terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

E você, vai ficar olhando, com cara de pateta, o País afundar no mar de lama?


Os depoimentos dos diretores ladrões da Petrobrás não deixam dúvidas: Lula e Dilma elegeram-se presidentes com dinheiro da corrupção. E não foi pouco, segundo Pedro Barusco, diretor da estatal. Nos últimos dez anos, o PT desviou da empresa 200 milhões de dólares para alimentar seus militantes políticos e promover a maior orgia de que se tem notícia com dinheiro público. E agora? Collor foi para o pelourinho porque não conseguiu justificar a compra de um carro Elba. Isso mesmo, um calhambeque da Fiat, que hoje custaria menos de 15 mil reais. Está na hora do Brasil ir às ruas para fazer valer a Constituição e pedir o impeachment da Dilma que a esquerda corrupta acusa de golpe. O fundamentalista Rui Falcão, presidente do PT, alardeia que são de direita os que pedem o afastamento da sua chefe. E quando a petezada derrubou o Collor era também de direita e golpista? Conversa fiada, gente. Governo corrupto tem que ser afastado. É legal e constitucional. E ponto.

Esta mesma esquerda de botequim, puxada por Zé Dirceu e Lula, organizou a oposição contra Collor. À frente do cordão dos indignados a OAB, de Marcelo Lavenere, a ABI de Barbosa Lima Sobrinho, a Igreja (progressista?) e os caras pintadas do líder estudantil Lindemberg Farias, senador, que depois se envolveria em atos de corrupção na prefeitura de Nova Iguaçu. Atrás do trio elétrico, a população estupefata com as acusações de que Collor não tinha como provar a compra da Elba, pedia o seu afastamento. A pressão e, diga-se de passagem, com certa dose de preconceito dos grandes jornais paulistas, levou o Congresso Nacional a votar pelo impeachment do colorido sob aplauso dos militantes petistas. O ato, legitimado pelo povo, só fortaleceu as instituições democráticas do país, até então em consolidação.

De lá pra cá, muito água rolou sob essa ponte. Zé Dirceu foi pilhado roubando. Acusado pelo STF de liderar uma quadrilha, viu-se enjaulado, orgulhoso de ser o presidiário mais famoso do país. Do comando do Gabinete Civil de Lula, de onde pretendia voar mais alto – chegar à presidência da república – terminou no presídio da Papuda com Delúbio Soares, tesoureiro do PT, & companhia. Agora, mais uma vez, aparece envolvido nas falcatruas do diretor Renato Duque, com quem manteve, segundo o Ministério Público, uma longa parceria estável na administração do cofre da Petrobrás.

O Tsunami de águas turvas e contaminadas já invadiu o Palácio do Planalto, onde a Dilma não consegue explicar como a Graciosa, sua amiga de fé, conseguiu derreter a Petrobrás, causando um prejuízo à empresa de 200 bilhões de reais. Na última década – pelo menos no governo do Lula – a Dilma deu as cartas no setor de Minas e Energia. Primeiro como ministra e presidente do Conselho da Petrobrás, e depois como mandachuva no Gabinete Civil. Se confessar que não sabia da bandalheira é a prova cabal da sua incompetência como executiva do governo. De qualquer forma, a exemplo do seu chefe, ela precisa negar o crime como atenuante às acusações que lhe são imputadas na venda da refinaria de Pasadena, no Texas, e de receber dinheiro sujo para a campanha presidencial.

Mesmo diante desse quadro desolador, Dilma continua rindo. Na foto publicada pelos jornais, ela está às gargalhadas com Lula na festa de aniversário do PT, mesmo diante dessa situação caótica: a economia desestabilizada. a inflação de janeiro, a maior dos últimos 12 anos, e as medidas de arrocho contra os trabalhadores que ela jurou de pés juntos (“nem que a vaca tussa”) que jamais faria. E para piorar a situação nomeia o senhor Aldemir Bendine, ex-presidente do BB, para chefiar a Petrobrás, que responde a processo no Ministério Público por emprestar R$ 2,7 milhões à socialite Val Marchiori, amiga de viagens, cuja garantia foi a pensão alimentícia dos filhos.

E agora, você ainda acha que a presidente, que faliu uma loja de R$ 1,99 em Porto Alegre tem condição de administrar o Brasil? Se acredita, por favor, quando for o último a sair apague a luz. Se ainda houver luz, claro.






Por Jorge Oliveira

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