terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Conheça os super poderes de Dilma… já entrando no ritmo Cristina Kirchner de sanidade



Depois de um certo tempo, governos bolivarianos começam a apelar ao ridículo. Mas calma, Dilma, a mídia aqui não está censurada ainda. Não oficialmente. Na Venezuela é fácil para Maduro, pois hoje ele pode acreditar em unicórnios e colocar a culpa pela violência no Homem Aranha. Mas é só por ter censurado a mídia que ele pode fazer isso impunemente.

Aqui no Brasil há um longo caminho pela frente, mesmo que eles estejam realmente se empenhando com todas as forças. Mas como temos a imprensa (mais ou menos) livre, Dilma não pode dar uma bandeira dessas.

Enfim, na página de Facebook dessa senhora, ela colocou uma imagem como se estivesse usando uma capa no dia da possa, com o banner “Super Dilma”. É exatamente esse que você vê neste post. Infantil, ridículo e patético.

O pior é ela se gabar de suas metas de inflação, que são vergonhosas. Veja o que ela diz (e justiça seja feita, quem posta lá é uma equipe, e não ela, obviamente):


SUPER DILMA

Mesmo com uma das maiores crises econômicas mundiais rolando, a presidenta Dilma e sua equipe econômica conseguem o mais importante para o povo: manter o emprego, a renda e ainda garantir a menor inflação média de um presidente em primeiro mandato desde o plano Real. Dilma teve 6,41%, pertinho de Lula com 6,65% e bem abaixo dos 7,39% de FHC.


Ela só se esqueceu de falar que a taxa mais alta de FHC se deve a uma transição para o governo Lula, quando o mercado entrou em pânico (a inflação chegou a 12%), o que também afetou o início do governo Lula. Ou seja, ela esconde informações para fingir ter o que comemorar. Exatamente como nos tempos de campanha.

Para piorar, ela omite que a inflação agora está em crescimento, quando a meta é de 4,5%. Ou seja, se FHC pegou uma inflação de 900% ao ano para reduzi-la a 7% no final de seu mandato, era de se esperar que ela ao menos entregasse o básico: uma inflação de menos de 5% ao mês.

Realmente, ela tem super poderes. O maior deles é fazer papel ridículo no momento de fantasiar uma realidade, sem se corar.





Por Luciano Henrique

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