segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Educação de qualidade para TODOS



Candidata à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva defendeu hoje, 22, a adoção de políticas públicas que corrijam a remuneração do professor brasileiro, apoiem sua qualificação continuada e ajudem a resgatar a vocação para o magistério. “Hoje, uma boa parte dos problemas que o Brasil enfrenta é a falta de uma visão estratégica para a educação brasileira, que nos possibilite ter uma educação que faça diferença na vida dos nossos jovens. Uma educação de qualidade para ricos e para pobres, em pé de igualdade”, afirmou. “Os professores precisam de formação continuada, os professores precisam ser valorizados simbólica e economicamente; os alunos precisam ser respeitados na suas demandas de aprender e os professores precisam, cada vez mais, ser trabalhados e aperfeiçoados”, frisou.

Na abertura da V Assembleia Geral Eletiva da Associação Nacional de Educação Católica (Anec), Marina deixou claro que seu compromisso com a educação pauta, mas também transborda sua atividade política. “Um dos meus sonhos, para quando me aposentar, é cuidar da educação de jovens e adultos e devolver aquilo que eu recebi indo para a escola somente aos 16 anos”, contou, lembrando dos incentivos ao estudo que a conduziram da alfabetização tardia até o nível superior. “Eu tinha pressa em fazer um programa de aceleração do conhecimento. A escola, quando trabalha com princípios e valores, faz diferença”.

Diante de uma platéia de educadores e dirigentes de escolas com orientação católica, Marina apresentou as premissas que sustentam seu programa de governo na área da educação e discutiu temas específicos, como a execução dos principais programas em andamento – segundo ela, sua equipe avalia como expandir o atendimento do Pronatec, por exemplo, de forma que o aluno possa fazer sua opção tendo a garantia de um ensino de qualidade, seja no profissionalizante, seja no instrumental. Acompanhada pela educadora Neca Setubal, coordenadora de seu Programa de Governo, a candidata também defendeu o aprofundamento da parceria com universidades e um diálogo mais estreito entre o setor público e privado.

“A educação de qualidade faz diferença na vida de um país, na vida de uma comunidade, na vida de uma pessoa, como fez na minha e de tantos outros que tiveram na educação a única fresta de oportunidade para poder ter uma janela para o mundo, reiterou. “Nossas crianças e nossos jovens não devem passar por frestas, devem passar por portas. Temos que valorizar o professor e respeitar o aluno, por isso defendemos uma educação integral”, disse a candidata.

Marina foi enfática ao eleger a educação como ferramenta para a redução das desigualdades, com um olhar especial para a realidade regional: em um país das proporções do Brasil, a política educacional ten de considerar as necessidades e desafios regionais, de modo a levar ensino de qualidade para todos, nivelando o acesso e o aprendizado por padrões mais elevados que os atuais. Segundo ela, a educação integral e em tempo integral, assim como a educação na idade certa, são compromissos inarredáveis de um governo seu.

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