segunda-feira, 8 de setembro de 2014
“Estamos no limiar de uma nova independência”, afirmam Marina e Beto Albuquerque
Marina Silva, candidata à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, convocou a imprensa na tarde deste domingo (7), Dia da Independência, para chamar a atenção da população a respeito da campanha que o PT e o PSDB têm feito para instaurar na sociedade um clima de medo e de dúvidas motivadas pela disseminação de calúnias. “Chegamos a mais um momento histórico, onde podemos avançar em nossa independência, encerrando de vez e mandando para os arquivos da história o comportamento coronelista e patrimonialista que ainda domina o sistema político em nosso País”, disse.
Acompanhada de seu candidato a vice-presidente, Beto Albuquerque, Marina destacou que o Brasil vive um momento delicado, uma vez que partidos como PT e PSDB desrespeitam a sociedade ao tratá-la como massa de manobra a fim de preservar uma situação política marcada pela polarização.
“Hoje o nosso País está doente. Doente da sanha pelo poder que destrói a política e a desfigura como instrumento da sociedade para decidir seus rumos e fazer suas escolhas”, disse. Marina se referia, por exemplo, às mentiras relacionadas com a exploração do pré-sal: “As riquezas daí oriundas garantirão projetos estratégicos para o País, viabilizando significativos investimentos em saúde e educação”.
Na conversa com os jornalistas, Marina e Beto pediram solidariedade à sociedade brasileira por meio da doação de parte do tempo das pessoas interessadas em quebrar a onda de calúnias e o fim da hegemonia do poder que há 20 anos é dividido entre PSDB e PT. “Estamos pedindo doações na forma de tempo dedicado à divulgação de nossas propostas e compromissos nas redes sociais. Não vamos desistir do Brasil!”, afirmou a ex-senadora.
Beto falou sobre as denúncias que envolvem a Petrobras: “A reportagem da revista Veja (com denúncias de Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento e Refino entre 2004 e 2012) apenas menciona o nome de Eduardo Campos e não o relaciona a nenhum fato. Por isso, o PSB já requereu na Justiça o acesso ao processo a fim de conhecer seu conteúdo. Eduardo morreu por uma fatalidade e não deixaremos que ele morra novamente por leviandade. Nós repudiamos isso”.
Marina completou: “Queremos a verdade e, para a Petrobras, um quadro de dirigentes qualificados por suas competências profissionais. Na campanha eleitoral, sou caluniada e acusada de ser contra esse patrimônio do Brasil. Enquanto essa mentira é alardeada por todos os meios, a Petrobras é destruída pelo uso político, o apadrinhamento e a corrupção”.
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