Hoje, de acordo com dados do Banco Central (BC), quem mais toma dinheiro lá fora é o setor privado. Os empréstimos intercompanhias, por exemplo, saltaram 107% de 2010 até junho deste ano, passando de US$ 95 bilhões para US$ 197 bilhões. “Os juros para crédito de longo prazo aqui estão muito elevados, em média de 12% ao ano, então, é natural que as empresas busquem recursos no exterior, onde a taxa é de 2%”, explicou Roberto Luis Troster, ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, afirma, porém, que o risco cambial das empresas brasileiras é pequeno. “Não há exposição relevante à variação cambial de incorporações não financeiras”, disse ele.
Fonte: Correio Braziliense

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