exemplo disso pode ser observado pela evolução dos recursos públicos alocado para a saúde no Brasil.
Na segunda metade dos anos 1980, quando da implantação do SUS, o comprometimento dos recursos públicos com saúde equivalia, em média, a 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto no final do governo militar (1964 – 1985), os gastos públicos com saúde representavam 2,4% (PIB).
Essa evolução do SUS, contudo, sofreu reversão nos recursos públicos durante a década de 1990. No ano de 1992, por exemplo, o total de recursos comprometidos com a saúde pública no Brasil regrediu para 2,1% do PIB, alcançando 2,9% somente na segunda metade da década.
Na década de 2000, os recursos públicos aportados na saúde voltaram a crescer. Atualmente, a saúde pública absorve o equivalente a 4,1% do PIB, mesmo com o fim da CPMF imposto pela oposição aos governos Lula/Dilma.
Apesar dos aumentos dos recursos públicos para a saúde, o país segue ainda distante da experiência internacional. A União Europeia, por exemplo, dedica 7,9% do PIB no financiamento da saúde pública.
Ademais, cabe destacar também que os gastos dos brasileiros com a saúde não advém apenas dos recursos públicos. Neste início da segunda década do século 21,54% do total dos gastos com saúde no país (8,9% do PIB) são de responsabilidade do financiamento privado que, em grande medida, podem ser abatidos do pagamento do imposto de renda a cada ano.
Os convênios privados de saúde respondem nos dias de hoje pela absorção dos recursos das famílias que equivalem a 4,8% do PIB e atendem a cerca de um quarto da população brasileira. No ano de 1995, por exemplo, os planos privados de saúde cobriam um sexto da população e cobravam o equivalente a 3,8% do PIB.
Pode-se constatar, em função disso, que não foram poucos os improvisos e soluções paliativas realizadas desde a implantação do SUS no Brasil. Sem alterar a estrutura constituída, o SUS sofreu ataques inusitados, acompanhados pela queda, inclusive, em sua avaliação nos últimos 25 anos, após a sua implantação.
No ano de 2013, por exemplo, 45% dos brasileiros declaravam ser a saúde um dos principais problemas do país. Dez anos antes, em 2003, apenas 6% da população definiam o tema como a maior preocupação nacional.
De maneira geral, as respostas ofertadas aos desafios atuais do desenvolvimento nacional, especialmente no caso da temática de atenção à saúde, atendem à linha de diagnósticos e propostas que pendem ora à visão negativa a respeito do papel do Estado, ora favorável a uma maior presença estatal.
A preocupação justa da população com a saúde tem sido enfrentada como ações diretas, como pode comprovar mais recentemente a adoção do programa do governa federal Mais Médicos. Mesmo assim, parece prevalecer na oposição a perspectiva de esvaziar a presença do setor público na saúde, privilegiando a intervenção privada.
Diante disso, o tema da saúde no Brasil necessita reposicionamento em novas bases que, por mais complexas que se apresentem, devem estabelecer caminhos alternativos para a sua garantia enquanto direito de fato. Para isso, contudo, cabe a constituição de uma nova agenda da saúde, que implique constituir uma nova maioria política defensora de políticas públicas de atenção plena a saúde ampliada.


Fonte: RBA

A saúde pública no Brasil


“Saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e acessórias que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos e a acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, prestação e recuperação.” É o que preceitua a Constituição Federal no seu Artigo 196.
É isso que vemos no dia a dia da vida brasileira? Claro que não.
A saúde pública em nosso país vive uma situação que podemos chamar de caótica. A população brasileira sofre com a falta de atendimento médico adequado e com a crescente privatização do sistema de saúde. É de baixíssima qualidade a saúde pública oferecida. Longas filas para atendimento ambulatorial e hospitalar, desvio de materiais, unidades de assistência médica superlotadas, administradores negligentes em parceria com governantes corruptos, esse é o retrato da saúde pública brasileira. Crianças e idosos morrendo em corredores de hospitais públicos, sem atendimento e medicamentos, são motivos de vergonha nacional.
O Sistema Único de Saúde – SUS que tem como conceito básico a universalização do atendimento à saúde surgiu com a Constituição de 1988. A idéia era atingir ampla e irrestritamente a todos os cidadãos, independente de classe social, com financiamento público. Ao sistema privado caberia a ação suplementar.
O real, na verdade, está bem longe do ideal. O SUS atende quase que exclusivamente as pessoas mais pobres, aquelas que não possuem nenhum plano privado, geralmente desempregadas ou vivendo de sub-empregos e aposentadas.
O Brasil gasta 280 dólares anuais por pessoa em saúde, valor que se coloca acima da média registrada na América Latina, mas não chega à metade da média mundial. Mesmo assim, esse dinheiro, em sua grande parte, fica no caminho, perdido nos sucessivos escândalos de corrupção, na falta de mão de obra qualificada e na ausência de fiscalização.
O maior problema está na omissão dos usuários do sistema. Não há reação. A sociedade organizada, politizada e consciente dos seus direitos de cidadania, busca cada vez mais os hospitais privados e planos de saúde, enquanto que a faixa pobre da população se sente incapaz de reivindicar um atendimento com mais dignidade e respeito nos hospitais e postos de saúde públicos deste país.
A eficiência dos serviços de saúde é um dever da gestão pública, a quem deve ser imputada a responsabilidade de proteger e prevenir os problemas que possam atingir a coletividade.
Até quando continuaremos sendo cúmplices desse tratamento desigual na assistência de saúde nosso povo? Assistindo impassíveis a desumana condição a que está relegada boa parte do nossos conterrâneos que necessita do amparo governamental.


Fonte: WSCOM

Marina vira alvo preferido de jornalistas patrocinados pelo planalto


PT em pânico. É notório o ataque impiedoso que vem sofrendo Marina da Silva, a candidata virou alvo preferido de blogueiros e jornalistas patrocinados pelo Planalto, desde a morte de Eduardo Campos, Marina vem numa crescente nas pesquisas e redes sociais, então virou alvo de ataques de blogs como Conversa Afiada de Paulo Henrique Amorim, Blog de Luis Nassif, Brasil247, Viomundo de Luiz Carlos Azenha e outros menos importantes. A Veja,também, segue com pequenos ataques, mas a serviço de outros. Fica o registro.

Datafolha mostra Dilma e Marina empatadas com 34%; Aécio tem 15%

Na pesquisa anterior, divulgada dia 18, Dilma tinha 36% e Marina, 21%.
Na simulação de segundo turno, Marina atinge 50% e Dilma, 40%.



Pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial, divulgada nesta sexta-feira (29), indica uma situação de empate entre a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e a ex-senadora Marina Silva, candidata do PSB. Cada uma aparece com 34% das intenções de voto. A seguir, vem o senador Aécio Neves (PSDB), com 15%. Na pesquisa anterior do Datafolha, divulgada no último dia 18, Dilma tinha 36%, Marina, 21% e Aécio, 20%.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a ex-senadora alcançou 50% contra 40% da presidente. Na pesquisa anterior, Marina tinha 47% e Dilma, 43%.
No levantamento desta sexta, Pastor Everaldo (PSC) obteve 2%. Os outros sete candidatos somados têm 1%. Segundo o levantamento, os que disseram votar branco ou nulo são 7%, mesmo percentual dos que não sabem em quem votar.
Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada (em que uma cartela com a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):
Dilma Rousseff (PT): 34%
Marina Silva (PSB): 34%
Aécio Neves (PSDB): 15%
Pastor Everaldo (PSC): 2%
José Maria (PSTU): 0% *
Eduardo Jorge (PV): 0% *
Luciana Genro (PSOL): 0% *
Rui Costa Pimenta (PCO): 0% *
Eymael (PSDC): 0% *
Levy Fidelix (PRTB): 0% *
Mauro Iasi (PCB): 0% *
- Brancos/nulos/nenhum: 7%
- Não sabe: 7%
(*) Os candidatos indicados com 0% são os que não atingiram 1% das intenções de voto; somados, os sete têm 1%.
O Datafolha fez 2.874 entrevistas em 178 municípios nestas quinta (28) e sexta (29). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo" e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014.
Espontânea
Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao entrevistado em quem ele pretende votar, sem apresentar a lista de candidatos), os resultados são os seguintes:
- Dilma Rousseff: 27%
- Marina Silva: 22%
- Aécio Neves: 10%
- Outras respostas: 3%
- Em branco/nulo/nenhum: 3%
- Não sabe: 32%
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, o Datafolha avaliou os seguintes cenários:
- Marina Silva: 50%
- Dilma Rousseff: 40%
- Brancos/nulos/nenhum: 7%
- Não sabe: 3%
- Dilma Roussef: 48%
- Aécio Neves: 40%
- Brancos/nulos/nenhum: 9%
- Não sabe: 4%
O Datafolha não realizou simulação de segundo turno entre Marina e Aécio.
Rejeição
A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse item da pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de um nome.
- Dilma Roussef: 35%
- Pastor Everaldo: 23%
- Aécio Neves: 22%
- Zé Maria: 18%
- Eymael: 17%
- Levy Fidelix: 17%
- Rui Costa Pimenta: 16%
- Luciana Genro: 15%
- Marina Silva: 15%
- Eduardo Jorge: 14%
- Mauro Iasi: 14%
Avaliação da presidente
A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma Rousseff tem a aprovação de 35% dos entrevistados – no levantamento anterior, eram 38%. O índice se refere aos entrevistados que classificaram o governo como "ótimo" ou "bom".
Os que julgam o governo "ruim" ou "péssimo" eram 23% e agora são 26%, segundo o Datafolha. Para 39%, o governo é "regular" – 38% no levantamento anterior.
- Ótimo/bom: 35%
- Regular: 39%
- Ruim/péssimo: 26%
- Não sabe: 1%
A nota média atribuída pelos entrevistados ao governo foi 5,9 – na pesquisa anterior, foi 6,0.




Fonte: G1