Uma enxadada, uma minhoca. Os 12 anos de PT no poder banalizaram os escândalos de corrupção, as cifras milionárias envolvidas nos desvios de recursos parecem trocado, e nada intimida a turma sedenta por recursos públicos, nem mesmo a exploração da miséria alheia ou o receio de ser pego. É o que mostra uma reportagem de Robson Bonin da Veja desta semana.
A ONG Instituto Brasil funcionaria como uma espécie de banco para o PT baiano. É o que relata Dalva Sele, a presidente da instituição. Com recursos de convênios para a construção de casas populares, a ONG empregava militantes do partido e alimentava as campanhas. A cúpula do PT, segundo Dalva, era quem definia os que receberiam dinheiro. O dinheiro era sacado na boca do caixa e entregue para os candidatos diretamente, ou gasto na infraestrutura da campanha. Diz um trecho:
Na Bahia, não custa lembrar, o governador é do PT, Jaques Wagner, e é um dos estados que mais tem dependentes do Bolsa Família. O partido, afinal, adora a pobreza alheia, pois representa um prato cheio para seu populismo demagógico. Enquanto os pobres acreditavam nas promessas do partido e aguardavam suas casas, os recursos, segundo a denúncia, serviam para abastecer as campanhas que garantiriam a perpetuação no poder.
PT, o partido dos pobres? Não. O partido que explora os pobres para benefício próprio, isso sim!


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