quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O mau exemplo deseduca ainda mais o Brasil


O Brasil parece o paraíso dos péssimos exemplos que têm um efeito altamente deseducador e desagregador da sociedade. Corrupção sistêmica, políticos que mentem descaradamente e se locupletam com a coisa pública, juros extorsivos que viabilizam lucros recordes para bancos que batem recordes de lucros na base da usura contra os cidadãos e empresas são apenas fatos que ajudam a destruir o tecido social, inviabilizando a democracia e a cidadania.

Não faz bem para nenhum brasileiro ver uma "Presidenta" da República, que absolutamente não consegue presidir o País com a mínima competência, ser obrigada, todo dia, a fazer malabarismos verbais para fingir (para si mesma) que tem alguma importância. É um destruidor exemplo conviver com uma dirigente eleita, claramente, na base da ilegalidade de milhões desviados da corrupção que financiaram sua campanha - que a Procuradoria Geral da República ajuda, com mais um "desexemplo", impedindo que seja investigada e processada judicialmente.

Pior que Dilma, só a farsa do chefão Lula - que tenta posar de vítima, agora jogando a culpa de tudo de errado em alguns dirigentes do partido que sempre comandou pessoalmente, como se fosse um "sindicato", no melhor estilo centralizador de um $talinácio da Silva. Abalado psicologicamente pelo boneco Pixuleco, Lula só perde em "desexemplo" para seu "amigo" Marcelo Odebrecht.

O empreiteiro conseguiu angariar a ira dos simples mortais, nas redes sociais, com sua cínica declaração aos membros da CPI da Petrobras, quando descartou a possibilidade de fazer uma "colaboração premiada", a exemplo de outros réus nos processos da Lava Jato. Falando como Paí de Família (figura que deve servir de exemplo-base para qualquer um), Marcelo Odebrecht subverteu a ordem dos valores básicos da ética e da moral.

Teve a coragem de ponderar que tem valores dos quais não abrirá mão. Quando se esperava que o empreiteiro preso viesse com um exemplo edificante, Marcelo Odebrecht fez exatamente o contrário. Citando uma briga entre suas filhas, na qual uma delas praticou alguma bobagem, ele sugeriu um deplorável conceito que contraria a boa educação de uma criança: "Eu talvez brigasse mais com quem dedurou do que aquele que fez o fato”.

Foi assim que Marcelo Odebrecht vendeu a tese que agradou à Peletândia e comprovou por que ele merece a amizade sincera de pessoas com o nível moral de um Luiz Inácio Lula da Silva:

“Para alguém dedurar, ele precisa ter o que dedurar. Isso não ocorre aqui".
O péssimo exemplo de Odebrecht entra para a História do Brasil. E pt, infelicitações...




Por Jorge Serrão

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